Pedro Bento, Zé Da Estrada E Celinho (1968) (CABOCLO-CONTINENTAL CLP 9056) - (1968) - Pedro Bento e Zé Da Estrada

Rasgue Meu Peito
Pegue este punhal, rasgue o meu peito
Tira fora o coração que eu tenho dentro
Faças o que quiseres deste coração
Que ele é todo teu, cheio de paixão

Eu te adoro tanto, não me corresponde
Onde tu estás, onde tu te escondes
Apareça agora pegue este punhal
Rasgue o meu peito e tire o coração que eu tenho dentro

Quero Os Teus Beijos
Oh, meu bem eu quero todo teu coração e todo teu carinho
Quero teu amor, um sorriso teu e um beijinho
E se tu quiseres o seu coração será sempre meu
Pois minha querida, não posso viver sem os beijos teus

Não me digas não, não podes negar
Toda minha vida eu viverei para te adorar

Será o nosso amor um a linda flor cheia de perfume
Eu te quero tanto que de teu encanto eu sinto ciúme
Terei gratidão se teu coração for sempre meu
Pois sem teu amor morrerei de dor, quero os beijos teus

Não me digas não, não podes negar
Toda minha vida eu viverei para te adorar

Só Você
Eu não quero que ninguém saiba que eu te amo
Eu não quero que ninguém saiba que eu te adoro
Eu só quero que esta saudade vai embora
Porque quando ela chega de tristeza meus olhos choram
Eu só quero que esta saudade vai embora
Porque quando ela chega de tristeza meus olhos choram

Eu estou arrependido, triste viver
Você não quis meu carinho, então chorei
Compreendi que o teu amor não é meu
Eu não mereço os seus abraços e nem um beijo teu
Compreendi que o teu amor não é meu
Eu não mereço os seus abraços e nem um beijo teu

Passo o tempo e nunca passa meu sofrimento
Este teu rostinho lindo é o meu tormento
Tu és ingrata e não quis me compreender
Mesmo com o teu desprezo quero bem é só você
Tu és ingrata e não quis me compreender
Mesmo com o teu desprezo quero bem é só você

Berço De Ouro
Estão fazendo barreira pra acabar com meu cartaz
Mas tenho corpo fechado sou devoto de São Brás
Eu tenho peito de aço que as balas voltam pra traz
A inveja e a traição é são que não se faz

Eu juro não ser culpado se as vozes deles não saem
As modinhas que eles cantam é do tempo do zagaia
O que eles estão aprendendo meu avô ensinou meus pais
São que nem um caranguejo costumaram andar pra trás

Juraram me dar uma surra, me jogar nos matagais
Pode vir que eu topo tudo, mas despeça de seus pais
Cinco ou seis cubro no tapa, na rasteira e resto vai
Eu tenho braço de ferro, batendo fica sinais

Tenho meu quarenta e quatro e da cinta ele não sai
Acerto qualquer distância na fumaça o bicho cai
Pra pagar advogado dinheiro eu tenho demais
Nasci em berço de ouro eu sou de Minas Gerias

Cruel Abandono
Estou sofrendo a dor cruel do abandono
O meu consolo é viver bebendo
Amei com loucura um falso amor
E o seu coração já tem outro dono

Hoje eu quero beber
Para acalmar a dor que trago na alma
Pois não consigo esquecer
Este amor que roubou minha calma
Ai, ai, ai, este amor que roubou minha calma

Que Será, Que Será
Que será, que será o que tenho?
Que será, que será, que será?
Que ao te ver me dá tanta tristeza
Olhando em teus olhos me ponho a chorar

Que será de meus dias senti?
Que será, que será, que será?
Chorando chamo teu nome
Não sei o que tens que não vem me abraçar

Que será, que será, o que tens
Que ao me ver me trata com desdém

Que será de meus dias senti?
Que será, que será, que será?
Chorando chamo teu nome
Não sei o que tens que não vem me abraçar

Agora Sou Feliz
Minha querida estou feliz, muito feliz por que enfim
Compreendeste o meu amor, agora está bem junto de mim
Não tenho mais dentro do peito um coração aventureiro
Seu coração para mim agora é fiel e verdadeiro

Com a ternura dos teus beijos muitas vezes eu sonhei
Mas felizmente o meu sonho também já realizei
Por que tu és o amor que para sempre quis
Agora vivo te beijando e sou feliz
Agora vivo te beijando e sou feliz

Amigo Amigo
Amigo, amigo uma paixão me mata
Por uma ingrata por quem eu sofro e choro
Não sei por que por ela vivo a chorar?
Ai, não, não, não esta mulher vai me matar

Amigo, amigo aconselha a esta mulher
A esta mulher que tanto me faz sofrer
Por onde quer que eu ande no meu pensamento ela está
Ai, não, não, não esta mulher vai me matar

Meu Fracasso
Amargurado vivo bebendo
Para esquecer aquela mulher
Sei que ela vive nos braços de outro
Mas não esqueço um momento se quer

A sua vida é na boemia
Sei que ela tem o destino da lua
Não quer viver só pra mim
Tem que viver com os boêmios da rua

E com a alma em ferida
Vou de fracasso em fracasso
Bebendo procuro esquecê-la
Ela sorrindo vai de braço em braço

Serenata Mexicana
Querida que está dormindo venha à janela meu ouvir
O seresteiro que canta esta canção para ti

Assim eu canto com todo sentimento
Estour sabendo com outro está sonhando
O teu desprezo a mim não importa nada
De quem é namorada de ti vive zombando

Eu sinto orgulho em querer-te tanto, tanto
Dou minha vida em troca dos teus beijos
Morrer nos braços de ti tenho esperança
Será minha vingança e o meu maior desejo

A lua via se escondendo com sue luar com de prata
Fico cantando sozinho minha fiel serenata

Milionário Sem Amor
Dizem que sou rico que sou muito feliz
Diz que a sorte protege-me enfim
Por que eu vivo nadando em dinheiro
Que engano como podem pensares assim
Se soubesse que apenas de mim
O silêncio é o meu companheiro

Altas horas quando o silêncio da noite vem
No meu quarto eu e mais ninguém
Muito triste a soluçar de dor
O que eu tenho com todo prazer trocaria
Pra viver os meus poucos dias
A gozar as delícias do amor

Com dinheiro tudo que eu quero fazer eu faço
Só não posso é cair nos braços
De um amor que se quisemos não vem
Sou assim invejado dos meus companheiros
Mas não sabem que o maldito dinheiro
Nunca fez feliz a ninguém

Tú Só Tú
Vê como ando mulher por te querer
Bebendo e apaixonado só por teu amor
Vê como eu ando meu bem
Tão louco de sentimento por este querer

Tu é só tu, és a causa de todo meu pranto 
Cruel desencanto e desesperação 
Tu é só tu, minha vida de luto cobriste
Deixando ferido o meu coração

Só tua sombra do fatal, sombra do mal
Me segue por onde eu ando como maldição
E sem poder te esquecer 
Me atiro na bebedeira e na perdição

Tu é só tu, és a causa de todo meu pranto 
Cruel desencanto e desesperação 
Tu é só tu, minha vida de luto cobriste
Deixando ferido o meu coração

Músicas do álbum Pedro Bento, Zé Da Estrada E Celinho (1968) (CABOCLO-CONTINENTAL CLP 9056) - (1968)

Nome Compositor Ritmo
Rasgue Meu Peito Edmilson Corrêa / Oswaldo Galhardi Bolero
Quero Os Teus Beijos Jovino Leonel / Pedro Bento Guarânia
Só Você João Lopes / Zé Da Estrada Guarânia
Berço De Ouro Pedro Bento / Ramon Perez Rancheira
Cruel Abandono Piragi / Zulico Polca e Rancheira
Que Será, Que Será Pedro Bento / Ramon Perez Rancheira
Agora Sou Feliz Luiz De Castro / Lôlo Bolero
Amigo, Amigo Ruben Montez Gil - Versão: Celinho Fox
Meu Fracasso Zé Claudino / Tapuã Rancheira
Serenata Mexicana Ramon Cariz - Versão: Pedro Bento Rancheira e Corrido
Milionário Sem Amor Carreirinho Bolero
Tú Só Tú Felipe Valdez Leal - Versão: Mário Mendes Rancheira
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