Chico Rey E Paraná (Volume 14) (ATR 21460) - (2004) - Chico Rey e Paraná
Um Degrau Na Escada
Estou sozinho livre outra vez
O amor se desfez
Não, não deu em nada
Você e eu tudo aconteceu
Não fui nada mais
Que um degrau na escada
Pensamentos absurdos
Caiu o meu mundo
Ainda estou sentindo falta de você
Eu sei que não tem jeito não tem nada a ver
Eu tenho simplesmente que seguir a minha estrada
Quem sabe eu ache alguém para me fazer feliz
Que queira tudo aquilo que você não quis
Que saiba dar valor ao meu amor
E que me queira bem
Não tem mais volta
Foi ponto final
Quebrou o cristal
É não tem mais concerto
Pensamentos absurdos
Caiu o meu mundo
Ainda estou sentindo falta de você
Eu sei que não tem jeito não tem nada a ver
Eu tenho simplesmente que seguir a minha estrada
Quem sabe eu ache alguém para me fazer feliz
Que queira tudo aquilo que você não quis
Que saiba dar valor ao meu amor
E que me queiraÂ
Pensamento loucos
Que povoam esta minha solidão
O sonho disse não
De Lá Pra Cá
De lá pra cá a vida mudou tanto
De lá pra cá mudou o meu viver
Se eu era um cara triste pelos cantos
Já não sinto tanta falta de você
De lá pra cá cuidei a minha vida
Não tive mais vontade de te ver
Tirei o seu perfume da cabeça
De lá pra cá eu aprendi viver
Quando você foi embora era madrugada
Tonta da cabeça louca, blusa sem vestir
E eu ali cabeça baixa olhando pra calçada
No escuro lentamente vi você sumir
Com você eu chorei,chorei
Com você eu sofri, sofri
Com você eu errei, errei
Com você aprendi, com você aprendiÂ
Casal Nota Mil
A noite se esvazia, só recordaçãoÂ
Quarto bagunçado, tudo pelo chãoÂ
E eu feliz porque você fez amor comigoÂ
Saio pro trabalho louco pra voltarÂ
Hora do almoço é só pra te ligarÂ
Desenho no computador seu rosto seu sorrisoÂ
Fico rabiscando o tempoÂ
E a hora nada de passarÂ
Uma pausa pro café da tardeÂ
De novo te ligoÂ
Você diz que me desejaÂ
Que está a me esperarÂ
Esta noite amor vai ser poucoÂ
Pra gente se amar
Somos um casal de nota milÂ
Coisa que até hoje ninguém viu no mundoÂ
O nosso amor é fogo, é invejadoÂ
Todo dia estamos enamoradosÂ
A gente nem sequer desgruda por um segundoÂ
Dona Da Verdade
Dessa vez você exagerouÂ
Abusou tanto do meu amorÂ
Eu que sempre te adorei demaisÂ
Fiz de tudo pra não te perderÂ
De repente você chega e dizÂ
Que comigo já não é felizÂ
Abre a porta da sua razãoÂ
Diz que a saÃda é a separaçãoÂ
E sai, nem pergunta se eu vou sofrerÂ
Nem se importa se eu vou morrerÂ
Você é a dona da verdadeÂ
E sai, Arrebenta com meu coraçãoÂ
Põe as lágrimas nas minhas mãosÂ
Dessa vez você me machucouÂ
Não, eu não menti eu só te amei quis ser felizÂ
Mas você não quis me condenou a solidãoÂ
Entre Amigos e Whisky
Você me conheceu
Numa das noites
Em um drink com amigos
Beijo com sabor cereja
Guardanapo rabiscado
Telefone e endereço
Um convite pra dançar
A gente nem se quer
Se deu por conta
Que já era madrugada
Nosso carro estacionado
Vento frio sobre a calçada
E nós dois quase sem roupa
Cheiro de amor no ar
Nosso amor foi como incêndio florestal
Tempestade vendaval
Dois amantes sem fronteiras
O amor vivido no passado
Ainda existe hoje
Todo dia nos amamos
Como fosse a mesma noite
Em Algum Lugar do Passado
Que bom que você ainda existe apesar de tão longe
Amigos às vezes comentam que está muito bem
Está muito elegante os anos pra você não contam
Amei só você não consigo amar mais ninguém
Eu sei que é inútil a busca de um amor perdido
Passado é passado, não volta é melhor entender
Mas fico pensando comigo vai ser diferente
Um dia pra mim ela volta e eu volto a viver
Por te amar vou te lembrar a vida inteira
O seu amor jamais passou de brincadeira
Não me ligou, não perguntou nem quis saber
Se sem seu amor eu iria sobreviver
Em algum lugar do passado prendeu minha vida
Tentei libertar-me e viver, juro não consegui
A sua lembrança insiste em ficar do meu lado
Apesar da distância e do tempo jamais te esqueci
Estou bem mais velho em meu rosto se pode notar
As marcas que sua ausência me proporcionou
Meus cabelos ficaram grisalhos, mudei a aparência
Perdi a corrida no tempo e você quem ganhou
Por te amar vou te lembrar a vida inteira
O seu amor jamais passou de brincadeira
Não me ligou, não perguntou nem quis saber
Se sem seu amor eu iria sobreviver
Em Frente do Portão
Alô sou eu de novo,Â
Tô seguindo coração venho te pedir perdãoÂ
Eu tô sofrendo, amorÂ
Quero outra chanceÂ
Eu estou arrependido estou perdidoÂ
E até ando bebendo
Te prometo nunca mais te magoarÂ
Nem quero mais te ver chorarÂ
Nem machucar seu coraçãoÂ
Foi o ciúme essa minha insegurançaÂ
Que pois tudo na balança o quanto pesa uma paixãoÂ
Me queira de volta releva, perdoaÂ
Me leva na boa não vou mais errarÂ
Tô num celular bem enfrente ao portãoÂ
Tô morrendo paixão querendo te amar
Â
É tarde da noite tá frio aqui foraÂ
Meu corpo te adora me deixa falarÂ
Faz as pazes comigo vai logo me chamaÂ
Sou eu quem te ama me deixa entrar
Direitos Iguais
Um homem pra saber das coisasÂ
Não precisa simplesmente se informar
Tem que sair por o pé na estradaÂ
Acreditar que é possÃvel sem bandeira
Sem medo, sem protestar
A violência nunca leva a nada
Debaixo desse sol tão forte o trope americanoÂ
Abaixo desse mar do sorte equatoriano
Nos vales, nas caatingas nuas
Ruas e cidades e beiras de cais
Vai poder viver bem mais e vai aprender
Vai aprender bem maisÂ
Se correr e trabalhar a tempoÂ
O sagrado chão da nossa terraÂ
Vai ver as flores colorindo as serras
Â
Em comunhão com a naturezaÂ
Revela a lição dos nossos ancestraisÂ
Dizer não a estupidez das guerras
Debaixo desse sol tão forte trope americanoÂ
Abaixo desse mar do sope equatoriano
São tantas aldeias, favelas, velhos e crianças nesse tanto faz
Querendo viver em paz com todo direito, ter direitos iguais
Nós temos que aprender a olhar mais pro céu
Agradecer ao sol, a cada amanhecer que brilharÂ
Nós temos que aprender mais do que ensinarÂ
Ta tudo em nossas mãos e ainda nem sabemos amarÂ
De Carona Com a Saudade
Ouvindo o vento a caminhar sobre o telhadoÂ
Ando no quarto apalpando objetosÂ
Contorno móveis testemunhas de um passadoÂ
Que foi tão lindo e tão cheio de afetoÂ
E a cidade pela noite agasalhadaÂ
Quando em silêncio embrulhada em seu clarãoÂ
Meu desespero aumenta pela madrugadaÂ
A noite tanta e o olho abre o coraçãoÂ
Um cheiro forte exala do cinzeiro cheioÂ
Igual um tonto eu ando em meio a fumaçaÂ
Que lentamente encaracola pelo meioÂ
Da claridade que é filtrada lá da praçaÂ
Saio de casa de carona com a saudadeÂ
Que mais aumenta a esperança e a ilusãoÂ
De encontrar em algum ponto da cidadeÂ
Alguém que abrigue o meu pobre coraçãoÂ
Mas é inútil a minha louca procuraÂ
Se a noite escura não tampa a grande verdadeÂ
Perdi pra sempre o grande amor da minha vidaÂ
Por isso eu ando de carona com a saudade
Nunca fui o Homem do Seu Coração
Você veio feito chuva no desertoÂ
Onde a terra tinha sede de beberÂ
No meu corpo sua água cristalinaÂ
Germinou uma semente e fez crescer
Foi assim o nosso amor desabrochadoÂ
Seus encantos me levando a vocêÂ
O seu beijo foi a chave do pecadoÂ
Que deu vida ao meu viver
Por nós dois fui fazendo tantos planosÂ
Só Deus sabe o que eu fiz por te quererÂ
Feito nuvem que se perde o no espaço perdi vocêÂ
Eu me apaixonei, te amei de corpo e alma, simÂ
Usou e abusou depois saiu de mimÂ
Deixando em sue lugar a solidãoÂ
Eu anulei o meu mundo pra viver o seuÂ
Agora vem dizer que aquele amor morreuÂ
Que nunca fui o homem do seu coração
Memórias
Você foi a maior das minhas amarguras
E vive até hoje na minha loucura
E foi a mais cruel de todas as vitórias
E faz parte do livro das minhas memórias
Lembrar de que nada de bom você me deu
Só machuca alguém que não viveu
Vou recomeçar, vou tentar viver
Vou tirar você da minha vida
E pra não chorar antes de partir
Vou tentar sorrir na despedida
Vou recomeçar, vou tentar viver
Vou tirar você da minha vida
E pra não chorar antes de partir
Vou tentar sorrir na despedida
E agora que voltei à minha realidade
Tentando esquecer que tudo foi verdade
Vou rebuscando fundo nas minhas memórias
Pra riscar você da minha história
Vou recomeçar, vou tentar viver
Vou tirar você da minha vida
E pra não chorar antes de partir
Vou tentar sorrir na despedida
Vou recomeçar, vou tentar viver
Vou tirar você da minha vida
E pra não chorar antes de partir
Vou tentar sorrir na despedida
Mergulhado Na Saudade
Tão distante de você eu sofro tanto agoraÂ
Sua ausência é uma tortura que me fere toda horaÂ
O coração em pedaços chora aqui dentro do peitoÂ
Para viver sem você ele prefere morrer, pois lhe quer de qualquer jeitoÂ
Mergulhado na saudade
Na dor da infelicidade pela sua piedade eu clamo
Volte não demore maisÂ
Venha devolver minha paz, amor não agüento mais eu te amoÂ
Quando vai findando à tarde que desce o manto da noiteÂ
O chicote da paixão aumenta mais seus açoitesÂ
As recordações torturam a minha mente cansadaÂ
Mais uma vez posso ver que a vida sem você realmente não é nada
Mergulhado na saudade
Na dor da infelicidade pela sua piedade eu clamo
Volte não demore maisÂ
Venha devolver minha paz, amor não agüento mais eu te amo Â
Céu da Boca
Eu voei pelo céu de sua boca numa ânsia louca de amor e desejoÂ
Me perdi num espaço infinito sentindo a loucura do teu longo beijoÂ
Te inundei com o mar do meu corpo num desejo louco que eu nunca sentiÂ
Entre beijos, abraços, carÃcias e outras delÃcias eu adormeci
Quando voltei do meu mundo de sonhos você tinha ido emboraÂ
Senti meu coração morrer naquela hora quando li o bilhete que você deixouÂ
Adeus querido é chegado a hora eu parto chorandoÂ
Talvez algum dia eu acabe voltando pois a vida que levo não é pra vocêÂ
Bomba Relógio
Por essa mulher eu faço loucura
Eu perco juÃzo por causa dela
É uma doença que não tem cura
O meu coração entreguei pra ela
De onde é que vem tanto sentimento
Que quase não cabe dentro do meu peito
Por uma paixão qualquer homem chora
É bomba relógio contando as horas
Quando detona não tem mais jeito
Nosso amor nasceu a primeira vista
No mesmo instante que te encontrei
Numa noite clara de lua cheia
Bastou um olhar eu me apaixonei
Que coisa esquisita que estou sentindo
É uma rajada de emoção
É metralhadora que disparou
Deixando em pedaços meu coraçãoÂ
Músicas do álbum Chico Rey E Paraná (Volume 14) (ATR 21460) - (2004)
Nome | Compositor | Ritmo |
---|---|---|
Um Degrau Na Escada | * | Balanço |
De Lá Pra Cá | * | Balanço |
Casal Nota Mil | * | Balanço |
Dona Da Verdade | * | Balanço |
Entre Amigos E Whisky | * | Balanço |
Em Algum Lugar Do Passado | * | Balanço |
Em Frente Do Portão | * | Balanço |
Direitos Iguais | * | Rasqueado |
De Carona Com A Saudade | * | Bolero |
Nunca Fui O Homem Do Seu Coração | * | Rancheira |
Memórias | * | Balanço |
Mergulhado Na Saudade | * | Guarânia |
Céu Da Boca | * | Bolero |
Bomba-Relógio | * | Vanerão |