Zé Carreiro E Carreirinho - 78 RPM 1953 (CONTINENTAL 16791) - (1953) - Zé Carreiro e Carreirinho
A Morte Da Sucuri
Eu arrecebi uma carta numa folha de papel
Notei na caligrafia que era letra de mulher
Me chamando com urgência lá pro rio Itararé
Ai, ai, ai, pra matar uma sucuri brava que nem um tornel
Pedro Lopes de Oliveira levamos pro Itararé
De longe avistamos a cobra regurgiando no guaipé
Falamos pro Pedro Lopes atire como quiser
Ai, ai, ai, o Pedro é corajoso dali não arredou o pé
Nós fizemos um tiroteio de revólver Lafourche
A cobra era perigosa que não era pra qualquer
Nós matamos a sucuri parece mentira até
Ai, ai, ai, pra ver a coragem de um homem na beira do Itararé
Pra tirar a cobra pra fora quase que nós dá o tropé
Tinha trinta e cinco metros que lotou meu Chevrolet
Acabou a sucuri que gente dava troféu
Ai, ai, ai, agora pode ir sem medo pra pescar no Itararé
Fandango MineiroÂ
Eu recebi um convite veio de Três CoraçõesÂ
Pra ir cantar de viola com mais outros folgazões
Fomos chegando era tarde era noite de São JoãoÂ
De longe eu via fogueira e os estalos do rojão
Gostamos daquele povo do modo e da educaçãoÂ
Divertimos a noite inteira com grande satisfação
Fandango tava animado tinha seis violeiros bom
O sapateado fazia levantar poeira do chão
O sol já vem despontando abra a porta do salãoÂ
Não é que eu tenha pressa de deixar sua funçãoÂ
Eu sou um rapaz solteiro pra traz não deixo pensãoÂ
É dispensar os casados pra cuidar da obrigaçãoÂ
Adeus estado de Minas, ai, não sei quando eu volto, nãoÂ
Levarei muita saudade, ai, ai deixarei meu coração
Chega pra cá rapaziada vamos reunir os folgazão
Faça uma roda bem feita no meio deste salão
Vou repicar minha viola pra nós bater o pé no chãoÂ
É o último sapateado pra despedir da função
Â
Músicas do álbum Zé Carreiro E Carreirinho - 78 RPM 1953 (CONTINENTAL 16791) - (1953)
Nome | Compositor | Ritmo |
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A Morte Da Sucuri | Zé Carreiro / Danilo Simei | Cururu |
Fandango Mineiro | Carreirinho / Pedro Lopes De Oliveira | Moda De Viola |