Zé Carreiro E Carreirinho - 78 RPM 1959 (CABOCLO CS-161) - (1959) - Zé Carreiro e Carreirinho

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Duas Cartas
Eu recebi uma carta foi meu bem que me escreveu
Abri a carta pra ler a minha coragem não deu 
Só pude ler duas linhas, minha vista escureceu
Ao ler a triste notícia que meu bem desprezou eu

Com esse golpe doído que meu coração sofreu
Imaginei a minha vida que será que aconteceu
Na carta não explicava que plano novo era o seu
Não cumpriu o juramento que a ingrata prometeu

Daquele dia em diante dobrou o sofrimento meu
Acabou minha alegria meu viver se entristeceu
Mas homem deve ser homem cumprir o destino seu
Dei ela por esquecida e disse o derradeiro adeus

Quando foi um certo dia outra carta apareceu
Na carta vinha dizendo do que fez arrependeu
Eu mandei dizer pra ela que siga o caminho seu
Procure um outro amor que você pra mim morreu

Ranchinho De Taquara
Eu nasci naquela serra num ranchinho beira chão
Eu adoro a minha terra lá foi minha 
Só não ama sua terra quem não tiver coração

Meu ranchinho é de taquara amarrado de cipó
Quando é tarde noite clara só se escuta o chororó
Piando naquelas furnas  lá pra aqueles cafundó

De lá mudei pra cidade hoje estou morando aqui
Mas tenho muita saudade lá do rancho onde eu nasci
Mas o que vamos fazer  minha sorte eu vou cumprir

Meu destino é cantar canto quase todo dia
Canto pra me disfarçar quase só autoria
Vou deixar da minha viola quando a morte vier um dia

Músicas do álbum Zé Carreiro E Carreirinho - 78 RPM 1959 (CABOCLO CS-161) - (1959)

Nome Compositor Ritmo
Duas Cartas Carreirinho / Zé Carreiro Cateretê
Ranchinho Da Taquara Carreirinho Cururu
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