Ouça Com Atenção (GTL 1035) - (1982) - Castelhano e Português
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Penas De Minhalma
Entre copos e copos acabei minha vida
Sempre chorando teu falso amor
Negra lembrança me traz tua mentira
Eu bebo agora um copo de dor
Trago pena em minh’alma
Já não posso viver
TraÃste a quem te amavaÂ
Por isso tens que sofrer
Queira a Deus que te paguemÂ
Com a mesma traição
Assim verás como é triste
Zombar de um coração
Pra seguir os teus passos deixei o meu lar
Deixei pai e mãe chorando por mim
Me entreguei aos teus falso carinhos
Sem perceber que seria meu fim
Trago pena em minh’alma
Já não posso viver
TraÃste a quem te amavaÂ
Por isso tens que sofrer
Queira a Deus que te paguemÂ
Com a mesma traição
Assim verás como é triste
Zombar de um coração
Ouça Com Atenção
Amigo, estou sofrendo tanto
Vou contar agora detalhadamente qual é a razão
Amigo, puxe a cadeira
Sente aqui comigo peço que me ouça com toda atenção
Amigo não faz nem uma hora
Que encontrei com outro a mulher que usa o meu sobrenome
Amigo, estou descontrolado
Vou me embriagar para afogar a paixão de um homem
Amigo, estou envergonhado
Com um desespero que me dá vontade de sumir do mundo
Amigo, esse é o motivo
Que às vezes transforma um homem honrado em um vagabundo
A Mesma Moeda
Não é preciso ao me ver baixar o rosto
E nem sentir envergonhada ao me olhar
Se agora você me trocou por outro
Nada mais eu poderia esperar
Quando eu lhe tirei de outros braços
Até parece que estou vendo nesta hora
Aquele pobre apaixonado padecendo
A mesma dor que estou sentindo agora
É sempre a mulher amada e preferida
Que faz um pobre homem se apaixonar na vida
Estou apaixonado a sorte quis assim
O mal que fiz à outro fizeram para mim
Assim é a alei da vida que causa uma queda
Um dia vai pagar com a mesma moeda
Vá Embora Mulher
Quando você foi embora eu não pude impedir
Sofri tanto que nem tive condições de reagir
Hoje você de novo me pedir para ficar
Sinto muito, mas não tenho condições de aceitar
Vá embora mulher, implorar não adianta
Você sabe enganar com seu jeito de santa
Eu não quero saber de você nunca mais
Por favor vá embora me deixe agora viver em paz
Vida Sem Vitória
Jurei amar-te eternamente vida minha
E tu me tratas na maior ingratidão
Por teu amor entreguei tudo que tinha
A esperança do meu mundo de ilusão
Se eu morrer de tanto amor por ti querida
Meu juramento não esquecerei jamais
Se por amor te entreguei a minha vida
Depois da morte hei de amar-te muito mais
A minha vida trago escrita num diário
Contando todo o desgosto que senti
Contando as queixas de um viver tão solitário
Contando as lágrimas que derramei por ti
Esta canção de uma vida sem vitória
Eu escrevi quando perdi o teu amor
A própria tinta que escreveu a minha história
É o pranto amargo que brotou da minha dor
A própria tinta que escreveu a minha história
É o pranto amargo que brotou da minha dor
Coração Dividido
Já sei de tudo em tua vida
Estas dividindo o teu coração
Mesmo te amado não posso aceitar
Por que no amor não há divisão
Um coração dividido a dois
Não pode sentir o mesmo calor
O meu orgulho não deixa aceitar
Resto de beijos e sobras de amor
Quero teu amor só para mim
Amor de verdade não é assim
Não quero a metade do seu coração
Amor dividido é traição
Não quero a metade do seu coração
Amor dividido é traição
Teu Castigo
Vou embora daqui levando a lembrançaÂ
Do teu carinho como negra maldição
Tu sonhastes dormindo em meu braçosÂ
Minha vida fizeste em pedaços e destruÃstes o meu coração
O meu amor foi mal compreendido
Meu coração cruelmente ferido
E por isso há de ter, e por isso há de ter teu castigo
Eu choro ao lembrar que te quero
Apesar de zombares de mim
O teu beijos me destes primeiro
E depois teu amor traiçoeiro deu ao meu sonho um triste fim
O meu amor foi mal compreendido
Meu coração cruelmente ferido
E por isso há de ter, e por isso há de ter teu castigo
Não Agüento Mais
Não agüento mais ouvir você dizer
Que vive comigo só por piedade
E não tem por mim um pingo de amor
E até me beija contra a vontade
Não agüento mais ouvir você dizer
Que o seu desejo é ir embora
Faça o seu gosto, cumpra seu desejo
Pego sua mala pode ir agora
Não é obrigada a viver comigo
Contrariando o gosto do seu coração
Se você quiser me deixar, me deixe
Que darei um jeito de me conformar
Se eu não sou o homem que você deseja
Tem razão de sobra para me deixar
Sou Mato-grossense
Sou mato-grossense sou um filho rude
Das florestas virgens do meu grande estado
Trago no meu peito força e saúde
Deste chão glorioso sempre abençoado
Uso com orgulho meu chapéu de palha
Trago sempre a faca na minha cintura
Vivo na floresta nada me atrapalha
Se me sinto mal qualquer raiz me cura
Eu nasci pra ser trovador das matas
Gosto das morenas de rodada saia
Em noites de lua faço serenata
Picando nas festas polcas paraguaias
Eu também costumo trabalhar na roça
Sei pegar na enxada como um bom roceiro
Bicos de tucano enfeitam minha choça
Couro de pintada chifres de mateiro
Nas viagens longas em que me sujeito
Um cavalo bom sempre vou montado
Sou de tudo um pouco vivo satisfeito
Caçador de onça, pealador de gado
Quando eu viajo levo na matula
Um churrasco gordo e uma pinga boa
Se no meu caminho uma onça pula
Meu quarenta e quatro não dispara a toa
Eu costumo às vezes variar o prato
Como milho assado e carne de inhambu
Atrás de uma anta revirei o mato
Já enfrentei queixada e já cacei tatu
Pelos quatro cantos do meu grande estado
Sempre estou presente tomo parte em festa
Uma Ãndia bela vive ao meu lado
Enfeita meu rancho dentro da floresta
Não Te Afaste De Mim
Meu bem não te afaste de mim
Não despreze os carinhos meus
Um amor não se acaba assim
Não se mata num simples adeus
Mesmo sendo assim desprezado
Nosso amor jamais eu renego
A saudade que sinto não mata
Porém fere, castiga e maltrata
Teu desprezo é a cruz que carrego
Meu amor eu te quero, te amo, te adoro tanto
Você foi minha felicidade e hoje é meu pranto
Se um dia você resolver me amar outra vez
Eu juro que vou esquecer a ingratidão que você me fez
Carta Registrada
Recebi a tua carta registrada
Colocando em nosso amor um triste fim
Me dizendo com mentira esfarrapada
A razão que te obrigou agir assim
Eu recuso teu pedido de desculpas
Porque sei que tu me deixas por alguém
Em problemas de amor não se tem culpa
Porque ninguém é obrigado amar ninguém
Aquela carta que mandastes para mim
Dias eu noites esperei com tanto anseio
Eu inocente tão depressa fui buscar
O teu desprezo que chegou pelo correio
Sem teu amor eu não vou morrer de tristeza
E nem o mundo para mim vai se acabar
Eu preferia que dissesses com franqueza
Que já tem um outro alguém em meu lugar
Não precisa sentir pena do meu pranto
Nem compaixão do que irá me acontecer
O mesmo mundo que ensinou-me amar-te tanto
Irá um dia ensinar-me a te esquecer
Aquela carta que mandastes para mim
Dias eu noites esperei com tanto anseio
Eu inocente tão depressa fui buscar
O teu desprezo que chegou pelo correio
A Cruz Mais Pesada
Todos nós temos uma cruz em nossa estrada
Minha cruz é mais pesada do que todas que já vi
Eu conheci um alguém tarde demais
Gostei tanto e nunca mais desse alguém eu esqueci
Queria tanto conhecê-la meiga e pura
Hoje essa criatura é boêmia, ah Jesus!
A quero tanto e por isso estou penando
Vou seguir cambaleando com o peso dessa cruz
A quero tanto e por isso estou penando
Vou seguir cambaleando com o peso dessa cruz
Ela me ama e por mim é tão querida
Mas nem tudo essa vida é igual a gente quer
Pergunto à Deus quando a mágoa me apavora
Porque que é que só agora conheci esta mulher
Queria tanto conhecê-la meiga e pura
Hoje essa criatura é boêmia, ah Jesus!
A quero tanto e por isso estou penando
Vou seguir cambaleando com o peso dessa cruz
A quero tanto e por isso estou penando
Vou seguir cambaleando com o peso dessa cruz
Músicas do álbum Ouça Com Atenção (GTL 1035) - (1982)
| Nome | Compositor | Ritmo |
|---|---|---|
| Penas De Minh Alma | J. A. Gimenez - Versão: Teddy Vieira | Rancheira |
| Ouça Com Atenção | Benedito Seviero / Roberto Nunes | Guarânia |
| A Mesma Moeda | Benedito Seviero / Scoth | Corrido |
| Vá Embora Mulher | Benedito Seviero / ParaÃso | Rancheira |
| Vida Sem Vitória | Roberto Nunes / Lourdes Santos | Bolero |
| Coração Dividido | Benedito Seviero / Scoth | Rancheira |
| Teu Castigo | J. A. Gimenez – Versão: Waldomiro Bariano Ortencio | Rancheira |
| Não Agüento Mais | Benedito Seviero / Roberto Nunes | Guarânia |
| Sou Mato-grossense | Raul Torres / Tertuliano Amarilia | Campeira |
| Não Te Afaste De Mim | Benedito Seviero / Scoth | Rancheira |
| Carta Registrada | Roberto Nunes / Lourdes Santos | Bolero |
| A Cruz Mais Pesada | ParaÃso / Waldemar De Freitas Assunção | Polca |