Justiça
Justiça - João Vilarim
Sabe-se a cruel realidade onde deitam-se no mundo
Os caminhos pra trilhar
Vagam pelas sombras da vaidade, procurando um abrigo,
Um lugar para morar
Brilham corpos do espaço destruindo sua visão
Rolam pelas cores da beleza e acreditam em sua dor
Para se realizar
Acabam-se nas baixas profundezas suplicando seu perdão
Por quererem levantar
Choram corpos em pedaços condenando a encarnação
Vem rasgando o firmamento consumindo a imensidão
Iluminando um pedaço de horizonte, exaltando a Criação