Conde E Drácula (1974) (AMCLP5357) - (1974) - Conde e Drácula

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Tá Faltando Ôme
Compadre Nascimento 
Meu sonho no casamento era ter um filho homem
Mas meu fogo hoje é fumaça 
Eu já to perdendo a graça e também perdendo a fome

No primeiro matrimônio 
Da primeira barrigada a parteira me deu fé
Que pelo jeito da barriga
Era homem sem intriga mas deu zebra deu mulher
Que pelo jeito da barriga
Era homem sem intriga mas deu zebra deu mulher

E ta faltando um homem lá em casa
Ainda ta faltando um homem
E ta faltando um homem lá em casa
Ainda ta faltando um homem

Depois de muito chá de jurubeba
Mais raiz de catuaba e nove anos de casado
Depois de oito erro da parteira
Simpatia e bananeira vi meu sonho realizado

Nasceu um boguelo macho
Mas compadre eu também acho que isso é coisa do destino
Pois pra não dizer um nome feio
Que esse menino é da coluna do meio
Pois pra não dizer um nome feio
Que esse menino é da coluna do meio

E ta faltando um homem lá em casa
Ainda ta faltando um homem
E ta faltando um homem lá em casa
Ainda ta faltando um homem

Carimbó Do Marajó
Fui a Belém do Pará e de lá fui a Ilha do Marajó
Arrumei um couro curtido e preguei num pau oco e bati carimbó
Fui a Belém do Pará e de lá fui a Ilha do Marajó
Arrumei um couro curtido e preguei num pau oco e bati carimbó

Foi tanta umbigada que dei
Com as filhas de Inajá, 
Cacique ficou com ciúme
E queria me matar

Fui bem ao fundo da mata
Pra ver se encontrava o escravo Timbó
Um dia chegou em Belém
Ensinou todo mundo a bater carimbo

Foi tanta umbigada que dei
Com as filhas de Inajá, 
Cacique acabou o ciúme
E também foi umbigar

De Cabaré Em Cabaré
Um amigo meu me falou que encontrou meu amor aqui nesse lugar
E por isso é que eu vim correndo chorando e gemendo pra com ela encontrar
Olhe bem olhe esse retrato eu me sangro eu me mato meu destino é chorar
Ela é a minha esposa querida eu arruinei sua vida quando deixei o nosso lar

De cabaré em cabaré eu vou vivendo a procura dela
De cabaré em cabaré eu já não posso mais viver sem ela
De cabaré em cabaré eu vou vivendo a procura dela
De cabaré em cabaré eu já não posso mais viver sem ela

Em pensar que um dia eu jurei frente ao padre a lei de te dar o meu amor
Troquei tudo por outra mulher que era uma qualquer e logo me abandonou
Olhe bem olhe esse retrato eu me sangro eu me mato pelo mal que lhe fiz
Se ela está diga a ela meu nome, pois aqui tem um home que também quer ser feliz

De cabaré em cabaré eu vou vivendo a procura dela
De cabaré em cabaré eu já não posso mais viver sem ela
De cabaré em cabaré eu vou vivendo a procura dela
De cabaré em cabaré eu já não posso mais viver sem ela

Nem Lá Nem Cá
Fui numa festa nas bandas do Paraná
Fui numa festa nas bandas do Paraná
Encontrei uma moça linda que deixei o coração lá

Fui numa festa nas bandas do Paraná
Fui numa festa nas bandas do Paraná
Encontrei uma moça linda que deixei o coração lá

Coração só bate, bate e chora
Coração só bate, bate e chora
Se saudade aqui matasse tinha enterro toda hora

Coração só bate, bate e chora
Coração só bate, bate e chora
Se saudade aqui matasse tinha enterro toda hora

Fui numa festa nas bandas das Gerais
Fui numa festa nas bandas das Gerais
Conheci uma moça linda que era linda até demais

Fui numa festa nas bandas das Gerais
Fui numa festa nas bandas das Gerais
Conheci uma moça linda que era linda até demais

O sol me chame a lua agora
O sol me chame a lua agora
Que eu preciso já saber qual a rua onde ela mora

O sol me chame a lua agora
O sol me chame a lua agora
Que eu preciso já saber qual a rua onde ela mora

E agora eu vivo lá e cá
E agora eu vivo lá e cá
No Paraná penso em Minas, em Minas no Paraná

E agora eu vivo lá e cá
E agora eu vivo lá e cá
No Paraná penso em Minas, em Minas no Paraná

Eu corro, corro até demais
Eu corro, corro até demais
Se no Paraná anoiteço e amanheço nas Gerais

Eu corro, corro até demais
Eu corro, corro até demais
Se no Paraná anoiteço e amanheço nas Gerais

Bruxa Feiticeira
Quando você passar em frente aquela casa
Que fica bem perto daquela jaqueira
Passe bem longe faça o nome do padre
Há muito tempo ali viveu uma feiticeira
Uma mulher malvada e sem coração
Que vivia entre morcegos no meio da escuridão

Comia sopa de coruja com quiabo
Dizem até que tinha parte com o diabo
E toda gente do lugar vivia aflita
Jogava praga em toda moça bonita
E de maldade em maldade ela vivia
Saindo se era noite, se escondendo se era dia

E eu amava uma moça muito linda
Que parecia até um anjo do céu
A velha bruxa um dia cruzou seu caminho
E transformou a minha amada em cascavel
Um bicho feito rastejando pelo chão
Quando vi aquela coisa vi sangrar meu coração

E me ensinaram que o feitiço só acabava
Se eu queimasse a velha bruxa na fogueira
Assim eu fui durante o dia em sua casa
Queimei o corpo da velha feiticeira
Na mesma hora vi o feitiço se acabar
E voltar ainda mais linda aquela com quem vou casar
Na mesma hora vi o feitiço se acabar
E voltar ainda mais linda aquela com quem vou casar

O Tropeiro
Até logo morena o tropeiro já vai
Não fiques penando se eu te ver sofrendo a lágrima me cai
Até logo morena eu vou pro sertão
Eu parto e tu ficas, mas fica contigo o meu coração

Tropeiro vai, tropeiro vem
E vai viajando sempre meditando pensando em seu bem
Tropeiro vai, tropeiro vem
Ele vai pro sertão, mas leva a morena no seu coração

Quando eu partir morena por Deus não fique a penas
Se eu te ver sofrendo eu vou padecendo querendo voltar
Quando eu chegar lá na curva da estrada eu não vou olhar
Se eu te ver sofrendo eu vou padecendo querendo voltar

Tropeiro vai, tropeiro vem
E vai viajando sempre meditando pensando em seu bem
Tropeiro vai, tropeiro vem
Ele vai pro sertão, mas leva a morena no seu coração

Café Do Paissandu
Segunda feira eu fui no café lá do Paissandu
Mas não te encontrei onde que tu tava onde tava tu
Segunda feira eu fui no café lá do Paissandu
Mas não te encontrei onde que tu tava onde tava tu

Encontrei um dono de circo que me disse ter te encontrado
Num boteco chorando se lastimando o amor terminado
Mas não precisava chorar, pois eu disse que voltaria
Para os seus braços querida só que eu esqueci de falar qual o dia

Segunda feira eu fui no café lá do Paissandu
Mas não te encontrei onde que tu tava onde tava tu
Segunda feira eu fui no café lá do Paissandu
Mas não te encontrei onde que tu tava onde tava tu

Encontrei o palhaço Piolim que ficou contigo até de madrugada
Pra não te ver infeliz não se esqueceu de nenhuma piada
Mas não precisava chora pois eu disse que voltaria
Para os seus braços querida só que eu esqueci de falar qual o dia

Segunda feira eu fui no café lá do Paissandu
Mas não te encontrei onde que tu tava onde tava tu
Segunda feira eu fui no café lá do Paissandu
Mas não te encontrei onde que tu tava onde tava tu

Encontrei Joãozinho anão que te viu no viaduto do chá
Chorando arrasada na fossa medindo a altura pra poder saltar
Mas não precisava chora pois eu disse que voltaria
Para os seus braços querida só que eu esqueci de falar qual o dia

Segunda feira eu fui no café lá do Paissandu
Mas não te encontrei onde que tu tava onde tava tu
Segunda feira eu fui no café lá do Paissandu
Mas não te encontrei onde que tu tava onde tava tu

Vira Fazendeiro
Quem leva a vida mesmo
É o fazendeiro, o fazendeiro, o fazendeiro
Quem leva a vida mesmo
É o fazendeiro, o fazendeiro, o fazendeiro

Já pensou em acordar de manhãzinha
Tirar leite da vaquinha e sair der o que dão
E lá pras dez pega uma bóia boa
Dá um beijo na patroa e cuidar da plantação

Quem leva a vida mesmo
É o fazendeiro, o fazendeiro, o fazendeiro
Quem leva a vida mesmo
É o fazendeiro, o fazendeiro, o fazendeiro

Já pensou em caçar paca e tatu bola
E as crianças na escola preparando o futurão
E noite alta passa a mão numa viola
E canta com a corriola as belezas do sertão

Quem leva a vida mesmo
É o fazendeiro, o fazendeiro, o fazendeiro
Quem leva a vida mesmo
É o fazendeiro, o fazendeiro, o fazendeiro

Já pensou dormir uma noite calma
E sentir dentro da alma como é bom saber amar
E levantar pra levar coisas pra feira
Escutando a cachoeira a fazer chuá chuá

Quem leva a vida mesmo
É o fazendeiro, o fazendeiro, o fazendeiro
Quem leva a vida mesmo
É o fazendeiro, o fazendeiro, o fazendeiro

O Corvo
Estava eu sozinho em minha solidão
Numa noite muito fria no sertão
Quando ouvi bater baixinho em minha janela
E pensei, é ela, é ela

Corri depressa para abrir a janela
Pois talvez fosse alguém que soubesse dela
Mas o que vi na escuridão sei que não esqueço jamais
Um velho corvo que dizia nunca mais

Agora sei que aquele corvo vai ficar
Na minha frente eternamente a me lembrar
Que o amor que foi embora foi levando a minha paz
E neste mundo já não volta nunca mais

E só me resta viver nesta escuridão
Que este agouro trouxe pro meu coração
Pois este corvo é a sombra dela que eu não verei jamais
Ave maldita tens razão, nunca mais
Nunca mais, nunca mais
Nunca mais, nunca mais

Véu De Noiva
Vieram me contar que você nunca foi a santa que diz ser
Eu estou amargura em sua vida um passado que só agora eu vim saber
Maldita seja a boca que te chamou querida e que um dia te beijou
Nego tudo que eu disse ah, quem dera não existisse aquela igreja e o nosso amor

Aquele véu de noiva do dia do nosso matrimônio
Não era coisa sagrada era arte do demônio
Aquele véu de noiva do dia do nosso matrimônio
Não era coisa sagrada era arte do demônio

E agora o que fazer se já não posso ser aquilo que foi um dia
Se não posso mais cumprir todas as juras que jurei aos pés da Virgem Maria
Agora minha vida vai ser toda vivida pra tirar do coração
Esse ódio que não sede pois a igreja me impede te dê o meu perdão

Aquele véu de noiva do dia do nosso matrimônio
Não era coisa sagrada era arte do demônio
Aquele véu de noiva do dia do nosso matrimônio
Não era coisa sagrada era arte do demônio

A Noite Dos Vampiros
Na fazenda Transilvânia esse caso aconteceu
Num lugar mal assombrado onde um vampiro morreu
Depois de quatrocentos anos talvez por obra do destino
No castelo do vampiro foi morar um casal e um menino

Toda noite o vampiro vinha matar a criação
Rasgando o animal no dente espalhando sangue no chão
A mulher chamou o padre pra benzer todos os seus
Padre veio e rezou, mas o homem blasfemou pois não tinha fé em Deus

E numa noite chuvosa o menino foi pra escola do MOBRAL
Esquecendo o crucifixo contra o rei das trevas e do mal
Meia noite que tristeza lá pelas bandas do mangue
Acharam o corpo do menino sem uma gota de sangue

Meia noite do dia de São Jorge em que o mundo vira maldição
Apareceu o vampiro no meio do estrondo de um trovão
Matou o marido descrente mas a mulher se defendeu
Foi com a cruz pra cima do vampiro que virou morcego e desapareceu 

Cavalo De Aço
No meu cavalo de aço eu vou percorrendo o sertão
Com a minha alma em pedaço procurando amor de ilusão
Quando eu saí daqui foi montado no meu alazão
Que na cidade grande vendi com vergonha de ser do sertão
Lá na selva de pedra venci fui chamado até de senhor
Mas o tempo passou e esqueci era aqui que eu tinha um amor

Por isso agora decidi e vivo louco a procurar
E onde você estiver amor eu hei de te encontrar

Por isso eu tenho um coração, uma força que eu tinha no laço
E onde houver uma ilusão vai andar meu coração
E o meu cavalo de aço
E onde houver uma ilusão vai andar meu coração
E o meu cavalo de aço

Músicas do álbum Conde E Drácula (1974) (AMCLP5357) - (1974)

Nome Compositor Ritmo
Tá Faltando Ôme Zebê / Mingo / Dercy Gonçalves Xote
Carimbó Do Marajó Martini / Monalisa Carimbó
De Cabaré Em Cabaré Drácula / Baal Bolero
Nem Lá Nem Cá Conde / S. Pereira / Dadá Corrido
Bruxa Feiticeira Conde / Drácula Toada
O Tropeiro Conde / Drácula / Ricieri Faccioli Balanço
Café Do Paissandú Conde / Baal Cururu
Vira Fazendeiro Bento Ribeiro / Monalisa Vira
O Corvo Edgar Allan Põe / Adaptação: Conde / Adaptação: Drácula Toada
Véu De Noiva Conde / Jotagê / E. Carlos Bolero
A Noite Dos Vampiros Conde / Drácula / Zebê Cururu
Cavalo De Aço Conde / Drácula / Maria Pedra Toada
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