Almir Sater Ao Vivo (COLUMBIA SONY / BMG 2464237) - (1992) - Almir Sater

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Cavaleiro Da Lua 
Vem o vento e vai passando pelas folhas
Varre o céu se vê o cavaleiro do Luar
Eu criança no batente da porteira
Debruçado na janela das estrelas
Também sonho ser o cavaleiro do luar

Galopar pela poeira do caminho
Querendo os homens, meninos

Tocando Em Frente
Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora
Um dia a gente chega e no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz

Hora Do Clarão 
Ana Raio e Zé Trovão diz a sabedoria
Tudo o que acontece hoje aconteceu um dia
Se esse mundo é o nosso pai o tempo é a magia
Que nos mostra a direção sem medo nem poesia

Viver é a nossa alegria, seguir é a nossa missão
E tudo se resume estar aqui um dia
Noutro dia não, Ana Raio e Zé Trovão

Ana Raio e Zé Trovão mulher e valentia
Um conhece a direção a outra a estrela guia
Um caminha pela luz a outra se alumia
São as cores do destino que os diferencia

Um dia, é um dia, é um dia que nasce do seu coração
E tudo se resolve na hora da aurora
Hora do clarão Ana Raio e Zé Trovão

Ana Raio e Zé Trovão quem disse que sabia
Onde andará o vento quando é calmaria
Quem decide esta questão quem é que avalia
A nascente da canção, a mágica do dia

Pensar só nos traz alegria saber já é outra questão
Somente quando sonha o homem vai ao céu
E o resto é pelo chão Ana Raio e Zé Trovão

Moreninha Linda
Meu coração tá pisado como a flor que murcha e cai
Pisado pelo desprezo do amor quando se vai
Deixando triste a lembrança adeus para nunca mais

Moreninha linda do meu bem querer
É triste a saudade longe de você

Moreninha linda do meu bem querer
É triste a saudade longe de você

O amor nasce sozinho não é preciso plantar
O amor nasce no peito falsidade no olhar
Você nasceu para outro eu nasci pra lhe amar

Moreninha linda do meu bem querer
É triste a saudade longe de você

Moreninha linda do meu bem querer
É triste a saudade longe de você

Eu tenho meu canarinho que canta quando lhe vê
Eu canto por ter tristeza, canário por padecer
De saudade da floresta e eu saudade de você

Moreninha linda do meu bem querer
É triste a saudade longe de você

Cabelo Loiro
Cabelo loiro vai lá em casa passear
Vai vai cabelo loiro Vai acabar de me matar
Cabelo loiro vai lá em casa passear
Vai vai cabelo loiro Vai acabar de me matar

Quem diz que bala mata, bala não mata ninguém
A bala que mais me mata é o desprezo do meu bem

Cabelo loiro vai lá em casa passear
Vai vai cabelo loiro Vai acabar de me matar
Cabelo loiro vai lá em casa passear
Vai vai cabelo loiro Vai acabar de me matar

Casa de pobre é ranchinho, casa de rico é de telha
Se ter amor fosse crime minha casa era cadeia

Cabelo loiro vai lá em casa passear
Vai vai cabelo loiro Vai acabar de me matar
Cabelo loiro vai lá em casa passear
Vai vai cabelo loiro Vai acabar de me matar

Passarinho perde as penas, o peixe perde as escama
Eu já tô perdendo tempo de amar quem não me ama

Cabelo loiro vai lá em casa passear
Vai vai cabelo loiro Vai acabar de me matar
Cabelo loiro vai lá em casa passear
Vai vai cabelo loiro Vai acabar de me matar

Chalana
La vai uma chalana bem longe se vai
Navegando no remanso do rio Paraguai

Oh! Chalana sem querer tu aumentas minha dor
Nessas águas tão serenas vai levando meu amor

E assim ela se foi Nem de mim se despediu
A chalana vai sumindo na curva lá do rio
E se ela vai magoada eu bem sei que tem razão
Fui ingrato Eu feri o seu pobre coração

Oh! Chalana sem querer tu aumentas minha dor
Nessas águas tão serenas vai levando meu amor

Trem de Lata
De repente lá bem longe aparece outro lugar
Novos campos e horizontes tão ali pra eu passar
Trem de ferro, trem de lata tem alguém a me esperar
Não sei se eu que tô indo ou ela quem vai chegar

Quanta alegria, tanto prazer
Tô aqui, vamos chegar
A casa é sua, pode entrar
Meus braços vão te abraçar
Há tanto pra plantar
Por aqui

É assim, quando posso vou aí lhe visitar
São dois trilhos me levando daqui pra outro lugar
Somos pares que o destino preferiu aproximar
Dois amores, dois desejos e um trem pra se esperar

Quanta alegria, tanto prazer
Tô aqui, vamos chegar
A casa é sua, pode entrar
Meus braços vão te abraçar
Há tanto pra plantar
Por aqui

Trem de ferro, trem de lata tem alguém a me esperar
Não sei se eu que tô indo ou ela quem vai chegar
Somos pares que o destino preferiu aproximar
Dois amores, dois desejos e um trem pra se esperar

Razões
Conte comigo meu amigo se for pra te dar a mão
Mas se for pra correr perigo que seja boa razão
Conte comigo que eu brigo se for esta a condição

Para que a gente realize então
Aquela velha, mas sincera ambição
Conte comigo eu te sigo para enfrentar o castigo
Ou ter glórias de um campeão

Escute amigo um aviso que eu te dou por precaução
Fui educado à antiga e prezo ter reputação
Conte comigo eu te sigo ao chegar a decisão

Não aceito recompensa se a gente faz o que pensa
Não quer remuneração
E a gente vai realizar pois não, aquela velha
Mas sincera ambição

Conte comigo eu te sigo para enfrentar o castigo
Ou ter glórias de um campeão

Um Violeiro Toca 
Quando uma estrela cai no escurão da noite
E um violeiro toca suas mágoas
Então os olhos dos bichos vão ficando iluminados
Rebrilham neles estrelas de um sertão enluarado

Quando o amor termina perdido numa esquina
E um violeiro toca sua sina.
Então os olhos dos bichos vão ficando entristecidos
Rebrilham neles lembranças dos amores esquecidos

Quando o amor começa, nossa alegria chama
E um violeiro toca em nossa cama
Então os olhos dos bichos são os olhos de quem ama
Pois a natureza é isso, sem medo, nem dó, nem drama

Tudo é sertão, tudo é paixão, se um violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam
Tudo é sertão, tudo é paixão, se um violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam

Índio Adeus
Quem chegou primeiro veio do estrangeiro
E os tupiniquins receberam lindos presentes
De pedras baratas, porém vício bateu
Índios adeus, desce então

Tudo que se sonha e liberta as asas da imaginação
É o que se pratica nas ondas do tempo
Nos astros e lendas longe do chão
Índios ou não, ilusão

Reparei no firmamento que o céu azul foi pintado
Num letreiro estrelado procuro onde é que estão
Índios ou não, ilusão

E o futuro é isso não serão as guerras Nem será Tupã
Restará pra gente as noites ardentes 
Os dias urgentes cada manhã
Índios jamais, Deus Trovão

Msicas do lbum Almir Sater Ao Vivo (COLUMBIA SONY / BMG 2464237) - (1992)

Nome Compositor Ritmo
Cavaleiro Da Lua Almir Sater / João Bá
Tocando Em Frente Almir Sater / Renato Teixeira
Hora Do Clarão Almir Sater / Renato Teixeira
Moreninha Linda Tonico / Priminho / Maninho
Cabelo Loiro Tião Carreiro / Zé Bonito
Chalana Mário Zan / Arlindo Pinto
Trem De Lata Almir Sater / Renato Teixeira
Razões Almir Sater / Paulo Simões
Um Violeiro Toca Almir Sater / Renato Teixeira
Índio Adeus Almir Sater / Renato Teixeira
Toque De Viola Almir Sater
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