Meu Carro É Minha Viola (CH 3034) - (1962) - Tião Carreiro e Carreirinho

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Dentre as duplas sertanejas que prestigiam nossa música regional, destacam-se Tião Carreiro e Carreirinho, que acabam de gravar este novo microssulco para a Chantecler. Tião Carreiro ou José Dias Nunes (seu nome de batismo), é mineiro de Montes Claros, onde nasce à 13 de dezembro de 1934, mas foi criado no estado de São Paulo. Durante alguns anos foi lavrador na Fazenda São Paulo. A música sempre foi seu fraco. Quase todas as noites cantarolava com seus amigos os sucessos populares. Em 1948 transferiu-se para a cidade de Valparaíso, onde formou a primeira dupla: Zezinho e Lenço Verde, e estreou na rádio local. No entanto, como profissional, aconteceu em Araçatuba. Em 1954 pôde concretizar seu velho sonho, através da oportunidade que lhe ensejou o Senhor Teddy Vieira, para gravar. Aliás, foi Teddy Vieira que lhe deu a alcunha de Tião Carreiro. Conhecendo Carreirinho em 1958, surgiu então a nova dupla: Tião Carreiro e Carreirinho. Adauto Ezequiel, Carreirinho, iniciou sua carreira em 1942, num circo na cidade de Sorocaba. Nasceu em 15 de outubro de 1921, no bairro de Oleo, município de Bofete, cidade próxima de Botucatu, São Paulo. Cantou em público pela primeira vez, quando do seu recebimento de seu diploma no grupo escolar. Ao invés de recitar um Castro Alves ou Casimiro de Abreu, interpretou uma moda de viola de sua própria autoria. Em 1946 veio para São Paulo, empregou-se como pedreiro até que surgisse uma oportunidade na rádio. Conseguiu ingressar na Record em 1947, onde atuou durante dez anos. Em 1958 formou ao lado de Tião Carreiro e para gáudio de seus fãs e admiradores, Tião Carreiro e Carreirinho, ei-los novamente reunidos neste magnífico microssulco, interpretando 14 páginas da nossa melhor música regional, quase todas de sua autoria própria. A fim de atender seus fãs e ouvintes que desejam saber a razão dos seus nomes Tião Carreiro e Carreirinho, Carreirinho fez a moda Meu Carro É Minha Viola, que dá título ao disco.

O Beijo
O beijo que significa o beijo
É pra matar o desejo nascido de uma paixão
Paixão que quer dizer a paixão
Quer dizer uma loucura em seu coração

Beijo todo então se desvanece 
De um beijo ninguém se esquece quando é grande seu amor
Eu perdi um amor no passado 
Fiquei desesperado hoje sou um sofredor

Muitos boêmios em altas madrugadas 
Loucos de amor levam a vida a beber
Lembrando um beijo de sua doce amada
Bebem e cantam pra esquecer

Vocês que ouvem estas minhas estrofes
Se notar que sentimento tem
Vê se então que foram escritas 
Por um daqueles boêmios também

Muitos boêmios em altas madrugadas 
Loucos de amor levam a vida a beber
Lembrando um beijo de sua doce amada
Bebem e cantam pra esquecer

Vocês que ouvem estas minhas estrofes 
Se notar que sentimento tem
Vê se então que foram escritas 
Por um daqueles boêmios também

Adeus São Paulo
Adeus São Paulo, adeus meus pais
Vou-me embora pra Goiás e talvez não volte mais 
Vou-me embora pra Goiás e talvez não volte mais 

Dois corações que se amam viver longe não convém
O meu amor foi-se embora preciso partir também
Vou fazer despedida daqui para muito além
Adeus São Paulo querido sigo no primeiro trem, adeus

Adeus São Paulo, adeus meus pais
Vou-me embora pra Goiás e talvez não volte mais 
Vou-me embora pra Goiás e talvez não volte mais

Minha mãe quando eu partir não chore tanto eu lhe peço
Não vivo sem meu amor francamente eu me confesso
Sei que a goianinha chora aguardando o meu regresso
Por isso eu deixo São Paulo e para sempre eu me despeço, adeus

Adeus São Paulo, adeus meus pais
Vou-me embora pra Goiás e talvez não volte mais 
Vou-me embora pra Goiás e talvez não volte mais

Quando o pensamento vai onde a vista não alcança
Coração sofre demais no peito a saudade avança
Dois amores quando é sincero sofre e não perde a esperança
Quanto mais nós que se ama desde o tempo de criança

Adeus São Paulo, adeus meus pais
Vou-me embora pra Goiás e talvez não volte mais 
Vou-me embora pra Goiás e talvez não volte mais

Minha mãe me deu conselho pra desistir do meu bem
Sei que não resistirei vê-la nos braços de alguém
Cada um tem sua cruz sem ela não vai ninguém
Porque quem tem amor sofre quem não tem sofre também

Boi Cigano
Na cidade de Andradina com a boiada eu fui chegando
Eu tava só com seis peões oitocentos bois nos vinha tocando
Com esse gadão de raça naquela praça eu fui atravessando
O ponteiro ia adiante com o berrante ia repicando

No meio dessa boiada eu levava um boi por nome Cigano
O mestiço era valente por onde andava fazia dano
Ganhei o boi de presente na negociada dos cuiabanos
Já vinha recomendado pra ter cuidado com esse tirano

O comprador desse gado na estação já estava esperando 
Pra fazer o pagamento depois do embarque dos cuiabanos
Soltei os bois na mangueira e gritei pros peões já podem ir embarcando
Embarcamos os pantaneiros e no mangueiro ficou o Cigano

Chegou naquela cidade o grande circo sul africano
Uns homens com o proprietário a respeito do boi tava comentando
Insultou-me numa briga do leão feroz e do cuiabano
Bati vinte mil na hora e jogos por fora estava sobrando

O circo tava lotado e dado momento estava chegando
Quando as feras se encontraram eu vi que o mundo ia se acabando
Uns gritavam de emoção e outros de medo estavam chorando
Em vinte minutos o leão assentou no chão e ficou urrando

O leão é o rei das feras na selva ele é o soberano ai, ai
Com sentimento seu dono entregou o trono pro meu Cigano ai, ai

Coração Do Brasil
São Paulo tem fama e todo mundo diz
Que é a maior potencia do nosso país
O seu interior conhecer eu quis
Viajei todo o estado e fui muito feliz

Campinas, Barretos e Mogi das Cruzes
Brotas e Atibaia, Santos e Queluz
Indústria paulista que tudo produz
É a estrela que brilha e o mundo seduz

Taubaté, Jaú, Bauru, Bananal
Ribeirão Preto, Itu, Palmital
Pirassununga e Jabuticabal
Paraguaçu, Sorocaba, Pinhal

Piraju, Olímpia e Araçatuba
São Roque, Pompéia, Rio preto, Andatuba
E Rancheiraria, Marília, Ubatuba
E Araraquara e Caraguatatuba

Jundiaí, Lorena, Prudente, Rio Claro
Santo Anastácio, Avaré, Santo Amaro
Franca, Ourinhos, Bragança e Amparo
Botucatu que meus pais se criaram

São Carlos, Limeira, Lins e Jampeiro
Piracicaba, Bofete, Cruzeiro
Tem Casa Branca, Pequeti, Barreiros
Itapetininga, Bernardes e Mineiros

Santa cruz do Rio Pardo e São Sebastião
Caçapava, Itápolis e Promissão
Batatais, Bebedouro e Cubatão
São José dos Campos e outros povoação

O estado de São Paulo é ver uma nação
Tanto em riqueza e população
Por isso que eu digo com muita razão
Do rico Brasil São Paulo é o coração

Viva Quem Ama
Que morena tão bonita do rostinho encantador
Cabelo preto ondulado e olhos negros matadores
Tem a boquinha pequena parece um botão de flor
Onde eu quero dar um dia um longo beijo de amor

Desde o dia que eu te vi me tornei um sofredor
Meu coração não resiste tantas pancadas de dor
Mas se um dia eu conseguir conquistar o seu amo
Quero cair nos seus braços como sereno na flor

Eu vou lhe mandar uma carta por um lindo beija-flor
Contando minhas notícias onde eu sou morador
Este cuitelo mimoso vai ser o nosso portador
Que vai levar pra você minhas mensagens de amor

O fogo quando se apaga na cinza fica o calor
Dois amores quando se apartam no coração fica a dor
A perdiz anda no campo descalça pisando em flor
Dizendo viva quem ama, morra quem não tem amor

Triste Caminho
Hoje ela vive distante tudo entre nós acabou
Do nosso amor o que restou a saudade que ficou
Tantos carinhos eu lhe dei em troca deu-me a traição
Seguindo a estrada de espinho da ingrata perdição

Embora eu sofra muito por amar uma fingida
Mesmo assim eu não te esqueço um instante em minha vida

Vives vagando pro mundo sente na vida o cansaço
Quem teve grande aventura hoje só resta o fracasso
Segue seu triste caminho na miséria sem guarida
Quem iludiu meu amor foi as colegas perdidas

Embora eu sofra muito por amar uma fingida
Mesmo assim eu não te esqueço um instante em minha vida

Remorso
Eu perdi um amor para sempre para sempre a saudade ficou
E o remorso reside em meu peito que o ingrato destino causou
Eu confesso fui mesmo o culpado dei o desprezo sem a merecer
Eu bem sei que morreu por amor mas deixou-me uma dor que me faz sofrer
Não suporto meu desespero que estou vivendo no mundo do além
O remorso é meu companheiro ela morreu por mim morrerei também
 
Certo dia deitada em seu leito viu que a morte a vinha buscar
Me chamou nessa hora tão triste pra aliança de novo entregar
Morreu com a mão esquerda fechada colocada sobre o coração
Quando abrimos vi que era o retrato que eu tinha lhe dado como recordação
Não suporto meu desespero que estou vivendo no mundo do além
O remorso é meu companheiro ela morreu por mim morrerei também

Terra Roxa
Um grã-fino num carro de luxo parou em frente de um restaurante
Faz favor de trocar mil cruzeiros, afobado ele disse para o negociante
Me desculpe que eu não tenho troco, mas aí tem freguês importante
O grã-fino foi de mesa em mesa e por uma delas passou por diante
Por ver um preto que estava almoçando num traje esquisito num tipo de andante
Sei dizer que o tal mil cruzeiro ali era dinheiro para aqueles viajantes, ai, ai

Negociante falou pro grã-fino esse preto eu já vi tem trocado
O grã-fino sorriu com desprezo o senhor não tá vendo que é um pobre coitado
Com a roupa toda amarrotada e um jeito de muito acanhado
Se esse cara for alguém na vida então eu serei presidente do estado
Desse mato aí não sai coelho e para o senhor fico muito obrigado
Perguntar se esse preto tem troco é deixar o caboclo muito envergonhado, ai,ai

Nisso o preto que ouviu a conversa chamou o moço de um educado
Arrancou da guaiaca um pacote com mais de umas cem cor de abóbora embolado
Uma a uma jogou sobre a mesa me desculpe não lhe ter trocado
O grã-fino sorriu amarelo, na certa o senhor deve ser deputado
Pela cor avermelhada essas notas parece dinheiro que estava enterrado
Disse o preto não arregale o olho é apenas um restolho do que eu tenho empatado, ai, ai

Estas notas vermelhas de terra é de terra pura amassa-pé
Foi aonde eu plantei a sete anos duzentos e oitenta mil pés de cafés
Essa terra que a água não lava que sustenta o Brasil de pé
Você estando montado nos cobre nunca falta amigo e algumas mulheres
É com elas que nós importamos os tais cadilak, ford, chevrolet
Pra depois os mocinhos grã-finos ficar se exibindo que nem coronel, ai, ai

O grã-fino pediu mil desculpas rematou meio desenxabido
Gostaria de arriscar a sorte onde está esse imenso tesouro escondido
Isso é fácil respondeu o preto se na enxada tu for sacudido
Terra lá é a peso de ouro e o seu futuro estará garantido
Essa terra é abençoada por Deus não é propaganda lá não fui nascido
É no estado do Paraná aonde que está meu ranchinho querido, ai, ai

A Viola E O Violeiro
Tem gente que não gosta da classe de violeiro
No braço desta viola defendo os meus companheiros
Pra destruir nossa classe tem que me matar primeiro
Mesmo assim depois de morto ainda eu atrapalho
Morre o homem e fica a fama e minha fama dá trabalho

Todos que nascem no mundo tem seu destino traçado
Uns nascem pra ser engenheiro outros pra ser advogado
Eu nasci pra ser violeiro me sinto bastante honrado
De tanto pontear viola meus dedos tão calejados
Sou um violeiro que canta para vinte e dois estados

Viva o povo mineiro cantador de recortado
Também viva os gaúcho que no xote e respeitado
Viva o violeiro do norte que só canta improvisado
Goiano e paranaense cantam tudo bem cantado
Viva o chão de Mato Grosso que é o berço do rasqueado

Representando São Paulo este pagode é um recado
A música dos estrangeiros quer invadir nosso mercado
Vamos fazer uma guerra cada violeiro é um soldado
Nossa viola é a carabina e o nosso peito é um trem blindado
A viola e o violeiro é que não pode ser derrotado

Minha História
Faço questão de revelar a minha história
Porque tem outras que parece com a minha
Tenho meu lar o meu reinado de gloria
E uma esposa com preceito de rainha

Mas no entanto surge agora me minha vida
A criatura que outra hora não me quis
Humildemente confessou arrependida
Francamente tive dó da infeliz

Contou-me toda sua vida de amargura
E de joelhos implorou o meu perdão
Quando narrava sua triste desventura
Sinceramente me cortou o coração

Disse que ainda alimentava esperança
Que eu pudesse lhe tirar desse amargor
Porém notando em minha mão a aliança
Compreendeu que não teria meu amor

Eu tenho pena de lhe ver no sofrimento
Mas no momento nada mais posso fazer
Estou ligado ao sagrado juramento
E me orgulho de cumprir o meu dever

Desiludida já não tem mais compostura
Embriagada se arrasta pelo chão
Isto acontece para toda criatura
Que se atira nesse mundo de ilusão

Meu Carro É Minha Viola
Perguntaram se algum dia eu fui carreiro
Não senhor muito menos meu parceiro
É bastante diferente o nosso nome verdadeiro
Tião Carreiro e Carreirinho é apelido de violeiro
Nós dois não somos irmãos é somente companheiro
Na viola nós ponteia uma semana um ano inteiro, ai, ai

Nosso carro nós não toca nas estradas
Só nas festas no meio das morenadas
A viola é nosso carro e as cordas é nossa boiada
São cinco juntas de boi e muito bem combinadas
A nossa vida carreira é uma vida delicada
O carro que nós correia é a viola bem afinada, ai, ai

As cordas finas é os primeiros boi de guia
E as segundas são os bois da sob-guia
Vem a prima e a requinta na puxada bem macia
A toeira é os bois de coice com a sua companhia
Canotilho é o cabeçalho os bois de mais garantia
Quando puxa todas juntas até o corpo se arrepia ai, ai

Nosso carro nós trás muito conservado
Nós carreia com jeito e muito cuidado
Tem dias que canta alegre outros dias amargurado
As vez canta por prazer muitas vezes obrigado
O cocão é o nosso peito num dueto apaixonado
Nessa hora de trabalho eu deixo a tristeza de lado, ai, ai

Falsa Ilusão
Quando fui moço fui feliz e fui querido
Trazia sobre o peito um famoso violão
Bonita voz era muito divertido
Mas era iludido pela falsa ilusão

Já fui casado tive um lar, tive dinheiro
Hoje eu me encontro nesta triste situação
Eu perdi tudo até meus companheiros
Somente não perdi a triste recordação

Em altas horas se desaparece a lua 
Vem a triste madrugada com a triste solidão
Damas da noite passeando pela s ruas
Se ouve nos caberes soando triste um violão

De bar em bar vou afogando minhas mágoas
Bebendo pra aliviar este pobre coração
Eternamente tenho os olhos rasos d’água
Por rever este ambiente que foi minha perdição

Saudade De Minha Terra
Ah tarde tão linda e serena
O sol vai se escondendo por dentro dos montes lindos verdejantes
A noite descia tão leve
Seus astros que brilhavam sobre seu céu tão lindo e tão azulante
As horas caladas da noite
Nenhuma viva alma estava vagando as ruas da cidade
Ah não será a lua que nos acompanha 
Por de trás de tão altas montanhas para mim era a felicidade

Ah quanta saudade da minha terra 
É muito cedo para me esquecer 
E quando me lembro das serenatas
Só tenho angustias que me faz sofrer

Ah quanta saudade dos velhos amigos
Daquele tempo com tanta harmonia
Só quando meu corpo for à sepultura
Mesmo assim talvez não esqueceria

Riqueza Do Brasil
Por ser um bom patriota trago o Brasil no meu coração
Embora sou sertanejo vou fazer a explicação
Para o homem da lavoura que é o espelho da nação
E ainda não conhece a riqueza desse torrão

Começando do Amazonas que é o maior estado
Na produção da borracha a Amazonas está separado
Pará produzir a castanha, o Maranhão é falado
Lá produz a carnaúba que garante o seu mercado

Piauí produz babaçu, Ceará produz a banana
Rio Grande do Norte o maçal, Pernambuco produz a cana
Paraíba fibra boa, Alagoas ninguém se engana
É terra de bom produto, seus coqueiros são bacanas

No Sergipe o sal gema é a produção principal
Aí além do petróleo produz o coco e o cacau
E na produção de queijo lembramos Minas Gerais
Minas é um grande estado de riquezas minerais

O estado Espírito Santo e do Rio de Janeiro é bom
Produz a cana e o açúcar arroz e o milho algodão
O estado da Guanabara é o casula da nação
Santa Catarina é o trigo, sua melhor produção

Goiás produz muito arroz além do fumo e feijão
Pela criação de gado Mato Grosso é o campeão
Criou Rio Grande do Sul da uva e o vinho bom
Paraná café e vinho, São Paulo é o rei da nação

Músicas do álbum Meu Carro É Minha Viola (CH 3034) - (1962)

Nome Compositor Ritmo
O Beijo Carreirinho Tango
Adeus São Paulo Tião Carreiro / Carreirinho Pagode
Boi Cigano Tião Carreiro / P. Carreiro Moda De Viola
Coração Do Brasil Carreirinho Rasqueado
Viva Quem Ama Carreirinho Cururú
Triste Caminho Tião Carreiro Valsa
Remorso Carreirinho Toada
Terra Roxa Teddy Vieira Moda De Viola
A Viola E O Violeiro Tião Carreiro / Lourival Dos Santos Pagode
Minha História Nonô Basílio / Tião Carreiro Tango
Meu Carro É Minha Viola Carreirinho / Mozart Novaes Cururú
Falsa Ilusão Pimentel Samba Canção
Saudade De Minha Terra Tião Carreiro / Mário Guido Angeli Valsa
Riquezas Do Brasil Tião Carreiro / Zorinho Balanceado
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