Pedro Bento E Zé Da Estrada (1979) (LATINO 226411076) - (1979) - Pedro Bento e Zé Da Estrada

Abismo De Dor
Por que reclama o teu destino?
E cruelmente mal diz tua sorte
Por que zombaste de quem te amava?
Hoje sozinha desejas a morte

Eu que jurei em querer-te tanto
Vejo-me agora descrente do amor
O teu prazer foi me ver sofrendo
Tua alegria foi ver minha dor

Eu não posso jamais, jamais ocultar
A tristeza que trago na alma
Eu quisera jamais, jamais recordar
Este amor que roubou minha calma

Eu não posso jamais, jamais ocultar
A tristeza que trago na alma
Eu quisera jamais, jamais recordar
Este amor que roubou minha calma

Paraguaia
Paraguaia, amanhã eu vou partir
Na despedida eu te peço pra não chorar
Só peço a Deus pra na viagem eu ser feliz
Que algum dia voltarei pra te buscar

Amanhã mesmo eu deixarei esta cidade
O teu retrato eu levarei em minhas mãos
Lá bem distante sei que vou senti saudade
E a tua imagem fez crescer minha paixão

Vou-me embora pra rever meu velho amigo
Já não suporto a saudade de meu pai
Meu coração eu deixarei aqui contigo
Porque eu sei que não esqueço nunca mais

E o dia em que chegar em meu rincão
A meus pais eu vou contar do nosso amor
Se Deus quiser, breve será nossa união
E a teu lado findará a minha dor

Culpada
Estou sofrendo
Tu és culpada se eu vivo a chorar
Sabes que sofro por ti
Por que não vem me consolar?

Estou morrendo
É teu desprezo que está me matando
Porque já sei que teus lábios
Em outros lábios vive beijando

Ai, ai, ai, ai, aiaaaaaa
Que sorte triste que Deus me deu
Chorar, sofrer por teu amor
Mesmo sabendo que não é meu

Estou morrendo
É teu desprezo que está me matando
Porque já sei que teus lábios
Em outros lábios vive beijando

Ai, ai, ai, ai, aiaaaaaa
Que sorte triste que Deus me deu
Chorar, sofrer por teu amor
Mesmo sabendo que não é meu

Fracasso De Mulher
O teu orgulho hoje eu vejo terminado
Tua vaidade terminando pouco a pouco
Já nem parece que teus tempos de riqueza 
Por tua beleza muito homem ficou louco

Zombou de todos fingindo que tinha amor
Dando desprezo àqueles que tanto amavam
E tão depressa se entregou a boemia
Em pouco tempo seu dinheiro se acabava

Hoje que vê pelas ruas da cidade
Perambulando sem destino vive ao léu
Vive bebendo está sempre embriagada
E sem morada vive assim de deu em deu

Hoje meus olhos choram lágrimas sentidas
Porque na vida já perdi o meu cartaz
Quem me amou em outros tempos com loucura
Hoje me odeia meu amor já não quer mais

Pagaste caro e com juros que fizeste
Hoje a vergonha te maltrata lentamente
Sendo obrigada a passar esfarrapada
Perto daqueles que te amavam loucamente

Já não tens força pra zombar de mais ninguém
Nem tem beleza para ser admirada
Tua alegria transformou-se em tristeza
Tua presença hoje é indesejada 

Hoje teus olhos choram lágrimas sentidas
Porque na vida já perdeste o teu cartaz
Quem te amou em outros tempos com loucura
Hoje te odeia e teu amor já não quer mais

Meu Amigo
Meu amigo venha explicar-te
Quero provar-te que não sou traiçoeiro
Quero provar-te que sou teu amigo
E essa mulher só quer teu dinheiro

Tome cuidado com essa mulher
O que ela quer é teu triste fim
Pois em segredo já me falou
Que te beijou pensando em mim

Eu vou-me embora por este mundo
É com prazer que a deixo contigo
O amor barato de mil mulheres
Nunca se troca por um grande amigo

Aventureira
Ao te ver no abandono sem guarida
Maldizendo a própria vida tive pena de você
Compreendi que era o teu fim
Não escutando a mim estás hoje a padecer

Você já teve um lar
E não soube honrar o meu sobrenome
E por causa da vaidade
Destruiu nossa amizade seguindo com outro homem

És hoje uma perdida
Se entregando na bebida e vivendo de ilusão
Hoje mostro o seu fracasso
Jogada de braço em braço, vivendo de mão em mão
Hoje mostro o seu fracasso
Jogada de braço em braço, vivendo de mão em mão

Adeus Mãezinha
Adeus mãezinha vou-me embora, não chore não
Eu sinto no peito a dor tão sem jeito da separação.
Mas eu vou contente marchando na frente do meu batalhão
Vencendo o perigo cruel inimigo da nossa nação

Não chore mãezinha deves compreender
Sinto-me orgulhoso e tenho prazer
Em vestir a farda lutar e vencer
Eu cumprir meu dever

Beijo Da Morte
O moço Zequinha amava a priminha com toda a afeição
Leonor também tinha o primo Zequinha em seu coração
Mas seus pais souberam e já desfizeram seus sonhos em flor
Tristonhos choraram e os dois se apartaram morrendo de amor

Foi passando o tempo até que uma noite de lindo luar
Leonor despertando ouviu soluçando seu primo a chamar
Correu até a rua e no claro da lua com espanto encontrou
Seu primo morrendo e nos lábios o veneno que ele tomou

Leonor comovida seu corpo sem vida chorando abraçou
E vendo seus gritos no azul do infinito até a lua chorou
E vendo o veneno nos lábios correndo beijou pra morrer
A morte quiseram por que não puderam ausente viver

Quando os pais chegavam a lua prateava dois corpos no chão
Morreram abraçados com os lábios colados na eterna união
E a luz matutina mandou a neblina cobrir com seu véu
Dois corpos que a sorte com o beijo da morte subiram pro céu

Caipirinha
Você caipirinha é minha inspiração
Por isso eu lhe dedico esta singela canção

Caipirinha de trança comprida
Olhos negros da cor do carvão
Você é minha flor preferida
Entre as flores de todo o sertão

Meu viver sem você não é vida
É sofrer na maior solidão
Mas você caipirinha querida
Vive sempre no meu coração

Você caipirinha é minha inspiração
Por isso eu lhe dedico esta singela canção

Caipirinha de trança comprida
Olhos negros da cor do carvão
Você é minha flor preferida
Entre as flores de todo o sertão

Meu viver sem você não é vida
É sofrer na maior solidão
Mas você caipirinha querida
Vive sempre no meu coração

Piracicaba
Uma saudade que punge e mata que sorte ingrata longe daqui
Tem um suspiro triste e sem termo fico no ermo desde que parti
Piracicaba que eu adoro tanto cheia de flores, cheia de encantos
Ninguém compreende a grande dor que sente
Um filho ausente a suspirar por ti

Só vejo estranhos meu berço amado ter a teu lado o que eu perdi
Pouco se importam com os teus encantos que eu amo tanto desde que nasci
Piracicaba que eu adoro tanto cheia de flores, cheia de encantos
Ninguém compreende a grande dor que sente
Um filho ausente a suspirar por ti

Em outras plagas o que vale a sorte prefiro a morte longe daqui
Adoro os prados e os horizontes, a serra, os montes onde nasci
Piracicaba que eu adoro tanto cheia de flores, cheia de encantos
Ninguém compreende a grande dor que sente
Um filho ausente a suspirar por ti

Paraguaíta
Paraguaia, Paraguaíta, paraguaia meu amor
Rosto lindo, delicado lábios de botão de flor
Paraguaia, Paraguaíta, paraguaia meu amor
Rosto lindo, delicado lábios de botão de flor

Eu vivo no mundo penando por você eu vivo a sofrer
Sem o seu amor meu bem eu não poderei mais viver
Eu deito e sonho contigo acordo em suspiro doído
Pensando no seu semblante que nunca me sai do sentido

Paraguaia, Paraguaíta, paraguaia meu amor
Rosto lindo, delicado lábios de botão de flor
Paraguaia, Paraguaíta, paraguaia meu amor
Rosto lindo, delicado lábios de botão de flor

Quando eu passo muitos dias sem poder lhe beijar
Sinto uma dor no meu peito que só você pode curar
Esse seu sorriso alegre quando vem me receber
Parece um botão de rosa quando está pra florescer

Cai Sereno, Cai
Cai sereno, cai no campo cheio de flor
Eu também quero cair nos braços do meu amor
Cai sereno, cai no campo cheio de flor
Eu também quero cair nos braços do meu amor

Eu comparo a minha vida com o viver do sabiá
Que vive cantando na mata por que não sabe chorar

Cai sereno, cai no campo cheio de flor
Eu também quero cair nos braços do meu amor
Cai sereno, cai no campo cheio de flor
Eu também quero cair nos braços do meu amor

Chorei tristeza e saudade na sombra daquela paineira
A tristeza e a saudade são irmãs são companheira

Eu pareço ser alegre só por eu viver cantando
Quantas vezes eu neste mundo tenho cantado chorando

Cai sereno, cai no campo cheio de flor
Eu também quero cair nos braços do meu amor
Cai sereno, cai no campo cheio de flor
Eu também quero cair nos braços do meu amor

Músicas do álbum Pedro Bento E Zé Da Estrada (1979) (LATINO 226411076) - (1979)

Nome Compositor Ritmo
Abismo De Dor Nízio / Benedito Seviero Rancheira
Paraguaia Pedro Bento / Sertãozinho Guarânia
Culpada Nízio / Emílio A. Gonçalvez Rancheira
Fracasso De Mulher Pedro Bento / Alcino Machado Tango
Meu Amigo Nízio / Teddy Vieira Rancheira
Aventureira Pedro Bento / Zé Da Estrada / Douradense Bolero
Adeus Mãezinha Antenógenes Silva / De Moraes Rancheira
Beijo Da Morte José Fortuna / Oswaldo Aude Toada
Caipirinha Luiz Baptista / Ariowaldo Pires Rancheira
Piracicaba Newton Mello Toada
Paraguaíta Cunha Júnior / Nhô Nardo Rancheira
Cai Sereno, Cai Mariano / Joanico Rancheira
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