Zé Carreiro E Pardinho - 78 RPM 1960 (CABOCLO CS-352) - (1960) - Zé Carreiro e Pardinho
Pai João
Caminheiros que passar naquela estrada
Vê uma cruz abandonada como quem vai pro sertão
Há muito anos neste chão foi sepultado
Um preto velho e erado por nome de Pai João
Pai João na fazenda dos coqueiros
Foi destemido carreiro querido do seu patrão
Sua boiada o Chibante e o Brioso
No morro mais perigoso arrastava o carretão
Numa tarde Pai João não esperavaÂ
Que a morte lhe rondava lá na curva do areião
E numa queda embaixo do carro caiu
Do mundo se despediu preto velho Pai João
Caminheiros aquela cruz do caminho
Já contei tudo certinho a história do Pai João
Resta saudade daquele tempo que foi
Do velho carro de boi no fundo do mangueirão
Ambiciosa
Ontem quando amava e queria,
Você não correspondia só me fazia chorar
Hoje já está tudo terminado
Não tem mais seu namorado juro nunca mais lhe amar
Entenda que fiz um papel de homem
Sem conhecer dei-te o nome você ambiciosa aceitou
Hoje mudou todo de repente
Não sofro vivo contente entre nós tudo acabou
Hoje mudou todo de repente
Não sofro vivo contente entre nós tudo acabou
Nada só levaste uma lembrança
Aquelas lindas crianças de mim tem recordação
De ti ganhei somente um prêmio
De tornar-me rei dos boêmios no templo da perdição
Boêmia está será minha vida
Só nos copos de bebidas da minha mente não sai
Sofrendo serás a minha vingança
Verá naquelas crianças o meu retrato de pai
Sofrendo serás a minha vingança
Verá naquelas crianças o meu retrato de pai
Músicas do álbum Zé Carreiro E Pardinho - 78 RPM 1960 (CABOCLO CS-352) - (1960)
Nome | Compositor | Ritmo |
---|---|---|
Pai João | Zé Carreiro / Tião Carreiro | Toada balanço |
Ambiciosa | Zé Carreiro | Tango |