Matogrosso E Mathias (1988) (CHANTECLER 271405652) - (1988) - Matogrosso e Mathias
Foi Lindo
Dessa água eu não beberei
Eu jurei pra mim mesmo em segredo
Quando vi em você num segundo
O amor mais profundo, tranquei-me de medo
Resisti com as forças que tive
Mas cansei me entregando ao desejo
No massacre sem chances pra mim
Eu senti ser meu fim me rendendo aos seus beijos
Foi lindo num campo aberto de um quarto fechado
Nosso fogo foi cessado foi lindo
Foi lindo ser prisioneiro dentro do seu corpo
Que de amor me deixou morto foi lindo
Foi lindo quebrar nessa batalha o juramento
E libertar o sentimento foi lindo
Adormecer assim tão abraçados
Corpo a corpo aprisionados foi lindo
Foi Pensando Em Você
Foi pensando em você que escrevi a primeira poesia
Chorei de alegria, com medo de ser feliz
Foi pensando em você que aprendi a brincar de pecado
E ficar do teu lado, foi tudo que eu sempre quis
Foi pensando em você que eu pensei mais em mim
E assim descobri meus segredos, te amando me conheci
Foi pensando em você que encontrei o sorriso mais triste
Daquele que insiste em sorrir pra quem não lhe quis
Foi pensando em você que aprendi a fingir que não via
Não ouvindo o adeus que dizia que passava da hora do fim
Foi pensando em você que engoli o orgulho que eu tinha
Na ilusão que você era minha era eu que mentia pra mim
Estranho DelÃrio
Um coração que tanto amou
Um canto que emudeceu
E a solidão ficou então
Restou logo a palavra adeus
Dói saber que foi um sonho
DelÃrio, loucura
Uma saudade que tortura
Uma dor que não tem cura
Um triste adeus alguém perdeu
A vida e seus encantos
Suave dor, estranho amor
Que se acabou em pranto
Dói saber que foi um sonho
DelÃrio, loucura
Uma saudade que tortura
Uma dor que não tem cura
Uma dor que não tem cura
Marcas De Amor
Nosso quarto tão vazio
Sente falta de você
Coração sentindo frio
Não consegue te esquecer
Solidão batendo a porta
Me pedindo pra ficar
Essa dor que vem cortar
Mais que tudo faz sangrar
Você deixou tantas marcas nesse amor
Recordações já não sei onde por
Já fiz o impossÃvel
Pra entender a sua partida
Tá tão difÃcil de encontrar uma saÃda
Tá tão difÃcil prosseguir sem ter você
Festival De Cores
A vida simples do roceiro me fascina
Sua roça pequenina bem lá no fundo da serra
Onde ele fica deslumbrando a contemplar
A sementinha brotar do ventre santo da terra
Chega na roça logo assim que amanhece
Vê as plantas que florescem lhe fazendo tão feliz
E ao voltar para os braços da famÃlia
Vem ouvindo pela trilha o cantar de uma perdiz
Na primavera, oh meu Deus quanto é belo
Um ipê roxo, outro amarelo em sinal de gratidão
Bailam os galhos em um festival de cores
Para salpicar de flores o seu terreiro de chão
Todas as tardes quando chega do roçado
Banha seu corpo cansado na biquinha do monjolo
E a cabocla percebendo o seu cansaço
Lhe acolhe em seus braços e lhe deita em seu colo
Depois da janta tira a viola da parede
A cabocla de olhos verdes vem pra perto lhe ouvir
Até a lua que fascina no universo
Encantada com seu verso se esquece de dormir
Na primavera, oh meu Deus quanto é belo
Um ipê roxo, outro amarelo em sinal de gratidão
Bailam os galhos em um festival de cores
Para salpicar de flores o seu terreiro de chão
Só Depende De Nós
Sinto que é preciso me abrir agora e falar de nós
Antes que o silêncio dominando tudo cale a nossa voz
Já faz algum tempo que a gente anda meio por aÃ
Nesse faz de conta se enganando a toa até pra sorrir
Não preciso muito, peço quase nada
Um segundo apenas pra falar do amor
Esse amor que a gente
Ta jogando fora sem lhe dar valor
Já sofremos tanto sei que está na hora
De quebrar o gelo e aquecer nós dois
Temos tanta vida
Pra viver lá fora só depende de nós
Não tem cabimento nos amamos tanto e ficar assim
Teu olhar passeia pela sala inteira sem olhar pra mim
O tempo lá fora passa tão depressa e a gente nem vê
Meu amor reclama, diz que não se engana chama por você
Não preciso muito, peço quase nada
Um segundo apenas pra falar do amor
Esse amor que a gente
Ta jogando fora sem lhe dar valor
Já sofremos tanto sei que está na hora
De quebrar o gelo e aquecer nós dois
Temos tanta vida
Pra viver lá fora só depende de nós
Memória
A minha memória reprisa você Tal qual uma tela
Sou a chama da vela que quase se apaga com o sopro do ar
Se volto ao passado e reviro os guardados num tanto inseguro
Para saber de verdade que nesse presente você não está
Apago as luzes e deixo a porta da frente encostada
É que às vezes me perco no tempo pensando que posso te esquecer
Em cada manhã é um futuro incerto que não a traz de volta
A bater nessa porta que nunca fechou pra você
Vem, nem que seja em sonho vem,Â
Eu te quero de qualquer jeito
Eu te quero como for
Pois enquanto eu estiver
Sonhando estará comigo
Entre os sonhos o sonho mais
Lindo é viver este amor
Nossa História
Não, não adianta me esquecer
Você jamais encontrará outra saÃda
Cada detalhe por menor que ele seja
Vai lhe trazer recordações de nossa vida
Talvez um dia para esquecer a nossa história
Você irá desabafar com outro alguém
Mas tenho certeza que por mais que você tente
Até na hora do amor provavelmente
Você jamais esquecerá de mim também
Vai, talvez encontre pra chorar um ombro amigo
Mas não se esqueça que deixou aqui comigo
Marcas profundas de alguém mal agradecida
Sei que seu orgulho por incrÃvel que pareça
Vai complicar ainda mais sua cabeça
Não vai deixar você chorar arrependida
Sábado
Todo Sábado é assim eu me lembro de nós dois
É o dia mais difÃcil sem você
Outra vez os amigos chamam pra algum lugar
E outra vez eu não sei direito o que vou falar
Quero explodir por dentro inventar uma paixão
Qualquer coisa que me arranque a solidão
Um motivo pra não ficar outra noite assim
Sem saber se você vai voltar pra mim
Eu já tentei, fiz de tudo pra te esquecer
Eu até encontrei prazer, mas ninguém faz como você
Quanta ilusão ir pra cama sem emoção
Se o vazio que vem depois só me faz lembrar de nós dois
Cantar Pra Que
Bichinho do mato, rosa do campo, flor em botão
Este seu jeito agreste diz coisas tão lindas ao meu coração
Se pego a viola e tento cantar antigas canções
Sua imagem me toca trazendo em minha alma novas emoções
Cantar pra que? Cantar por quê? Cantar
Se não há melodia que tenha poesia do seu olhar
Cantar pra que? Cantar por quê? Cantar
Os desejos me assaltam, palavras me faltam
Não sei mais cantar
Aparência
Parecia tão sincero quando ouvia de você
Cada frase que dizia não consigo esquecer
Construà o meu castelo de ilusões e sonhos mil
Na primeira tempestade nosso amor não resistiu
Parecia tão real quando olhava para você
Em teus olhos refletia tanto amor, tanto querer
Coração está doente de chorar nem sei por quê
Se eu tivesse alguma chance gostaria de dizer
Você brincou de amor nem sequer conseguiu notar
A presença de alguém que só queria te amar
Como é que vou fazer para te esquecer
Se além de tudo ainda gosto de você
Quarto Minguante
A nossa situação está definida
Às vezes me vejo perdido nem sei por quê
Você vira e mexe me diz que se sente traÃda
É assim que eu me sinto também
Quando eu estou com você
Se o amor existe a gente pode ser feliz
Tudo isso é fase que passa e não volta jamais
Faz de conta que somos a lua
E que estamos no quarto minguante
O amanha ou depois lua trará nossa paz
Músicas do álbum Matogrosso E Mathias (1988) (CHANTECLER 271405652) - (1988)
| Nome | Compositor | Ritmo |
|---|---|---|
| Foi Lindo | Clemente Manoel / Adilson Campos / Matogrosso | Rancheira |
| Foi Pensando Em Você | Chico Roque / Carlos Colla | Balanço |
| Estranho DelÃrio | Fátima Romero / Horácio Russel / Marcix | Guarânia |
| Marcas De Amor | Mário Maranhão / Tivas / Danilo | Balanço |
| Festival De Cores | Carrerito / Zé Venâncio | Balanço |
| Só Depende De Nós | Mário Maranhão / Tivas | Balanço |
| Memória | Fátima Leão / Matogrosso / Cida Morais | Balanço |
| Nossa História | Mathias / Sócrates | Balanço |
| Sábado | Paulo Sergio Valle / José Augusto | Balanço |
| Cantar Pra Que | Fátima Romero / Horácio Russel / Marcix | Balada |
| Aparência | Mathias | Balanço |
| Quarto Minguante | Arthur Moreira / Antônio Mojica | Balada |