Tião Carreiro E Pardinho - 78 RPM 1960 (SERTANEJO PTJ-10113) - (1960) - Tião Carreiro e Pardinho

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Pagode Em Brasília
Quem tem mulher que namora, quem tem burro empacador
Quem tem a roça no mato me chame que jeito eu dou
Eu tiro a roça do mato sua lavoura melhora
E o burro empacador eu corto ele de espora
E a mulher namoradeira eu passo o coro e mando embora

Tem prisioneiro inocente no fundo de uma prisão
Tem muita sogra encrenqueira e tem violeiro embrulhão
Pro prisioneiro inocente eu arranjo advogado
E a sogra encrenqueira eu dou de laço dobrado
E os violeiros embrulhão com meus versos estão quebrado

Bahia de Ruy Barbosa, Rio Grande deu Getúlio
Em Minas deu Juscelino de São Paulo eu me orgulho
Baiano não nasce burro gaúcho é o rei das cochilhas
Paulista ninguém contesta é um brasileiro que brilha
Quero ver cabra de peito pra fazer outra Brasília

No estado de Goiás meu pagode está mandando
O bazar do Valdomiro em Brasília é o soberano
No repique da viola balancei o chão goiano
Vou fazer a retirada e despedir dos paulistanos
Adeus que eu já vou embora que Goiás tá me chamando

Casa Branca Da Serra
Na casa branca da serra lugar que eu fui residente
Vou-me embora dessa terra daqui vou viver ausente 
Mas antes de ir eu quero que todos fiquem cientes
De um amorzinho que eu tinha tem um outro pretendente
É duro a gente gostar de quem não gosta da gente
Ai, ai, de que não gosta da gente ai, ai

Nosso amor de tantos anos acabou tão de repente
Esse golpe tão doído franqueza fique doente
Pra esquecer o nosso amor vou pra lugar diferente
Passa de braço na rua com outro na minha frente
Você faz por um capricho sabendo que a gente sente
Ai, ai, sabendo o que a gente sente, ai, ai

Nosso amor foi como um vento que passou tão de repente
Os teus agrados fingidos é o que não me sai da mente
Você foi a minha flor mais em forma de serpente
Teu retrato colorido guardarei eternamente
Eu sou como a flor do campo que não tem seu pretendente
Ai, ai, que não tem seu pretendente, ai, ai

Agora eu acabei de crer que o amor é uma semente
Que semeia o sofrimento dentro do peito da gente
Embora voz não me queira, mas te quero eternamente
Quem dizer que o amor não dói franqueza digo que mente
O desprezo de um amor não há coração que agüente
Ai, ai não há coração que agüente, ai, ai

Músicas do álbum Tião Carreiro E Pardinho - 78 RPM 1960 (SERTANEJO PTJ-10113) - (1960)

Nome Compositor Ritmo
Pagode Em Brasília Teddy Vieira / Lourival Dos Santos Pagode
Casa Branca Na Serra Tião Carreiro / José Russo Corta Jaca
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