Pedra 90 (CONTINENTAL 171405646) - (1985) - Carlos Cézar e Cristiano

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Caminheiro
Caminheiro que lá vai indo pro rumo da minha terra
Por favor faça parada na casa branca da serra
Ali mora uma velhinha chorando um filho seu
Esta velha é minha mãe e o seu filho sou eu
Vai caminheiro leva esse recado meu
Vai caminheiro leva esse recado meu

Por favor diga pra mãe zelar bem do que é meu
Cuidar bem do meu cavalo que o finado pai me deu
Do meu cachorro campeiro, meu galo índio brigador
Minha velha espingarda e o violão chorador
Vai caminheiro me faça este favor
Vai caminheiro me faça este favor

Caminheiro diga pra mãe pra não se preocupar
Se Deus quiser este ano eu consigo me formar
Eu tirando meu diploma vou trazê-la para cá
Mas se eu for mal nos estudos vou deixar tudo e volto pra lá
Vai caminheiro não esqueça de avisar
Vai caminheiro não esqueça de avisar

Caixinha De Ciúmes
A caixinha de ciúme esconderijo de meus lamentos 
É meu coração magoado que guarda todos meus sentimentos 
Com medo de te perder, sai do meu peito longos queixumes 
Caixinha de um peito triste já não resiste tanto ciúme

Coração ciumento com este amor louco 
Você vai aos poucos ficando em pedaços
Coração ciumento que tanto padece 
Você amolece mesmo que tivesse paredes de aço

Da caixinha de ciúme perdi a chave da segurança
Do amor o cadeado quebrou o trinco da confiança 
Foi por causa do ciúme que vi meu sonho todo acabado 
Coração parou no peito do lado esquerdo despedaçado

Coração ciumento com este amor louco 
Você vai aos poucos ficando em pedaços
Coração ciumento que tanto padece 
Você amolece mesmo que tivesse paredes de aço

Vidinha
Foi por um acaso nos conhecemos 
Em pouco tempo nos apaixonamos 
Não vi seus defeitos, nem você os meus 
E hoje uma vida de amor nos levamos 

Vidinha pra lá, vidinha pra lá 
É nossa maneira de comunicar 
Eu chamo você vidinha vem cá 
E já esta na hora da gente se amar

E desta maneira o tempo passou 
Notei seu corpinho aos poucos mudar 
Com tanta emoção você me contou 
Que outra vidinha iria chegar 

Vidinha pra lá, vidinha pra lá 
Meu sonho em fim se realizou 
Agora são três vidinhas num lar 
E vamos levando a vida a cantar

Existe Alguém Pra Mim
Vou dar um tapa na tristeza
Vou dar adeus à solidão
Um pontapé nesta saudade
Vou reabrir meu coração

Você pintou na minha vida no meu momento de solidão
Chegou tão desiludida e com muita magoa no coração
Lhe dei a minha alegria, o meu carinho e o meu calor
Você só deixou saudade, amargo pranto tristeza e dor

Vou dar um tapa na tristeza
Vou dar adeus à solidão
Um pontapé nesta saudade
Vou reabrir meu coração

Quem espera sempre alcança, tenho esperança de encontrar
Alguém que esteja carente de um beijo quente que ira me amar
Se deus quiser algum dia está procura vai ter um fim
Se existe alguém pra todos também existe um alguém pra mim

Vou dar um tapa na tristeza
Vou dar adeus à solidão
Um pontapé nesta saudade
Vou reabrir meu coração

Cara E Coragem
Quando deixei minha cidade vim 
Tentar a sorte com meus pais e meus irmãos 
Nesta cidade grande que não tem fim 
Senti um aperto forte no coração

Lembro que o velho pai olhou para mim 
E disse filho agora o caminho é seu 
E desde aquele dia eu pus o pé na estrada 
Com a cara e a coragem que Deus me deu
E desde aquele dia eu pus o pé na estrada 
Com a cara e a coragem que Deus me deu 

Ah, como foi difícil me acostumar 
Olhar pro lado e não ver o meu riozinho 
Olhar pro céu e estrelas não encontrar 
Deixar de ouvir o canto dos passarinhos

Paguei um preço alto, mas consegui
Cantando agora eu sinto que o mundo é meu 
Ao ver a alegria do povo me aplaudindo 
Sinto neste momento que sou mais eu

E desde aquele dia eu pus o pé na estrada 
Com a cara e a coragem que Deus me deu

Pedra 90
No amor ela é pedra noventa 
É chama que esquenta minha noite de frio 
No amor ela é linha de frente 
Mulher que preenche meu mundo vazio

No amor ela é tempestade 
Pimenta que arde na boca da gente 
Ela sabe vibrar, 
Ela sabe se dar, ela é diferente

Eu me amarrei no seu jeito de amar diferente 
Só ela sabe guiar a cabeça da gente 
É um amor que acontece só uma vez na vida 
É a mulher ideal, amante, amada, amiga

Retalhos De Amor
Um lencinho banhado de pranto que alguém a chorar jogou fora
Um rastinho na areia da estrada a indicar que o amor foi embora
Duas letras gravadas num tronco de uma linda paineira em flor
São, são, são meu senhor, são retalhos de amor
São, são, são meu senhor, são retalhos de amor

Uma carta de amor desbotada pelo tempo que tudo consome
Um poema que trás num cantinho, iniciais pequeninas de um nome
No jardim onde fomos amados numa vila qualquer do interior
São, são, são meu senhor, são retalhos de amor
São, são, são meu senhor, são retalhos de amor

O retrato de alguém que acompanha nossos passos na estrada da vida
Uma frase de amor que ouvimos numa triste cruel despedida
A lembrança de um beijo perdido num imenso oceano de dor
São, são, são meu senhor, são retalhos de amor
São, são, são meu senhor, são retalhos de amor

Tanta Água, Tanta Sede
Tenho sede, cadê a água pra mim beber 
Tenho fome, só não tenho o que comer 
Tanta água ali, tanta sede aqui 
Meu Deus olhai por nós 

O meu rio secou e o meu gado já morreu 
O meu chão rachou e a flor não floresceu 
Tanta água ali, tanta sede aqui 
Meu Deus olhai por nós

Que seca danada, o sol queima tudo aqui 
E meu irmão sentindo frio ali 
Tanta água ali, tanta sede aqui 
Meu Deus olhai por nós

Já nem vejo o teto do meu lar 
Pois a água ocupou o meu lugar 
Tanta água aqui, tanta sede ali
Meu Deus olhai por nós

Que chuvarada, tá tudo inundado aqui 
E o meu irmão sentindo sede ali 
Tanta água aqui, tanta sede ali 
Meu Deus olhai por nós

Os Cowboys Andarilhos
Sou a vida que se contam na canção
Que você gosta de ouvir
Canto sempre o dia a dia do sertão
Enquanto ele existir

Eu sou cowboy, sou cowboy, andarilho
Que te acompanha em qualquer lugar
Sou vai-vem, sou carreiro, um expresso boiadeiro
Filho do caminhoneiro, um errante forasteiro

Sei que um dia eu terei que caminhar
Por estradas que não vejo
Na certeza que a lembrança vai ficar
Este artista sertanejo

Eu sou cowboy, sou cowboy, andarilho
Que para sempre vai te acompanhar
No vai-vem, no carreiro, no expresso boiadeiro
Filho do caminhoneiro, um errante forasteiro

Grito Aberto
Sou um camponês e trago comigo o sol da manhã
Pelo meu sertão a canção que existe eu trago também
E num grito aberto vou caminhando pela cidade
E vão se ouvindo por todos os lares minha ansiedade

Eu sou uma triste e dolente queixa dos confins deste sertões de todos que vivem lá
E trago na mochila uma amante coração que vive sempre a sonhar
E trago no peito problemas graves de um povo sacrificado por um momento viril
E vou cantando a doce pena do amor de uma morena do sertão do meu Brasil

Trago as carícias das mãos calejadas de um lavrador
Que trabalha a terra e clama em seu canto justiça melhor
E num grito aberto vou caminhando pela cidade
E vão se ouvindo por todos os lares minha ansiedade

Eu sou uma triste e dolente queixa dos confins deste sertões de todos que vivem lá
E trago na mochila uma amante coração que vive sempre a sonhar
E trago no peito problemas graves de um povo sacrificado por um momento viril
E vou cantando a doce pena do amor de uma morena do sertão do meu Brasil

Msicas do lbum Pedra 90 (CONTINENTAL 171405646) - (1985)

Nome Compositor Ritmo
Caminheiro Jack Cateretê
Caixinha De Ciúmes José Fortuna / Carlos Cezar Rasqueado
Vidinha Cristiano Rancheira
Existe Alguém Pra Mim Carlos Cezar / Virginia Keer Rasqueado
Cara E Coragem Carlos Cezar / Virginia Keer Balanço
Pedra 90 Carlos Cezar Balanço
Retalhos De Amor José Fortuna Rancheira
Tanta Água, Tanta Sede Carlos Cezar / Cristiano Balada
Os Cowboys Andarilhos Carlos Cezar / Paulo Lobo Country
Grito Aberto M. C. Ocampo - Versão: Carlos Cezar Rasqueado
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