Sucessos (S 17034) - (1969) - Belmonte e Amaraí

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Ave mensageira
Canto triste apaixonado igual ave prisioneira
Por que não me trás notícias oh! Pombinha mensageira
Canto triste apaixonado igual ave prisioneira
Por que não me trás notícias oh! Pombinha mensageira

Eu que sempre fui tão sincero já perdi toda a esperança
De tornar a ver aquela morena que não me manda lembrança
Eu que sempre fui tão sincero já perdi toda a esperança
De tornar a ver aquela morena que não me manda lembrança

É demais está ansiedade de rever minha querida
Para matar a saudade que eu carrego pela vida
É demais está ansiedade de rever minha querida
Para matar a saudade que eu carrego pela vida

Diga à ela por piedade que a amo loucamente
E que aqueles doces carinhos lembrarei eternamente
Diga à ela por piedade que a amo loucamente
E que aqueles doces carinhos lembrarei eternamente

Oh! Pombinha mensageira dê um fim no meu tormento
Vê se encontra aquela ingrata que esqueceu o juramento
Oh! Pombinha mensageira dê um fim no meu tormento
Vê se encontra aquela ingrata que esqueceu o juramento

E se ela tem novo amor, por favor, não me diga nada
Deixe eu vivendo nesta ilusão com a alma apaixonada
E se ela tem novo amor, por favor, não me diga nada
Deixe eu vivendo nesta ilusão com a alma apaixonada

Ao te perder
Ao te perder chorei tanto querida
E nunca mais tive prazer em minha vida
Este mundo agora é triste pra mim
Tu foste embora sofro tanto assim

Não me conformo em viver tão sozinho
Não me conformo em ter perdido o teu carinho
Não consigo esquecer-te por que sempre te quis
E em teus braços outro vive feliz

Todas cartas que tu me enviaste 
Guardarei como recordações
São lembranças de um feliz passado
Repleto de ilusões

O tropeiro
Sou um tropeiro e adoro esta vida, a gente vai para onde quiser 
Não tenho amores querência nenhuma, e nunca me prendo por uma mulher 
Ter liberdade um pingo de raça esta é a vida que sempre eu quis 
Tocando a tropa eu vou pelo mundo sorrindo e cantando sou muito feliz

Muitas mulheres formosas me querem quantas promessas de amor recebi 
Mas meu destino é vagar pelo mundo gostar de alguém eu jamais consegui

Sou um tropeiro e adoro esta vida, a gente vai para onde quiser 
Não tenho amores querência nenhuma, e nunca me prendo por uma mulher 
Ter liberdade um pingo de raça esta é a vida que sempre eu quis 
Tocando a tropa eu vou pelo mundo sorrindo e cantando sou muito feliz

Quando sozinho eu cruzo as campinas em minha longa jornada sem fim
Sigo pensando numa linda china que ficou longe chorando por mim

A hora do amor
A quanto tempo estou chorando todo dia toda hora
Tudo mudou de repente já não vivo como outrora
Meu amor está tão longe que até já me esqueceu
E o relógio lá da praça não se cansa de marcar
O tempo de sofrer, o tempo de esperar
Mas nunca ele bate a hora de amar

E deste modo solitário sem motivos pra viver
Vou seguindo o meu caminho só lembrando de você
Meu amor está tão longe que até já me esqueceu
E o relógio lá da praça se ela um dia escutar
Por certo entenderá que estou a lhe chamar
Pra viver outra vez, a hora de amar, a hora de amar, a hora de amar

Amor distante
Não posso ficar distante daquele amor que me pertenceu
Não consigo esquecer os ardentes beijos que foram meus
É triste viver ausente de alguém que a gente sentiu amor
E também ficou sofrendo talvez sentindo a mesma dor

Quem fez o que eu já fiz na certa sorri chorando por dentro
Procurando desta forma mostrar-se que não está sofrendo
Mas eu que em outros tempos deixei chorando meu grande amor
Me resta pegar o lenço e secar o pranto da minha dor

Ainda ontem
Ainda ontem te vi a chorar 
Por muito menos do que já chorei
Vejo que já começas-te a provar 
Da mesma dor que por ti já provei

Porém não penses que vivo a sorrir 
Destas lágrimas tolas que vejo cair
Também não penses que sou tão ruim 
Pra dizer que te vás chorar longe de mim

Mesmo que seja teu pranto fingido
Aqui tens um lenço de alguém comovido
Pode enxugar tuas lágrimas sim
Mesmo que elas não sejam choradas por mim

Uma noite não
Uma noite não eu as quero todas
Porque numa só noite não posso entregar-te todo o meu amor
Uma noite não fica para sempre
Por que se partires em meu peito deixa incontida dor

Estou inconformado em querer-te tanto
Sempre ao separar-nos me deixa chorando 
Uma noite não porque ao despertar-me
Quisera encontrar-te dentro dos meus braços te sentindo minha

Velha canoa
Velha canoa deslizando na correnteza
Vai carregando o sofrimento e a tristeza
De um coração de alguém que vivi amargurado
Que muito sofre por amar sem ser amado
Gotas de orvalho vão caindo de mansinho
Por entre as flores que nas margens vão crescendo
São como lágrimas de alguém que sem carinho
Que não suporta mais viver sempre sofrendo

Vai canoa, vai deslizando
A minha mágoa estou chorando
Distante da minha amada
Eu só vivo soluçando

Velha canoa sei que escuta o meu lamento
Que entre soluço devagar se perde ao vento
Atirei na água o caderninho em que escrevi
Os lindos versos que pra ela ofereci
Canoa amiga que das águas és companheira
Peça à essa onda e devolve os versos meus
Pois é a única lembrança que ficou
De um grande amor que terminou sem ter adeus

Vai canoa, vai deslizando
A minha mágoa estou chorando
Distante da minha amada
Eu só vivo soluçando 

Amor de artista
São horas tristes quando bem me lembro 
De te amar e não poder te ver 
Guardo a lembrança quando foste embora 
Minha alma chora longe do teu ser
São tantas lágrimas que por ti derramo 
Mas o teu nome não posso esquecer 

Nas horas longas de uma noite triste 
Só luto existe em meu coração 
Um pobre artista sem ter vitória 
Só tive a glória da tua traição 
São tantas lágrimas que por ti derramo 
Mas nunca, nunca te darei perdão

A voz do amor
Ouve esta canção querida 
Que eu cantarei por toda vida
Ouve meu coração a palpitar 
Ouve a voz do amor por ti chamar

Te amo meu amor, te quero minha flor
Te adoro meu doce bem eu te venero
Te amo meu amor, te quero minha flor
Te adoro meu doce bem eu te venero

Não vá embora
Por tudo eu peço meu amor não vá embora
Que não me deixe tão sozinho nesta vida
Você bem sabe que meu coração te ama
E eu não posso viver sem você queria

Os meus amigos por você me abandonaram
Eu não fiz conta porque a vida é assim
Até disseram tanta coisa a seu respeito
Queria mesmo afastar você de mim

Hoje porém que a paz está conosco 
Sem ter motivo você quer me abandonar
Eis a razão que eu suplico tanto, tanto
Não vá embora para mim não me acabar

Fica comigo nem que seja por piedade
Por seu maltrato minha morte não demora
Mostre que tem um coração dentro do peito
Fecha a porta e por favor não vá embora

Eterna saudade
Tão distante me encontro de ti, mas minha alma contigo ficou
Eu deixei somente lembrança e a saudade me acompanhou
A distância separa dois corpos, mas não separa dois corações
Viverás lembrando o passado viverei só de recordações
Viverás lembrando o passado viverei só de recordações

O destino não quis que eu tivesse nesta vida o teu grande amor
Mas a sorte obrigou-te a deixar-me e deixando em meu peito esta dor 
E agora nos resta somente longas horas de infelicidade
Pois terás uma eterna lembrança e eu terei uma eterna saudade
Pois terás uma eterna lembrança e eu terei uma eterna saudade

Músicas do álbum Sucessos (S 17034) - (1969)

Nome Compositor Ritmo
Ave Mensageira Neneco Norton - Vers: Belmonte Polca
Ao Te Perder Kennedy / M. Carr - Versão: Luiz De Castro Bolero
O Tropeiro Domínio Público / Adaptação: Capitão Furtado Corrido
A Hora Do Amor Pace / K. Reid / G Brooker / Versão: Geraldo Figueiredo Fox
Amor Distante Belmonte / George Ab Rasqueado
Ainda Ontem Bolinha / Luiz Carlos Paraná Marcha
Uma Noite Não Irene Pintor / Versão: João Borges Bolero
Velha Canoa Crisóstomo De Faria / Belmonte Polca
Amor De Artista Tonico / Tinoco Fox
A Voz Do Amor Cláudio De Barros / J. Barroso Guarânia
Não Vá Embora Edmilson Corrêa / Belmonte Fox
Eterna Saudade Belmonte / Amaraí / Marrequinho Rancheira
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