Zé Carreiro E Carreirinho - 78 RPM 1956 (CONTINENTAL 17256) - (1956) - Zé Carreiro e Carreirinho

A Vida De Raul Torres
Na cidade de Botucatu nasceu lá um afamado cantor
Que no nosso rádio brasileiro é o maior dos cantador
Pra cantar de viola e violão ele que foi o inventor
Para sempre viva Raul Torres o nosso mestre professor, ai, ai

Nos falamos com merecimento e seus fãs apoiam sua glória
O seu nome brilhou ainda brilha ficará para sempre na história
Se um dia deixar de cantar fica sempre na nossa memória
As medalhas que ele ganhou ficará pra lembrança de sua vitória, ai, ai

Raul Torres com seus quinze anos trabalhou num trabalho pesado
Em São Paulo ele foi carroceiro com orgulho não nega o passado
Foi arrimo de sua velha mãe sempre foi um filho idolatrado
Hoje vive no seu palacete trem carro de luxo e bastante criados, ai, ai

Pelo esforço e seu sacrifício sua grande força de vontade
Hoje é rico e milionário e é bem quisto na sociedade
Quando um dia deixar de cantar do seu nome ficará saudade
Pra matar a saudade dos fãs seus discos já estão para a eternidade, ai, ai

Quando surgiu o caipira no rádio Raul Torres foi um dos primeiros
Que lançou um estilo diferente estilo regional brasileiro
Eu comparo com duas bandeiras pela fibra destes dois guerreiros
Torres representa São Paulo e o Chico Viola o Rio de Janeiro, ai, ai

Minha História De Amor
Foi na festa da fazenda do seu coronel Janjão
Eu conheci minha Rita formosa como um botão
Seus olhos pretos me olharam senti meu corpo tremer
Não foi preciso mais nada pra nós dois se compreender

Como eu era cantador afamado do sertão
Logo todos me pediram a saudade do Matão
Neste eu mundo choro a dor
Num canto a Rita chorava fui logo saber porque
Não é por nada responde é de orgulho de você

Sempre gostei de ser livre levando a vida a cantar
Mas ali mesmo com a Rita eu combinei me casar
Mas Deus não quis que assim fosse não quis ver a nossa alegria
Uma semana depois a minha Rita morria

E no seu leito morrendo, apertando minha mão
Me pediu cante baixinho a saudade do Matão
Neste eu mundo choro a dor 
Não pude mais continuar embaçaram os olhos meus
Olhei chorando pra Rita ela já estava com Deus

E hoje sempre que escuto a saudade do Matão
Parece que eu vejo a Rita deitada no seu caixão
Toda vestida de branco como querendo dizer
Não foi nada vou contente orgulhosa de você

Músicas do álbum Zé Carreiro E Carreirinho - 78 RPM 1956 (CONTINENTAL 17256) - (1956)

Nome Compositor Ritmo
A Vida De Raul Torres Zé Carreiro / Carreirinho Moda De Viola
Minha História De Amor Armando Rosas / Carreirinho Cururu
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