Sozinho Na Estrada (CHORORO LPC 235) - (1978) - Ubirajara e Jamair
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Sozinho Na Estrada
Em meu carro vou na disparada na longa estrada de um triste passado
Imprimindo mais velocidade eu sinto saudade de um bem amado
Quantas vezes passei nessa estrada com ela sentada no banco ao meu lado
E agora vejo o banco do carro vazio nas noites de frio só ouço o motor
Meu Deus como é triste a calada da noite que falta eu sinto no meu grande amor
Nesta longa jornada da vida estrada cumprida de tanta ilusão
Encontrei um alguém de repente te dei de presente o meu coração
Hoje volto no mesmo caminho curtindo sozinho a desilusão
E agora vejo o banco do carro vazio nas noites de frio só ouço o motor
Meu Deus como é triste a calada da noite que falta eu sinto no meu grande amor
Assim Que Te Perdi
Como as nuvens que passam vagando no espaço
Como as gotas de orvalho caÃdas pelo chão
Eu também me perdi andando passo a passo
Na esperança de um dia encontra nova ilusão
Amar como eu te amei sofrer como eu sofri
Foi só por te querer oh, quanto eu padeci
O nosso amor nasceu num sonho de ilusão
Mas ele logo morreu feriu meu coração
Na longa noite calada eu estou sempre pensando
Que tu foste a malvada que estava me enganando
Tu não me soubeste amar e nem viu quanto eu sofri
Então vivo a chorar a dor que eu senti assim que te perdi
Quero Um Amor De Verdade
Eu vou pra bem longe daqui vou procurar minha felicidade
Eu preciso encontrar alguém que me dê muito amor de verdade
Eu já sofri demais meu amor cansei de ser pra você um palhaço
Eu estou decido querida encontrar quem me queira em teus braços
Eu perdi com você minha vida eu perdi com você a ilusão
Eu não posso aguentar a amargura desta minha cruel paixão
Nem que seja um eterno castigo essa triste cruel despedida
Posso até ser um ébrio perdido pra nunca mais adeus amor, adeus querida
Mal De Amor
Quando estou cantando todos notam em meu rosto
Que minha alma está chorando sentindo a mesma tristeza
Não posso cantar contente conforme tenho sofrido
Pois não sai da minha mente o meu grande amor perdido
Eu estou aqui cantando mas tenho plena certeza
Que existe alguém chorando sentindo a mesma tristeza
A dor que o sofrimento que minha frase interpreta
É a dor e o sofrimento da alma de um poeta
Não precisa perguntar se eu sou sentimental
Ouvindo o meu cantar não existe dor igual
A paixão que me maltrata e me causa tanta dor
Foi sofrer daquela ingrata este grande mal de amor
Foi sofrer daquela ingrata este grande mal de amor
Foi sofrer daquela ingrata este grande mal de amor
Brincadeira De Amor
Um certo dia alguém bateu em minha porta
Mais que depressa então eu fui atender
Era um carteiro que olhou pra mim sorrindo
Tenho aqui boas notÃcias pra você
Pela letra do envelope eu conheciÂ
Que era a carta do meu querido amorzinho
Que há muito tempo ansioso eu esperava
Pelo menos umas frases de carinho
No cabeçalho eu fiquei muito assustado
Não me chamava de amor porque será
Mas não foi nada o pior eu li depois
As minhas lágrimas começaram a rolar
Triste notÃcia para mim vinha dizendo
Já não te quero nem te amor como outrora
Siga com Deus o seu caminho meu amigo
Já tenho outro amor em seu lugar agora
Contei o quadro pro carteiro no outro dia
Ele sorrindo outra carta me entregou
Mais que depressa eu li com muita atenção
E o coração novamente se alegrou
Carteiro amigo alerte ela por favor
Muito cuidado quando comigo brincar
Pois numa dessas brincadeiras pode ser
Que de paixão ela pode me matar
Que de paixão ela pode me matar
Sonho Carreiro
Carreiro velho carreiro, que vivia de carrear
Agora vive cansado seu carro parado sem movimentar
Carreiro que sonha com o tempo que foi
Chora de saudade do carro de boi
Carreiro sua saudade machuca sem compaixão
Porque hoje não tem mais nada só lhe resta mágoa e recordação
Carreiro que sonha com o tempo que foi
Chora de saudade do carro de boi
Carreiro não fique triste que o mundo é mesmo assim
Pois tudo se acaba na vida a estrada comprida também chega ao fim
Carreiro que sonha com o tempo que foi
Chora de saudade do carro de boi
Chora de saudade do carro de boi
Chora de saudade do carro de boi
Recordações
Todos nós temos na vida saudade e recordação
Em nossa alma escondida que nos aperta o coração
No peito fica gravado como sinal de uma cicatriz
Doces momentos de um passado em que a gente já foi feliz
Um lenço branco e uma medalha um retratinho já desbotado
Nossa memória que nunca falha em tudo isso lembra o passado
Uma vitrola e um disco antigo a serenata de um trovador
Não há no mundo pior castigo do que a saudade de um grande amor
Você Deve Amar Quem Te Ama
Eu tenho um coração se juÃzo e por isso no mundo eu vivo sofrendo
Não dei carinho a quem me amava e hoje de amor estou morrendo
Não adianta chorar e nem reclamar agora é tarde e mereço esse castigo
O meu bem já tem outro amor e eu sofro igual a uma ave sem ninho
Você que esta ouvindo esta músicaÂ
Ouça meu conselho pra não sofrer este drama
Se alguém gostar de você não faça como eu
Seja sincero dando amor para quem te ama
Sofrendo De Amor
Menina eu te quero tanto mas infelizmente não posso te amar
Porque em meu coração sei que jamais conseguirei mandar
Por ti eu sinto ternura mas um amor puro não posso te dar
Infelizmente antes de você um outro alguém me fez apaixonar
Sofremos juntos a mesma dor por amarmos a pessoa errada
Você me ama e eu amo alguém que por vaidade se encontra casada
Sinto o remorso bater em meei peito por fazê-la sofrer tanto assim
Mas justamente por estar sofrendo sei que também terá pena de mim
Você é jovem ainda e tem o mundo inteiro a sua frente
Será tão fácil encontrar alguém que na verdade te ame realmente
Não perca seu tempo comigo e não estrague sua mocidade
Nem plante amor em minhas terras e no futuro colherá saudade
Sofremos juntos a mesma dor por amarmos a pessoa errada
Você me ama e eu amo alguém que por vaidade se encontra casada
Sinto o remorso bater em meei peito por fazê-la sofrer tanto assim
Mas justamente por estar sofrendo sei que também terá pena de mim
Adeus Filhinha
Adeus, adeus filhinha meu amo e minha fã
Vou partir na claridade da estrala da manhã
Pelos campos orvalhados vou chorando por saber
Que os olhos que te amam nunca mais irão te ver
Quando o sol da sexta feira esquentar essa palmeira do vermelho estradão
Estarei já bem distante recordando teu semblante meu amargo coração
Adeus Paranaà rio manso do coróÂ
Vejo ali a multidão, mas me sinto muito só
Sairei escondidinho pois o pranto é meu mal
Quem não pode defender-se não enfrenta tribunal
Quando o sol da sexta feira esquentar essa palmeira do vermelho estradão
Estarei já bem distante recordando teu semblante meu amargo coração
Rico Pobre
Toda de branco naquela capela meu bem vai entrando para se casar
No altar eu vejo meu amigo pobre cheio de sonhos lhe abraçar
O que me adianta ter tanta riqueza se alguém da pobreza me fez fracassar
Comprei para ela milhões de presentes porém seu amor não pude comprar
Hoje eu vejo entrar na capela aquela que um dia jurou me amar
Ao lado dela eu vejo o padrinho levando quem amo aos pés do altar
Não valeu nada os finos presentes que dei à ela com dedicação
Meu amigo pobre sem luxo e riqueza foi quem ganhou o seu coração
Nem terno bonito nem carro de luxo nem apartamento nem minha riqueza
Não adiante ter glória e fama se ela ama alguém da pobreza
No jogo do amor eu fui derrotado meu amigo pobre foi o ganhador
Eu tenho dinheiro e carro importante porém neste mundo sou pobre de amor
Barretos Em Festa
Com Barretos de tantos enredos, mas tem um como tradicional
Onde a peonada sem medo vai tentando parar no animal
Fazendeiros e sitiantes no comércio sempre presente
Dando apoio aos visitantes festejando sempre contentes
Oh, Barretos sem preconceito humildade é a arma do povo
Contou sempre com grandes prefeitos defendendo nosso Brasil novo
Na vida já está realizado o peão do primeiro lugar
Em São Paulo e em outros estados é a cidade que está a dissipar Â
Sensatez e hospitalidade encontramos naquelas paragens
Quando o peão com fé e vontade vai montando prestando homenagem
Os aplausos da multidão retumbando na grande paisagem
Oh Barretos amado torrão o teu nome é grande mensagem
O teu nome é bem conhecido todos vivem a elogiar
Tua festa é um desafio a peonada pode confirmar
Belos prados circundam a cidade a paisagem é tão deslumbrante
Pra quem fica é felicidade pra quem vai a saudade é constante
Despedindo da musa e do campo esta musa inspiradora
Ouço o brado daquele recanto do aluno e na professora
Na bondade não tem limite no trabalho paz e união
Ao Brasil fazemos convite ver Barretos e a festa do peão
Músicas do álbum Sozinho Na Estrada (CHORORO LPC 235) - (1978)
Nome | Compositor | Ritmo |
---|---|---|
Sozinho Na Estrada | Waldemar De Freitas Assunção / Marciano | Rancheira |
Assim Que Te Perdi | Ubirajara / Jamair | Bolero |
Quero Um Amor De Verdade | Waldemar De Freitas Assunção / Miltinho Rodrigues | Rancheira |
Mal De Amor | Oscar Martins / Jamair | Rancheira |
Brincadeira De Amor | Ubirajara / Jamair | Corrido |
Sonho Carreiro | Carapó | Toada |
Recordações | Mario Zan / Palmeira | Rasqueado |
Você Deve Amar Quem Te Ama | Waldemar De Freitas Assunção | Rancheira |
Sofrendo De Amor | Reginaldo Pizzo | Rasqueado |
Adeus Filhinha | Goiá / José Neto | Balada |
Rico Pobre | Waldemar De Freitas Assunção | Rancheira |
Barretos Em Festa | Waldemar De Freitas Assunção | Rasqueado |