Tião Carreiro E Pardinho - 78 RPM 1960 (SERTANEJO PTJ-10066) - (1960) - Tião Carreiro e Pardinho

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Borboleta De Asfalto
Assim como as nuvens que vagam no espaço
Como as borboletas vão de flor em flor
Assim você vive de braços em braços
Buscando o carinho de um novo amor

Quem sabe os detalhes, da sua história 
Não crê que estejas na lama caída
Pensava que o mundo lhe desse a glória
E hoje se encontra no inferno da vida

Lá num edifício em plena avenida
Tem seus aposentos no lugar mais alto
Por traz a seu lado leva essa vida
São as borboletas que vivem no asfalto

Durante a noite sai pelas ruas
Dançar na boate e bebe no bar
Ao findar a noite quando desce a lua
Volta acompanhada ao maldito lar

Hoje sua vida se cobriu de trevas 
Chama por meu nome e sozinha chora
Sentindo remorsos da vida que leva
E sente vergonha do lugar que mora

Eu aqui distante vivo muito bem 
Nos braços de outra que muito me quer
E só de vergonha não digo a ninguém
Que já fui marido daquela mulher

Alma De Boêmio
A minha sorte foi tirana e desdita 
Estou sofrendo por amar quem não me quer
Isto acontece para o homem que acredita 
Que existe amor no coração de uma mulher

Por mais que eu queira esquecer o meu passado 
Meu sofrimento é viver pensando nela
E os amigos só pra me ver magoado 
Quando me encontra vem me dar notícia dela

Só tenho a rua e a bebida como herança 
Esta mulher me deu este maldito prêmio
E hoje dela só me resta uma lembrança 
A torturar a minha alma de boêmio

Embriagado passo as noites pelas ruas 
Ninguém tem pena desse meu triste viver
Olhando o céu quando contempla a luz da lua 
Que representa a tua imagem aparecer

Foi o desgosto que atirou-me nesta vida 
Abandonado e renegado pelo mundo
Eu vivo sempre naufragado na bebida 
Tornei-me apenas um boêmio vagabundo

Perdi amigos, perdi tudo que já tive 
Em altas noites só o sereno que me abraça
Esta mulher na mesma rua ainda vive 
Bebe com outro a brindar minha desgraça

Se hoje vives maltrapilho pela rua, 
A culpa é toda tua não soubeste me conservar
E por vingança hoje eu bebo nesta taça 
A brindar tua desgraça na mesa deste bar
Segue, segue bebendo que eu continuo vivendo assim, 
E quando chegar o meu fim
Que eu partir desse mundo hás de lembrar com saudade 
Que já foi pra eternidade o teu boêmio vagabundo

Foi o desgosto que atirou-me nesta vida 
Abandonado e renegado pelo mundo
Eu vivo sempre naufragado na bebida 
Tornei-me apenas um boêmio vagabundo

Perdi amigos, perdi tudo que já tive 
Em altas noites só o sereno que me abraça
Esta mulher na mesma rua ainda vive 
Bebe com outro a brindar minha desgraça

Músicas do álbum Tião Carreiro E Pardinho - 78 RPM 1960 (SERTANEJO PTJ-10066) - (1960)

Nome Compositor Ritmo
Borboleta Do Asfalto Tião Carreiro
Alma De Boêmio Benedito Seviero / Tião Carreiro Tango
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