Os Diplomatas (URCLP 27050) - (1985) - Faisão, Fontana e Passarelli - Os Diplomatas

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Mestres Dos Mestres
Para colocar no coração dos homens compreensão, paz e amor
Nasceu um menino na estrebaria sofreu injustiças, tristeza e dor
Mostrando ao mundo o nome do pai cumpriu a missão o Mestre Jesus
Pelos pecadores foi condenado e inocente morreu cravado na cruz

Nos momentos de dor e angústia chame o nome do Mestre Jesus
Ele é a esperança e a vida o caminho, a verdade e a luz
Hoje suas pegadas na areia são exemplos de amor e perdão
Não duvide do Mestre dos mestres ele é a salvação

Seu suor orvalhos sobre os montes ao fazer sua santa oração
Caminhou sobre as águas do mar, fez a pedra transformar em pão
Carregou a coroa de espinhos e a cruz que seu ombro feriu
Deu a vida pra nos salvar junto ao Pai novamente subiu

Hoje suas pegadas na areia são exemplo de amor e perdão 
Não duvide do Mestre dos mestres ele é a salvação

Lua Branca
Esta noite o sereno caiu no telhado do meu barracão
Meu amor de cansaço dormiu bem juntinho do meu coração
Com ciúme a lua espiou pela fresta da minha janela
E fugiu quando viu meu amor muitas vezes mais linda que ela

Ai, que doçura quando encontro com meu amor
Nos seus braços me sinto tão forte sua ausência me mata de dor
Ai lua branca, sou o seu namorado também
Só não sinto o calor do teu corpo como sinto o calor do meu bem

Esta noite a rosa murchou açucena do galho caiu
Pois saber que a mais bela das flores a sorrir nos meus braços dormiu
Com ciúme a estrala Dalva escondeu-se entre as nuvens do espaço
Porque a estrela mais bela do mundo murmurando dormiu em meus braços

Ai, que doçura quando encontro com meu amor
Nos seus braços me sinto tão forte sua ausência me mata de dor
Ai lua branca, sou o seu namorado também
Só não sinto o calor do teu corpo como sinto o calor do meu bem

Coração Desesperado
Tenha calma coração tanta gente lhe quer bem
O amor é mesmo assim um se vai outro logo vem
No final de um romance é um começo da solidão
Mas a vida continua tenha calma coração

Se você desesperar não terá o meu perdão
Não precisa desespero pra sair da solidão

Eu preciso de você com mais calma e compreensão
Logo alguém lhe dá carinho, tenha calma coração

Alerta
Você meu amigo que sempre pensou
Que o sexo oposto é uma ilusão
A mulher é a coisa mais bela do mundo
E da nossa vida ela é a razão

Você já zombou de várias eu sei
Mudando o esquema de um futuro em flor
Esquematizando um novo caminho
Aonde só tem amargura e dor

Você é o filho de uma mulher
E esta mulher é filha de alguém
Você se casando também será pai
E pensa na dor que você sentirá
De alguém enganar sua filha também

Mulher é humana igual a nós mesmos
Ela tem sentimento e um coração
Porque magoá-la ferindo sua alma
E por sua vida em depravação

Você é um homem que está vegetando 
E passou do tempo de regenerar
Com suas mentiras, amor falsidades
Aonde que pensas que pode chegar

Você é o filho de uma mulher
E esta mulher é filha de alguém
Você se casando também será pai
E pensa na dor que você sentirá
De alguém enganar sua filha também

Canário Sertanejo
Hoje eu vejo a laranjeira toda coberta de flor
Lembro o feliz momento que passei com meu amor
Para matar a saudade nesse peito magoado
Vejo esse canário triste cantando apaixonado

Canário bonito não cante mais por favor
Seu cantar me faz chorar porque me faz recordar o adeus do meu amor

Canarinho sertanejo este seu cantar vibrante
É o grito de saudade de um amor que está distante
Bate as asas passarinho você tem a liberdade
Enquanto vivo sozinho prisioneiro da saudade

Canário bonito não cante mais por favor
Seu cantar me faz chorar porque me faz recordar o adeus do meu amor

Saudoso Carro De Boi
Quem nesta vida já se deu em conhecer
Carro de boi que vai gemendo no estradão
Em sua alma nuca poderá esquecer
Carro de boi o pioneiro do sertão

Velho carreiro nosso tempo já se foi
Carro de boi, saudoso carro de boi
Velho carreiro nosso tempo já se foi
Carro de boi, saudoso carro de boi

Só a saudade ficou em chão brasileiro
Desses carreiros conduzindo o carretão
Mas por estrada empoeirada mato afora
Ficou escrito rastro de recordação

Velho carreiro nosso tempo já se foi
Carro de boi, saudoso carro de boi
Velho carreiro nosso tempo já se foi
Carro de boi, saudoso carro de boi

Rabo De Saia
Estão dizendo que sou mulherengo
Eu não entendo essa gente maldosa
Qual é o homem que não se apaixona
Por uma dona bonita e charmosa

Mulher nenhuma me faz desaforo
Meu Deus perdão por este pecado
Mas neste mundo com tantos tesouros
Não vou ficar com meus olhos fechados

Sou porta voz dos que criticam
Que sai na praça meu Deus que alvoroço
Tem muita gente bancando o bonzinho
Mas se a morena dá um reboladinho
Tem muito santinho virando o pescoço

Não ligo que me critiquem, não ligo se tomar vaia
Eu luto pra me envolver, mas nada posso fazer
Se sou ligado num rabo de saia

Meus Erros
Só vejo você reclamando meu bem
Maldizendo da vida que leva
Se não sou o homem que tanto sonho
Não vejo motivo pra toda essa guerra

Reconheço meus erros querida
Mas nessa vida ninguém é perfeito
Você nega minhas qualidades
Na realidade só vê meus defeitos

Me desculpe se sou tão errado
E perdoe-me também se puder
Me aceite do jeito que sou meu amor
Pra que chegue onde você quer

Cinema No Sertão
A diferença do sertão e da cidade
É simplesmente preconceito e ilusão
Se não fossem o orgulho e a vaidade
Compreenderia que somos todos irmãos

Até as grandes capitais já foram matas
Que a evolução se encarregou de transformar
Veja a virtude do sertão e da cidade
Nessa história que agora vou contar

Gosto da roça, mas admiro a cidade
Casas de luxos jornais em primeira mão
Tudo é moderno nos mercúrio sobre as ruas
Ãgua encanada correndo embaixo do chão

O movimento do transporte coletivo
Também faz parte desta importante riqueza
Várias indústrias espalhadas em toda parte
Nessa cidade que expulsou a natureza

Lá no sertão a nossa casa é uma palhoça
A nossa água corre por dentro da mata
A nossa luz é um lampião a gás
E um clarão na grande lua cor de prata

O nosso carro é um cavalo bom de sela
Fim de semana sem catira ninguém passa
Nosso cinema é a paisagem colorida
Que a natureza nos oferece de graça

Mulher Amada
Não me importo que falem dela, não me importa o que ela é
Eu estou apaixonado eu estou gamado nesta mulher
Ela disse que me ama eu a quero muito bem
Só não quero em minha vida ouvir palpite de ninguém

Não, eu não quero lembrar o passado
Encontrei a felicidade eu estou amando e sou amado

Meu bem fique aqui comigo não fuja nunca dos braços meus
Já não saberei viver se um dia perder os carinhos seus
Nascemos pra viver juntinhos e vamos seguir uma só estrada
Você agora faz parte da minha vida, oh, mulher amada

Não, eu não quero lembrar o passado
Encontrei a felicidade eu estou amando e sou amado

É Tarde Pra Chorar
Depois de tudo que você me fez passar
Eu resolvi tomar essa decisão
Já coloquei outra mulher em seu lugar
Para dar calma ao meu pobre coração

Você não passa de uma pobre aventureira
Que na verdade nem mesmo sabe o que quer
Esse amor que não encontrei em você
Já encontrei no coração de outra mulher

O que passou, passou meu bem
Agora é tarde pra chorar
Pode esquecer de mim
Já tenho outra em seu lugar

Agora sou feliz, eu sei
Vou esquecer os beijos seus
Não lhe procuro mais, seja feliz, adeus

Espinhos Da Vida
Vagando nas ruas da grande cidade
Em busca de algo que jamais perdeu
Seus lábios sorrindo e o coração triste
Colhendo os espinhos que a vida lhe deu

Procurando meio pra sobreviver
Entrega o seu corpo a homem qualquer
Que louco de desejo, mas pobre de amor
Por alguns momentos compra o seu calor
Depois te abandona onde estiver

Na porta do hotel no lugar que ele deixa
Depois que ele mata a sede de amor
O seu coração revolta constante
Ao perceber que só por instante
Seu frágil corpo teve algum valor

Quando é madrugada vai dormir sozinha
Sentindo na alma amargo tormento
Maldizendo a própria vida que tem
Sem ninguém pra ouvir seu lamento

A dor da saudade vai ferindo aos poucos
Aquela que foi a melhor das filhas
Voltar para o lar ela não tem direito
Sabe que seus pais merecem respeito
E a sua presença envergonha a família

Na porta do hotel no lugar que ele deixa
Depois que ele mata a sede de amor
O seu coração revolta constante
Ao perceber que só por instante
Seu frágil corpo teve algum valor

Músicas do álbum Os Diplomatas (URCLP 27050) - (1985)

Nome Compositor Ritmo
Mestres Dos Mestres Joaquim Seviero / Faisão Rancheira
Lua Branca Manuelito Nunes / Sulino Carrilhão
Coração Desesperado José Marcos / Passarelli Guarânia
Alerta Geral Mabel Rancheira
Canário Sertanejo Joaquim Seviero / José Marcos Polca
Saudoso Carro De Boi Mirangi / Fontana Toada
Rabo De Saia Narinho Rasqueado
Meus Erros Narinho / Orlando P. Cardoso Rancheira
O Cinema No Sertão José Marcos / Rio De Ouro Polca
Mulher Amada José Marcos / G. Takamoto Rasqueado
É Tarde Pra Chorar José Marcos / Fontana Bolero
Espinhos Da Vida Joaquim Seviero / Tomaz Valsa
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