Rei Dos Boiadeiros (CHANTECLER 211405659) - (1984) - Tonico e Tinoco
Na Beira Da Tuia
Na beira da tuia oi que baile bomÂ
Na beira da tuia eu ganhei teu coraçãoÂ
Na beira da tuia oi que baile bomÂ
Na beira da tuia eu ganhei teu coração
Baile na beira da tuia é a festa do sertãoÂ
Morena dos olhos verde que prendeu meu coraçãoÂ
Na beira da tuia oi que baile bomÂ
Na beira da tuia eu ganhei teu coraçãoÂ
Na beira da tuia oi que baile bomÂ
Na beira da tuia eu ganhei teu coração
Baile na beira da tuia é o baile no terreiroÂ
Alegria da fazenda e o viva pro fazendeiro
Na beira da tuia oi que baile bomÂ
Na beira da tuia eu ganhei teu coraçãoÂ
Na beira da tuia oi que baile bomÂ
Na beira da tuia eu ganhei teu coração
O baile de fim de ano é o baile da aleluiaÂ
Conheci Maria Rosa no arrasta pé da tuia
Sul De Minas Gerais
Rever a terra encantada de quem não esquece maisÂ
É a mente cansada que poluÃda me fazÂ
É a paz que me espera no sul de Minas Gerais
Qualquer dia desse me mando pra Minas GeraisÂ
Qualquer dia desse me mando pra Minas GeraisÂ
É carro, gente e buzina aumenta cada vez maisÂ
Depois de um trabalho duro até o fim do dia fazÂ
É a paz que me espera no sul de Minas Gerais
Qualquer dia desse me mando pra Minas GeraisÂ
Qualquer dia desse me mando pra Minas GeraisÂ
Vencido pelo progresso eu digo não posso maisÂ
Me mando pro campo verde pra fazenda do meu paiÂ
É a paz que me espera no sul de Minas GeraisÂ
Qualquer dia desse me mando pra Minas GeraisÂ
Qualquer dia desse me mando pra Minas GeraisÂ
Olhos Pretos
Essa morena não sei o que ela temÂ
Morena dos olhos pretos faz a gente querer bemÂ
Essa morena não sei o que ela temÂ
Morena dos olhos pretos faz a gente querer bemÂ
Morena dos olhos preto com olhos muito ligeiroÂ
Cuidado com essa morena seu olhar é traiçoeiroÂ
Essa morena não sei o que ela temÂ
Morena dos olhos pretos faz a gente querer bemÂ
Essa morena não sei o que ela temÂ
Morena dos olhos pretos faz a gente querer bemÂ
Olhos verdes são ligeiros o azul lindo tambémÂ
O castanho me domina olhos preto me quer bemÂ
Essa morena não sei o que ela temÂ
Morena dos olhos pretos faz a gente querer bemÂ
Essa morena não sei o que ela temÂ
Morena dos olhos pretos faz a gente querer bemÂ
Eu roubei uns olhos pretos e guardei no coraçãoÂ
E plantei mais um ranchinho colorindo meu sertãoÂ
Essa morena não sei o que ela temÂ
Morena dos olhos pretos faz a gente querer bemÂ
Essa morena não sei o que ela temÂ
Que Saudade
Quando me lembro da minha velha palhoçaÂ
Meu cavalo minha roça, meu velho carro de boiÂ
Das algazarras que fazia a passaradaÂ
Anunciando a madrugada, que a noite já se foi
Mais que saudade que vai e vemÂ
Do meu sertão e da cabocla também
Mais que saudade que vai e vemÂ
Do meu sertão e da cabocla também
Me dá uma dor bem no fundo do meu peitoÂ
De saber que não tem jeito de voltar o que passouÂ
Pego a viola pendurada na paredeÂ
vou lá fora e estico a rede, num ponteio esqueço a dorÂ
Mais que saudade que vai e vemÂ
Do meu sertão e da cabocla também
Mais que saudade que vai e vemÂ
Do meu sertão e da cabocla também
Por isso quando eu percebo a tristezaÂ
Contemplando a natureza eu me ponho a cantarÂ
Vou ponteando a canção que me consolaÂ
No dueto da viola canta longe um sabiá
Mais que saudade que vai e vemÂ
Do meu sertão e da cabocla também
Mais que saudade que vai e vemÂ
Do meu sertão e da cabocla também
Que Beleza
Ai que beleza, uma viola pra cantarÂ
Ai que beleza, o sertão do meu luarÂ
Ai que beleza, uma viola pra cantarÂ
Ai que beleza, o sertão do meu luar
Morena formosa que eu quero bemÂ
Você vive dentro do meu coraçãoÂ
Ai longe de mim foi pra cidadeÂ
A felicidade é aqui no sertãoÂ
Ai que beleza, uma viola pra cantarÂ
Ai que beleza, o sertão do meu luar
Ai que beleza, uma viola pra cantarÂ
Ai que beleza, o sertão do meu luar
Eu moro na roça e penso em vocêÂ
Morena formosa não vai me esquecerÂ
Viver na cidade não é pra vocêÂ
A felicidade é um bem quererÂ
Ai que beleza, uma viola pra cantarÂ
Ai que beleza, o sertão do meu luar
Ai que beleza, uma viola pra cantarÂ
Ai que beleza, o sertão do meu luar
Morena formosa é uma rosa em botãoÂ
Vivendo juntinho do meu coraçãoÂ
Com a natureza e a terra do chãoÂ
Um vale florido, aqui no sertãoÂ
Ai que beleza, uma viola pra cantarÂ
Ai que beleza, o sertão do meu luar
Ai que beleza, uma viola pra cantarÂ
Ai que beleza, o sertão do meu luar
Meu Cachorro Fiel
Eu quero bem o meu amigoÂ
Que mora comigo e não paga aluguelÂ
Foi meu companheiro de todas as horasÂ
Me estima e me adora é o cachorro fiel
E tudo passa na vida o fiel envelheceuÂ
Já está surdo, já não anda seu latido enfraqueceu,
Às vezes eu pego meu laço e o meu cavalo ligeiroÂ
Faço um gesto com meu braço de laçar um pantaneiro
O velho cachorro chora lembrando das viagensÂ
Correndo invernada afora com os pantaneiro selvagem
Meu cachorro me salvou na invernada um certo diaÂ
Como herói matou uma cobra que ela me perseguia
Quantas viagens perigosa quantas passagens cruelÂ
Quantas lembranças saudosa do meu cachorro fielÂ
Comemos a mesma comida andamos na mesma estradaÂ
Sofremos junto na vida com estouro de boiada
Â
Hoje seus olhos brancos sem sono o que ele pensa eu já seiÂ
Não me abandone meu dono eu nunca te abandonei
Meu cachorro eu te comparo como qualquer ser humanoÂ
Todos precisam de amparo quando a idade vem chegando
Vou te dar todo o auxÃlio neste rancho hospitaleiroÂ
Te tratarei como um filho meu fiel, meu companheiroÂ
Eu juro conte comigo não vai ficar sem socorroÂ
Mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro
Rei Dos Boiadeiros
Pai Juca de Brito Doninha sua mãe queridaÂ
Nasceu um filho para exemplo e começando a sua vidaÂ
Em Barretos vendendo jornal e leite e todo serviço faziaÂ
Ajudando a ganhar o pão dos pais uma alegriaÂ
Foi crescendo ficou moço um valente boiadeiroÂ
Sua inteligência e humildade conquistou o mundo inteiroÂ
OvÃdio Miranda Brito é o rei dos boiadeirosÂ
Viajando de Sul a Norte neste rincão brasileiroÂ
Desbravando o sertão plantando com os camaradasÂ
Com a bandeira no peito levando tropa e boiada
Muito alegre sorridente com os pobres e os ricaçosÂ
Quando entra num rodeio tá chegando o rei do laçoÂ
Na cidade de Uberaba aà numa festa do peãoÂ
Conheceu a Esmeralda que uniu os dois coração
Â
Criando sua famÃlia com a força dos seus braçosÂ
Do querido velho pai os filhos seguem seus passosÂ
Em janeiro ele partiu para outra eternidadeÂ
Lágrimas do Céu caÃram deixando grande saudade
Adeus boiadeiro... Quanta saudade!Â
Vira Pra Cá, Vira Pra Lá
Arrasta-pé e cana verde tem as suas tradições
Portugal a romaria no Brasil viva São João
Vira pra cá, vira prá lá no Brasil é arrasta-péÂ
Que se dança em PortugalÂ
Vira pra cá, vira prá lá no Brasil é arrasta-péÂ
Que se dança em PortugalÂ
Cai na roda ó Maria dança o vira rodopiadoÂ
No terreiro da fazenda arrasta-pé bem animadoÂ
Vira pra cá, vira prá lá no Brasil é arrasta-péÂ
Que se dança em PortugalÂ
Vira pra cá, vira prá lá no Brasil é arrasta-péÂ
Que se dança em PortugalÂ
O Brasil com alegria, Portugal de coração
A sanfona e a guitarra pra fazer um baile bom
Vira pra cá,vira pra lá o Brasil é arrasta-péÂ
Que se dança em Portugal
Vira pra cá, vira prá lá no Brasil é arrasta-péÂ
Que se dança em PortugalÂ
Trinidade
Foi num baile lá na estância conheci uma gauchitaÂ
Dançando a noite inteira vaneirão e a chimarrita
O pai gaúcho velho quis saber minha intençãoÂ
Sua filha é condenada que roubou meu coraçãoÂ
Pois bem, gaúcho guapo, seja feita a tua vontadeÂ
Realizando o casamento vem morar em TrinidadeÂ
Um viva pros gaúchos aqui de TrinidadeÂ
Eu casando com essa prenda ai quanta felicidadeÂ
Mineirinha No Arrasta-pé
Ai, Ai, Ai, cantando para viverÂ
Ai, Ai, Ai, eu canto para vocêÂ
Ai, Ai, Ai, cantando para viverÂ
Ai, Ai, Ai, eu canto para você
Â
Arrasta pé da mineirinha sempre quem dança quer maisÂ
Cana Verde cana verde veio de Minas Gerais
Â
Ai, Ai, Ai, cantando para viverÂ
Ai, Ai, Ai, eu canto para vocêÂ
Ai, Ai, Ai, cantando para viverÂ
Ai, Ai, Ai, eu canto para você
Â
Dançando o arrasta pé no meio deste salãoÂ
Dando viva pro festeiro na noite de São João
Â
Ai, Ai, Ai, cantando para viverÂ
Ai, Ai, Ai, eu canto para vocêÂ
Ai, Ai, Ai, cantando para viverÂ
Ai, Ai, Ai, eu canto para você
Â
E dançando o arrasta pé cantando com alegriaÂ
Roda, roda minha gente até clarear o diaÂ
Ai, Ai, Ai, cantando para viverÂ
Ai, Ai, Ai, eu canto para vocêÂ
Ai, Ai, Ai, cantando para viverÂ
Ai, Ai, Ai, eu canto para você
Festa De São Sebastião
Que bom que bom a festança no sertãoÂ
Bata palma minha gente pra louvar São Sebastião
Que bom que bom a festança no sertãoÂ
Bata palma minha gente pra louvar São Sebastião
Até o meus companheiro nossa festa terminarÂ
E a noite vem caindo amanhã pra trabalharÂ
E o dinheiro da festança vai servir pro Padre LinoÂ
Reformar a capelinha que já está quase caindoÂ
Que bom que bom a festança no sertãoÂ
Bata palma minha gente pra louvar São Sebastião
Que bom que bom a festança no sertãoÂ
Bata palma minha gente pra louvar São Sebastião
Adeus meus amiguinhos a festa se acabouÂ
Carrego minha viola que meu dedo calejouÂ
No peito a saudade e também satisfaçãoÂ
Estar junto com vocês cantando de coração
Â
Que bom que bom a festança no sertãoÂ
Bata palma minha gente pra louvar São Sebastião
Que bom que bom a festança no sertãoÂ
Bata palma minha gente pra louvar São SebastiãoÂ
Ai ai ai viva a festa no arraial vamos embora minha genteÂ
Que a noite tá pra chegar! ai ai ai viva a festa no arraialÂ
Vamos embora minha gente que a noite tá pra chegarÂ
O Tropeiro (El Bandolero)
Eu sou um tropeiro e adoro esta vidaÂ
A gente vai para onde quiserÂ
Não tenho amores, querência nenhumaÂ
E nunca me prendo por uma mulherÂ
Ter liberdade e um pingo de raçaÂ
Esta é a vida que sempre eu quisÂ
Tocando a tropa, eu vou pelo mundoÂ
E cantando sou muito felizÂ
Muitas mulheres formosas me queremÂ
Quantas promessas de amor recebiÂ
Mas meu destino é vagar pelo mundoÂ
Gostar de alguém eu jamais conseguiÂ
Eu sou um tropeiro e adoro esta vidaÂ
A gente vai para onde quiserÂ
Não tenho amores, querência nenhumaÂ
E nunca me prendo por uma mulherÂ
Quando sozinho eu cubro as campinasÂ
Em minhas longas jornadas sem fimÂ
Fico pensando numa linda chinaÂ
Que ficou longe chorando por mimÂ
Músicas do álbum Rei Dos Boiadeiros (CHANTECLER 211405659) - (1984)
Nome | Compositor | Ritmo |
---|---|---|
Na Beira Da Tuia | Tonico / Nadir | Arrasta-pé |
Sul De Minas Gerais | PatrÃcia | Cururu |
Olhos Pretos | Tonico / Tinoco / Nadir | Corrido |
Que Saudade | Toninho Rocha / Tinoco | Toada |
Que Beleza | Tinoco / Nadir | Samba |
Meu Cachorro Fiel | Tonico / Tinoco / José Caetano Erba | Toada |
Rei Dos Boiadeiros | Tonico / Tinoco / Nadir | Cateretê |
Vira Pra Cá, Vira Pra Lá | Tinoco / Nadir | Vira |
Trinidade | Tinoco / Nadir / Beto Carreiro | Vanerão |
Mineirinha No Arrasta-Pé | Tonico / Tinoco / Nadir | Arrasta-pé |
Festa De São Sebastião | Theotônio Pavão | Corrido |
O Tropeiro (El Bandolero) | Jesus Ramos / Ariovaldo Pires | Corrido |