Belmonte E Miltinho (CLP 9124) - (1971) - Belmonte e Miltinho

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Quando voltarás
No doce murmurar da brisa
Mensagem de caricia 
Me vem esta canção
E sinto dentro de minha alma
Sua voz que meiga e calma 
Me fala ao coração

Você é toda minha esperança
Que vive em minha lembrança 
Que guardo dentro de mim
É o sol que alegra e ilumina
Esta paixão divina que sinto e não tem fim

O meu coração sofrendo está
Tua ausência é cruel amor quando voltará

Da tua imagem bela e pura
Ainda resta ternura
Que guardo do nosso amor
Lembranças e terna saudade
É a dor que me invade
Me faz um sonhador

Se um dia retornar querida
Verá a minha querida
E o céu eu lhe darei
No azul do céu entre as estrelas
Buscarei a mais bela
Eu lhe ofertarei

O meu coração sofrendo está
Tua ausência é cruel amor quando voltará

Seu adeus o motivo do meu pranto
Eu não quero ouvir falar em despedida
E nem dizer que não podemos continuar
Se você vai me deixar minha querida
Por favor, agora vamos nos amar

Com certeza amanhã a esta hora
Eu estarei sentindo falta de você
No amanhecer você precisa ir embora
E eu preciso procurar te esquecer

Ficarei aqui no meu apartamento
Te esperando até o fim dos dias meus
As recordações do nosso amor vivido
Será um poema do meu ser dos sonhos meus

Esta noite que você está comigo
Eu não penso que vou sofrer depois
Tenho agora os seus braços como abrigo
E um mundo de ventura pra nós dois

Se tivesse seu amor por recompensa 
Faria tudo pra evitar sua partida
Como não posso vou sofrer a dor imensa
De uma saudade bem maior que minha vida

"Querida eu queria que essa noite fosse perpétua pra nunca mais me afastar dos braços seus.
Mas o relógio já está quase anunciando à hora triste de ouvir o seu adeus.
Ah meu querido infelizmente eu terei que partir agora, mas antes que eu vá embora. 
Abraça-me sem demora eu preciso chorar. Não me diga adeus eu lhe peço,
pense no meu regresso porque breve irei voltar``

Ficarei aqui no meu apartamento
Te esperando até o fim dos dias meus
As recordações do nosso amor vivido
Será um poema do meu ser dos sonhos meus

Me equivoquei contigo 
Me equivoquei contigo com tua falsidade
Como nunca jamais alguém foi enganado
Te conheci na igreja, te olhei em silêncio
Deixando de rezar o que para mim é sagrado
Por teu rostinho meigo, por teu olhar singelo
Por tantas outras coisas fiquei apaixonado

Por que é triste a realidade foi meu destino
Que desilusão tão grande eu ter te conhecido
Só sabe Deus porque vieste em meu caminho

Me equivoquei contigo como se não soubesse
Que as minhas grandes mágoas foram meus amores
Me equivoquei contigo depois de tantos anos
De tantas amarguras e tantas decepções
Mas ao te ver na igreja o teu rostinho lindo
Começou brotar de novo um mundo de ilusões

Por que é triste a realidade foi meu destino
Que desilusão tão grande eu ter te conhecido
Só sabe Deus porque vieste em meu caminho
Me equivoquei contigo

Exaltação à minha terra
Oh Minas Gerais, oh Minas Gerais
Quem te conhece não esquece jamais
Oh Minas Gerais

Na minha terra no azul do infinito
O luar é mais bonito as estrelas brilham mais
Canto do Meio, pequeno berço querido
Pedacinho colorido do sul de Minas Gerais

Neste momento se eu pudesse embarcar
Hoje mesmo ia parar onde o pensamento alcança
Ia rever minha cidade mineira, minha terra hospitaleira 
Que não me sai da lembrança
Oh Minas Gerais
Ia rever lá no alto da colina 
A igrejinha pequenina onde eu ia rezar
Sentar na sombra da palmeira da pracinha
Onde a namorada minha sentava pra me esperar

Abraçaria meus companheiros de novo
Então saberia o povo que novamente voltei
E quando a noite com seu luar de prata
Ia fazer serenata para alguém que lá deixei
Oh Minas Gerais

Sinceramente esta é a realidade
Pois todos sentem saudade da sua terra querida
Nestes meus versos peço a Deus sem ter receio
Lá no meu Canto do Meio quero findar minha vida

Emocionado fiz esta canção singela
Mesmo não sendo tão bela expressei o que senti
Deus poderoso, Oh Senhor Onipotente
Abençoai aquela gente e o lugar onde nasci
Oh Minas Gerais, oh Minas Gerais

Mãezinha, escreva-me
Mãezinha se tu soubesses o que eu sinto nesta hora
Aqui na grande cidade a saudade me devora
Mãezinha peço chorando outra carta sem demora
Meu coração só se acalma lendo as cartas da senhora

Mãezinha escreva contando como vai sua saúde
Eu vivo preocupado e os recados não me iludem
Mãezinha se até agora não voltei porque não pude
Vou indo bem nos estudos só no trabalho é quietude

Mãezinha todas as noite eu rezo com devoção
Seus conselhos não esqueço reconheço a obrigação
Mãezinha não se preocupe só preciso de oração
Jamais na vida mãezinha magoarei seu coração

Mãezinha te peço agora faça-me um grande favor
Diga-me pra minha querida que a amo com ardor
Mãezinha receba um beijo deste filho com fervor
Eu peço à Deus que a proteja minha mãe meu grande amor

Moreninha encantadora
Não me olhe moreninha com olhar de sedutora
Porque assim me martiriza moreninha encantadora
Teu corpinho é delicado teu semblante me fascina
Deixa a gente apaixonado minha linda moreninha

Eu te quero tanto precisa saber
Ouvi o meu canto vai me entender
É o teu encanto que me faz viver
Juro que te quero e vou ser sincero até morrer

Meu amor é verdadeiro acredite vida minha
És o meu amor primeiro minha linda moreninha
O dia que não te vejo passo horas sofredoras
Delirando por teus beijos moreninha encantadora

Eu te quero tanto precisa saber
Ouvi o meu canto vai me entender
É o teu encanto que me faz viver
Juro que te quero e vou ser sincero até morrer
Juro que te quero e vou ser sincero até morrer

Faz um ano
Se eu pudesse te contar 
Como eu sofro noite e dia
Se eu soubesse onde estás
Ao teu lado eu voltaria
Faz um ano que eu choro noite e dia
Faz um ano que eu padeço
De saudade vida minha

Ainda existe a palmeira
Lá na gruta três Marias
Tua sombra nosso abrigo
Nos domingos de tardinha
No tronco da palmeira já está se apagando
Os versos de amor que escrevemos
Dentro de um coração

Mais um dia que se acaba
Outra noite que aproxima
Um suspiro que anuncia
Outra lágrima perdida
Faz um ano que eu choro noite e dia
Faz um ano que eu padeço
De saudade vida minha

Da vida nada se leva
Quando estou viajando cruzando campos e serras 
Meu coração se alegra se passo por minha terra
O rincão é mais florido a natureza é mais bela
Gosto de minha querência por ser risonha e florida
Onde vive em criança a minha infância querida
Não sai de minha lembrança aquela gente amiga

Vamos sorrir e cantar quem está triste se alegre
A nossa vida é curta do mundo nada se leva
A nossa vida é curta do mundo nada se leva

Vida triste ou vida alegre a vida do cancioneiro
Sorrindo às vezes com mágoa cantando com desespero
Bebendo de todas águas do nosso chão brasileiro
Sendo triste ou sendo alegre eu adoro minha lida
Cantando que conheci a minha prenda querida
Viverá sempre comigo pro resto de minha vida

Vamos sorrir e cantar quem está triste se alegre
A nossa vida é curta do mundo nada se leva
A nossa vida é curta do mundo nada se leva

Oração da minha amada 
Se eu pudesse esquecer doce amada minha
Aqueles dias felizes que não voltam mais
Se eu pudesse arrancá-la do meu pensamento
Talvez teria minh’alma um pouco de paz

O meu coração que é alegre hoje vive triste
Por que Deus a levou bem longe daqui, meu amor
Agora para mim nada mais existe 
Só me resta chorar esta grande dor

Amor onde tu estas
Jamais vou me esquecer
Amor se não voltar jamais
Senti só me resta morrer 

Estas nas coisas tristes e em tudo que é belo
Te sinto na brisa suave que canta ao passar meu amor
Te vejo no céu divino cheio de estrelas
Te guardo na solidão do meu coração 

Amor onde tu estas
Jamais vou me esquecer
Amor se não voltar jamais
Senti só me resta morrer 

Brasil, caboclo exportação
Um, dois, três
Laia laia......laia laia...
Laia laia......laia laia...

Meu amigo caboclo do sertão brasileiro
Preste atenção nestes versos que eu fiz
Você planta na terra alimento o mundo inteiro
O seu braço direito caboclo do meu país

Cada dia que passa o Brasil vai crescendo
No estrangeiro o sucesso agora é o Brasil
Você planta caboclo depois vai colhendo
Aproveita caboclo que hoje tem céu de anil

Laia laia......laia laia...
Laia laia......laia laia...

Meu amigo caboclo não perca a esperança
Sua vida tão cedo vai modificar
O progresso virá trazendo a abonança
Em seu rancho distante vai o conforto chegar

Hospitais e escolas estradas cruzando o sertão inteiro
O Brasil exportando que nasce de um solo bem brasileiro
Caboclo dos braços fortes meu amigo e meu irmão
Que Deus lhe ajude por tudo que faz pela nossa nação

Laia laia......laia laia...
Laia laia......laia laia...

Sonhos perdidos
Já brotaram de novo as roseiras
Junto á fonte do velho jardim
Onde fizeste um juramento
Só foi fingimento e teve seu fim

Quantas juras de amor lhe fizeste
Iludido eu acreditei
Foram todos meus sonhos perdidos
Fiquei esquecido de quem tanto amei

Mas os anos que passaram foram
Transformando tudo em grande dor
O meu pobre coração hoje chora teu amor
Recordando os momentos felizes junto dessas flores
Nós dois juntinhos cheios de carinhos
Falamos de amores esquecendo a dor

Ao voltarem as noites de inverno
E a neblina cobriu o jardim
A tristeza irá me matando
Estarei chorando esperando meu fim

Não importa que tenha esquecido
O carinho que um dia te dei
São lembranças de um amor vivido
Que embora perdido hoje recordei

Mas os anos que passaram foram
Transformando tudo em grande dor
O meu pobre coração hoje chora teu amor
Recordando os momentos felizes junto dessas flores
Nós dois juntinhos cheios de carinhos
Falamos de amores esquecendo a dor

Vera Lúcia
Esta noite está calma e tão linda
Está repleta de luz e calor
Mas para mim a tristeza é infinda
Porque não posso encontrar meu amor

Eu já mandei publicar o seu nome 
E como premio ofertarei alto preço
Pus em manchete o meu telefone
Meu escritório e meu endereço

Se alguém encontrá-la na cidade
Por gentileza me avise com urgência
Eu preciso pedir a Vera Lúcia
Pra ela volta à minha residência

Já fiz de tudo para encontrá-la 
Já fui até ao plantão de polícia
Já fui na casa das amigas dela
Mas nem assim consegui noticias

Disquei ao centro zero zero dois
Pedi informes à telefonista
E a resposta me veio depois
O nome dela não consta na lista

Se alguém encontrá-la na cidade
Por gentileza me avise com urgência
Eu preciso pedir a Vera Lúcia
Pra ela volta à minha residência

"Verinha, meu bem se por acaso estiver ouvindo este disco 
Preste atenção nos meus versos por favor,
Ouça o lamento o desespero de um homem 
É a saudade que vai matando um coração quando perde um grande amorâ€

Se alguém encontrá-la na cidade
Por gentileza me avise com urgência
Eu preciso pedir a Vera Lúcia
Pra ela volta à minha residência

Músicas do álbum Belmonte E Miltinho (CLP 9124) - (1971)

Nome Compositor Ritmo
Quando Voltarás Belmonte / J. Garcia Polca
Seu Adeus É Motivo De Meu Pranto Jacó / Jacozinho Bolero
Me Equivoquei Contigo J. A Gimenes - vers : W. S. Dantas Fox
Exaltação À Minha Terra Luiz de Castro Rimto Jovem
Mãezinha Escreva-me Miltinho Rodrigues Milonga
Moreninha Encantadora Belmonte / Felisbino Polca
Faz Um Ano Miltinho Rodrigues Rancheira
Da vida Nada Se Leva Belmonte Carrilhão
Oração À Minha Amada E. Martines / E . A Baez - vers : Belmonte Guarânia
Brasil Caboclo Exportação Miltinho Rodrigues Jovem
Sonhos Perdidos Belmonte / J. Garcia Valsa
Vera Lúcia Miltinho Rodrigues / Benedito Seviero Corrido
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