Laurinha (CALIFORNIA CL 4117) - (1973) - Adail e Tesouro

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Laurinha
No dia triunfal de primaveral em que tu nasceste
No jardim do amor um ramo de flor trago para ti
É seu ideal linda e celestial do rosto trigueiro
Do olhar de amor na cor do diamante és meu colibri
Do olhar de amor na cor do diamante és meu colibri

Amor Dos Outros
Se estou sofrendo é por eu ser idiota
Pois esta minha derrota estava claro que vinha
Ninguém mandou igual a um louco eu ir amar
Quem já é dona de um lar e jamais pode ser minha

Mas o amor começa tão pequeno
Vai crescendo vai crescendo sem a gente perceber
E quando a gente abre os olhos pra fugir
Não vê mais cordas pra sair e fica preso pra sofrer

Esta é a razão pela qual vivo sofrendo
De amor quase morrendo porque só me dá desgosto
Está bem claro pois eu mesmo reconheço
É bem justo que padeça quem pretende amor dos outros

Revolta De Boêmio
Sou um burro que paga por este mundo
Perambulando sem ter onde parar
Só o desprezo eu recebo onde passo
Vou indo assim até os meus dias findarem

A minha vida e os meus amigos eu me lembro
Neste tema vocês vou explicar
Tudo que sou devo a maldita bebida
Que sem piedade destruiu meu santo lar

Quando eu tinha a minha esposa adorada
Aquela flor tão meiga e tão singela
Foram os momentos mais sublimes que já tive
E que passei tão feliz ao lado dela

Ao sentir-me em companhia dos boêmios
Eu desprezei o meu lar e meus filhinhos
Porém um dia eles foram para sempre
Por isso hoje é que vivo assim sozinho

Para os amigos que isto sirva de exemplo
Se regenerem vendo o meu cruel fracasso
Aniquilado sem amor e sem guarita
Vou caminhando neste mundo passo a passo

Deixem a bebida enquanto é tempo eu lhes peço
Façam o que mando e nunca façam o que faço
Se não um dia a sua querida esposa
Faz como a minha vai viver em outros braços

Sidrolândia
Sidrolândia cidade querida onde a agricultura está sendo o seleiro
E a pecuária que é nosso orgulho em ter em tuas terras grandes fazendeiros
João Leme e Zé Dança na administração que farão de ti um futuro presente
Enaltecendo sempre seu progresso pelo bem estar de toda a sua gente

Aos estudantes a nossa homenagem e também um abraço com muita saudade
Parabenizando o teu fundador senhor Sidônio Antunes de Andrade
Falamos ainda desta melodia do teu codinome que ficou na história
Pérola do planalto que todos conhecem e teu lindo nome coberto de glória

Sidrolândia és inesquecível pela grande paz e doce união
Grande amizade sempre é possível com meu povo humilde do meu coração
Saudado a terra que eu tanto amo fiz estes versos com todo o fervor
Ao sidrolandienses vai esta mensagem desejando à todos paz e amor

Tudo Acabado
Você mulher fingida quero sempre lhe agradecer
Por aquele pouco caso que me fez sem eu merecer
Não pensava que você era tão ingrata assim
Quando achas em minha ausência pra meus amigos reclama de mim

E por isso já não lhe quero e a culpa será toda sua
Eu não quero voltar com você pra não ver o meu nome na rua
À mulher que não sabe amar faz um homem perder seu abrigo
Perder o nome e até a vergonha e a confiança de seus amigos

Mulher você deve compreender que nosso amor chegou ao fim
Eu não quero mais sofrer de você só quero perdão se caso merecer
Aquela fotografia que peguei com você hoje mesmo será entregue
E nunca mais quero te ver

Sem você eu estou mais feliz somente agora pude compreender
Eu seria um fracassado continuando assim com você
É porque lhe amei com loucura e era seu o meu coração
Mas agora está tudo acabado a infelicidade da nossa união

Boiadeiro Feliz
Sou um boiadeiro feliz que vivo pelas estradas
Sempre alegre e cantando tocando a minha boiada
Todos transportes que faço não deixo boi de arribada
A gente ouve distante o toque do berrante de lá das baixadas

Meu chapéu de aba larga um par de espora prateada
Lenço vermelho de terra da poeira da boiada
Na garupa sempre levo uma viola pendurada
Onde fazemos o pouso eu canto gostoso uma linda toada

Quando vai escurecendo eu grito com peonada
Pare o gado no varjão para fazer a pousada
Forro o baixeiro no chão minha cama está arrumada
Dormindo vejo em sonho o rosto risonho paulista adorada

Quando vem rompendo a aurora que surge a madrugada
Eu reúno os companheiro para fazer a retirada
Não tenho pai e nem mãe eu nunca tive morada
Sou um peão estradeiro e sem paradeiro moro nas estradas
Sou um peão estradeiro e sem paradeiro moro nas estradas

Pedrinha Verde
Aquela linda pedrinha verde que enfeitava seu anelzinho
Você tirou para me entregar fazendo juras e muitos carinhos
Porém foi falso seu juramento e destruiu minha esperança
Vai brevemente casar com outro porque já está noiva de aliança

Quando sair da igreja casada toda de branco de grinalda e véu
Por parabéns quero devolver aquela mesma pedrinha verde que enfeitava o seu anel

Porque Brigamos
Porque brigamos se não podemos nos compreender
Nos amamos tanto tanto e vivemos a sofrer
A sua incompreensão é mesmo até demais
Briguinhas e mais briguinhas para sofrermos ainda mais
A sua incompreensão é mesmo até demais
Briguinhas e mais briguinhas para sofrermos ainda mais

Não, não, não, não, não, não posso viver assim
Tenho medo até em pensar que já não gosta mais de mim
Não, não, não, não, não posso viver assim
Tenho medo até em pensar que já não gosta mais de mim

Mensagem Aos Que Dirigem

Não faça do seu carro uma arma que a vítima pode ser você
Lembre-se que em sua casa tem muita gente a lhe querer

Motorista não pare na pista evite o atropelamento
Respeite as leis do trânsito e encoste no acostamento
Não corra, não mate, não morra diminua a velocidade
Lembre-se em qualquer lugar tem um coração com muita saudade
Lembre-se em qualquer lugar tem um coração com muita saudade

Mamãezinha e a namoradinha estão rezando a lhe esperar
Não use a imprudência use a competência se quiser voltar
Não use a imprudência use a competência se quiser voltar

Não faça do seu carro uma arma que a vítima pode ser você
Lembre-se que em sua casa tem muita gente a lhe querer
Não faça do seu carro uma arma que a vítima pode ser você
Lembre-se que em sua casa tem muita gente a lhe querer

Discotecário
Discotecário solicito a gentileza que não esqueça em toda a programação
Incluir sempre esta triste melodia que é a voz do meu próprio coração
Pois só assim onde quer que ela esteja mesmo distante ouvirá o meu lamento
Pelas ondas do rádio em sintonia irei cantando o meu grande tormento

Felicidade foi nossa companheira e a má sorte dissipou nosso intentos
As intrigas e invejas de terceiros foram a causa desse cruel sofrimento 
O desespero inspirou-me estes versos pelos mesmos extraí esta canção
Programador veja até do que somos capazes quando sofremos a dor de uma paixão

Quatro Horas
São quatro horas da manhã bate o relógio
A noite foi sem que eu pudesse adormecer
Um novo dia vem surgindo no horizonte
E eu ainda estou chorando por você

É grande a dor que sinto agora neste instante
Não compreendo porque sofro tanto assim
Meu Deus do céu eu lhe pergunto porque que é
Que eu fui gostar de alguém quem não gosta de mim

Amargurado vou seguindo meu caminho
Sempre sozinho sem saber nem o que faço
Quando à tardinha o sol esconde então eu choro
Só de lembrar que você vive em outros braços

Tarde da noite no silêncio do meu quarto
As minhas lágrimas me causam desespero
Choro baixinho sufocando minha mágoa
Enxugo o pranto na fronha do travesseiro

Não me conformo de viver assim sozinho
Mas vou seguindo carregando a minha dor
O meu destino é padecer eternamente
Porque não posso esquecer meu grande amor

Canção Do Nosso Amor
Neste dia que estou tão só existe 
Uma música me sufoca o coração
Ao lembra do juramento que fizemos 
Quando no rádio tocava esta canção

Numa noite serena e escura 
Quando em silêncio juramos amor
Quando em silêncio me deste um abraço

Durou tão pouco a minha felicidade 
O destino arrebatou-me aquela tão linda flor
Hoje sou eu que canto em voz dolente 
A lembrança do primeiro amor

Quando perdi o meu primeiro amor perdi até a razão da própria vida
Foram meus dias escuros e cheios de dor

Desde então longos anos se passaram 
E sua imagem conservei no coração
Sem pensar que o destino tão ingrato 
Me reservava mais uma cruel traição

Eis que a sena se repete novamente 
E uma dor intensa foi somente o que restou
Agora o que me resta é viver assim cantando 
Procurando em outros braços o que ela me negou

Eu sei que ela vai chorar demais se ouvir dizer 
Que eu em outros braços consegui lhe esquecer

Músicas do álbum Laurinha (CALIFORNIA CL 4117) - (1973)

Nome Compositor Ritmo
Laurinha Zé Correa Rasqueado
Amor Dos Outros Praense Polca
Revolta De Boêmio Adail / Tesouro / Manoel Dos santos Corrido
Sidrolândia Adail / Tesouro Rasqueado
Tudo Acabado Maurico / Voninho Rancheira
Boiadeiro Feliz Zé Carreiro Cateretê
Pedrinha Verde Praense / Mexicano Rasqueado
Porque Brigamos Adail / Tesouro / Emilia Pierone Guarânia
Mensagem Aos Que Dirigem Barbosires Balanço
Discotecário Adail Polca
Quatro Horas Léo Canhoto Polca
Canção Do Nosso Amor Adail / S. Lozano / Goiá / Inhana / Nailo / Praense Fox
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