Sereia Loira (CERROCORÃ-LPRG1020) - (1975) - Adail e Tesouro

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Sereia Loira
Quando eu te conheci pensei em ser feliz contigo
Mas não sei porque meu bem fostes tão cruel comigo
Me deste o teu carinho e juraste me amar
Mas tão logo foi embora e nunca mais tornou voltar

Gaivota que voa, voa, nas ondas do mar brincando
Vai dizer ao meu amor que eu estou desesperando
Ela disse que voltava e até hoje não voltou
És minha sereia loira eu as ondas do mar levou
És minha sereia loira eu as ondas do mar levou

Pobre Relógio
Pobre relógio do recinto do meu peito
Vai batendo em despeito por uma ilusão perdida
Com o final da esperança da minha alma
Coração perdeu a calma e aumentou suas batidas

Meus olhos tristes de chorar já não suportam
A minha esperança morta vai fazer alguém feliz
Paixão criança, pois o meu amor encena
E agora me condena sem dizer que mal lhe fiz
Paixão criança, pois o meu amor encena
E agora me condena sem dizer que mal lhe fiz

Anos e anos eu lutei com tanto esforço
Pra não deixar para outro a doce lua de mel
Sou igual a ave que sem ninho bate as asas
Amanhã me bem se casa com um jovem coronel

Pra evitar que o meu pranto ela veja
Quando ela estiver na igreja eu daqui estarei além
Desejo aos noivos parabéns e felicidades
São os votos de quem sabe pagar o mal com o bem
Desejo aos noivos parabéns e felicidades
São os votos de quem sabe pagar o mal com o bem

Estou Sabendo
Estou sabendo que você não me quer mais
De que em mim você nunca teve amor
Compreendi que pra você eu fui apenas
Simples remédio pra acalmar a sua dor

Você jurou ser um amor puro e sincero
Pobre de mim que entreguei meu coração
Nunca pensei que você fosse capaz
De ser tão falsa e me fazer ingratidão
Nunca pensei que você fosse capaz
De ser tão falsa e me fazer ingratidão

Mas nunca pense que me sinto humilhado
E que por isso vou até mesmo sofrer
Porque um amor tão fingido igual ao seu
Existem muitos depende a gente querer

Você trocou meu amor pelo dinheiro
Mas nem por isso és feliz eis a verdade
Porque o dinheiro compra tudo nesse mundo
Porém não pode comprar a felicidade
Porque o dinheiro compra tudo nesse mundo
Porém não pode comprar a felicidade

Vai Saudade
Tenho meu peito ferido é a lembrança do meu amor
Eu parti ela ficou chorando e a saudade me acompanhou
Vai saudade, por favor, me deixe em paz
Vai saudade ausente dela eu sofro demais

Eu sei que ela me ama eu também a quero muito bem
Mas vivendo assim separados ela sofre e eu sofro também
Vai saudade, por favor, me deixe em paz
Vai saudade ausente dela eu sofro demais

Um dia desses passados um amigo ainda veio de lá
Diz que ela não me esquece fala em meu nome e se põe a chorar
Vai saudade, por favor, me deixe em paz
Vai saudade ausente dela eu sofro demais

Fatalidade
A vida é mesmo assim não adianta chorar
Alguém tem que perder pra outro entrar no lugar
Joguei um jogo sincero mas nada me adiantou
Foi mesmo que jogar você e um outro de mim no jogo ganhou

A fatalidade me aconteceu criança tu era menina era eu
Crescemos juntinhos nosso amor nasceu
Depois de tão grande nosso amor morreu
A fatalidade me aconteceu criança tu era menina era eu
Crescemos juntinhos nosso amor nasceu
Depois de tão grande nosso amor morreu

João De Barro
O João de Barro pra ser feliz como eu
Certo dia resolveu arranjar uma companheira
Num vai e vem com o barro da biquinha
Ele fez sua casinha lá no galho da paineira

Todas manhãs o pedreiro da floresta
Cantava e fazendo festa pra aquela a quem tanto amava
Enquanto ele ia buscar um raminho
Para construir seu ninho o seu amor lhe enganava

Mas nesse mundo o mal feito é descoberto
João de Barro viu de perto sua esperança perdida
Cego de dor trancou a porta da morada
Deixando lá sua amada presa pra o resto da vida

Que semelhança entre o nosso fadário
Só que eu fiz ao contrário do que o João de Barro fez
Nosso Senhor me deu calma nessa hora 
A ingrata eu pus pra fora onde anda eu não sei

Beijo Amargo
Entre soluços e prantos de dor abraço com força o amigo violão
Só ele conhece o grande segredo que há tempos sufocam o meu coração
Vejo com saudades e ilusões perdidas que os anos levaram para muito além
No vídeo tape que gira na mente revivo na imagem de um certo alguém

Esse alguém a quem me refiro foi a derradeira inspiração
Acariciei meu rosto pela última vez e chegou ao fim toda minha ilusão
Na alma senti o amargor da derrota no último beijo ela percebeu
Era o beijo amargo da despedida e assim foi nosso triste adeus

Ainda me resta o consolo na vida é o privilégio de ser um cantor
Quando eu morrer ficaram meus versos pois da morte não sinto temor

Turbilhão De Dor
Com seus olhos intumescidos com o semblante cansado
São marcas do passado que foram pra nunca mais
Meus dedos trêmulos que tateiam sem sentido
Igual a um barco perdido a procura de um cais

Sem rumo certo vai andando passo a passo
O teu fracasso é um espelho pra nós dois
Tal qual um mando da vida que nos envolve
Ninguém devolve o passado que se foi

Tu estas morrendo aos poucos em um turbilhão de dor
Sem carinho e sem amor acabou a tua ilusão
O teu orgulho te reduziu a migalha 
Hoje tens como medalha cicatriz da perdição

O teu sorriso não é mais de uma criança
Hoje o brilho da esperança em teus olhos acabou
A tua voz já está rouca pelo anos
Na maré dos desenganos que o tempo naufragou

O Culpado Sou Eu
Meu amor me deixou, para longe partiu
E consigo levou os sonhos meus
Eu sozinho fiquei soluçando de dor
Sem aquele amor e os carinhos seus

Eu fiquei tão triste na solidão
Cantando esses versos com meu violão
Ele quem disfarça os meus tristes ais
E também conforta meu coração
E também conforta meu coração

Meu amor me deixou, para longe partiu
E consigo levou os sonhos meus
Eu sozinho fiquei soluçando de dor
Sem aquele amor e os carinhos seus

Meus prantos caindo não tive mais calma
Invadiu minha alma um tormento sem fim
A noite chegou e ela não apareceu
O culpado sou eu se sofro assim
O culpado sou eu se sofro assim

Não Importa
Não importa não importa o que sofri
Se os dias mais felizes em teus braços eu vivi
Não importa não importa o que chorei
Se os momentos mais alegres só contigo eu passei

Não importa não importa tamanha dor
Se teus olhos tão bonitos vi nascer meu grande amor
Não importa não importa esta saudade
Se juntinho do teu corpo senti a felicidade

Não importa não importa o este adeus
Se o restos dos meus dias viverás nos sonhos meus
Não importa não importa tudo na vida
Se serei sempre só teu e tu serás minha querida

Fiel Escravo
Ela foi tudo que eu tive nessa vida
Ela foi vida, foi amor me fez sorrir
Se ela tivesse ido embora para sempre
Talvez eu não teria tanto pra sentir

Infelizmente ela não foi e todos os dias
Os meus amigos me falam de sua vida
Dizem que ela reclamando lhes perguntam
Será verdade que fui por ele esquecida

Ela se esquece que fui seu fiel escravo
E sempre foi algo mais em meu caminho
Eu só não posso destruir meus poucos dias
Mesmo sabendo que é de outro seus carinhos

Fui humilhado mais venci humildemente
Agora diga-me o que resta de você
Eu sou o mesmo que você amou um dia
Porém agora não tem mais razão de ser

Cidade Esperança
Bandeirante cidade esperança receba a homenagem desses trovadores
Para que conheçam a sua história diremos os nomes de seus fundadores
José Rocha Xavier e o saudoso Chico Bandeira
Antonio de Paula Orenpiller do comercio foi o fundador
Elidio Martins Ferreira também foi um batalhador

O deputado senhor Valdevino foi o autor da emancipação
João Nogueira e Casemiro Martins da Rocha nossos ex-prefeitos um aperto de mão
Senhor cândido Avelino de Sousa homem honrado e trabalhador
Prefeito já por duas vezes mostrando assim seu grande valor

Nossos agradecimentos ao padre Luciano
Que há pouco tempo aí chegou 
Com seu dinamismo Bandeirante ele transformou
Em cidade esperança de Mato Grosso
Com o santuário estadual da Virgem Aparecida
Onde guarda a pedra da casa de Nossa Senhora
Vinda de Nazaré, nossa santa que é tão querida

Músicas do álbum Sereia Loira (CERROCORÃ-LPRG1020) - (1975)

Nome Compositor Ritmo
Sereia Loira Praense Polca
Pobre Relógio Praense Polca
Estou Sabendo Netinho / Ubirajara Moreira Polca
Vai Saudade Eduardo Borges Rancheira
Fatalidade Praião 2 Rasqueado
João De Barro Teddy Vieira / Moybo Cesar Cury Rasqueado
Beijo Amargo Adail Rasqueado
Turbilhão De Dor Nadir / Tesouro Polca
O Culpado Sou Eu Adail / Tesouro Polca
Não Importa Dr. Geraldo R. Pereira Guarânia
Fiel Escravo Praense / Alcides Polca
Cidade Esperança Nailo / Adail / Tesouro Rasqueado
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