Adeus Minha Terra (GTLLP 1025) - (1981) - Liu e Léu
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Adeus Minha TerraÂ
Ta fazendo hoje mais um ano que eu despedi dos meus pais
Deixei a casinha branca e a querência dos meus ais
Na viagem eu vinha cantando, mais o meu coração eu deixava pra traz
Foi na hora da minha partida, minha pobre mãe eu abracei
Em soluço eu pedi sua benção, em seu rosto molhado eu beijei
Adeus minha mãe eu vou me embora, vou deixar minha casa e não mais voltarei
Pros amigos que me escrevem cartas vou pedir isto e nada mais
Não pergunte por uma pessoa porque muito desgosto me traz
Só por ela eu deixei pai e mãe, por estar ausente eles choram demais
Hoje eu levo a vida cantando, quem lastima vantagem não faz
Conhecendo este Brasil colosso, interiores e as capitais
A viola é minha defesa, ganho a vida fácil e ainda me distrai
Adeus terra que eu me criei, adeus serra e adeus coqueirais
Adeus povo da velha Congonha, adeus tempo que não volta mais
Hoje longe eu sofro calado, porque fiz juramento de não voltar mais
LegÃtimo DoutorÂ
Foi nascido entre a medicina o nome famoso de doutor Clemente
Operando já tinha salvado uma infinidade de pacientes
Chegou a ficar convencido ter ultrapassado Deus onipotente,Â
Recebia bastante elogios que eram prestados pelos seus clientes
Apertava o diploma no peito e dizia desse jeito eu garanto vida com esta patente
A sua maior fortuna considerada que tinha em mãos,Â
Era uma filha somente, ela era as cordas de seu coração
Mas por ele sendo examinada, foi quando encontrou uma estranha lesão,Â
Apesar da moléstia incurável podia tentar por uma operação
Prevenindo a sua famÃlia, dizia que a filha marcava a derrota na sua profissão
Certa noite seu lar se alarmou pela forte crise que ela sofreu,Â
Carregando a menina nos braços lá pro hospital quase louco correu
Me preparem a sala depressa, disse pra enfermeira e na hora tremeu,Â
Muito embora eu não tenha esperança, mas devo cumprir com o dever meu
Vou usar minha ciência em defesa da maior riqueza que aqui nessa terra a vida me deu
Uma imagem de Jesus na sala, quando o grande clÃnico a ela destina,Â
O sucesso da minha carreira chegou o momento que agora termina
Nada espero da ciência da terra, por isso eu entrego à ciência divina,Â
As pessoas que eu tenho salvado não é importante quanto esta menina
Esta hora é a mais traiçoeira da minha carreira, que eu desconhecia em toda medicina
Depois disso sentiu-se capaz, a grande coragem pra ele surgiu,Â
Como fosse uma pessoa estranha foi logo operando e a criança reagiu
E provando a presença divina, nem a cirurgia tampouco sentiu,Â
Recebendo os cuidados do pai aquele rostinho logo sorriu
Vendo ela fora do perigo, louvava consigo o grande milagre que ele conseguiu
Sua esposa lhe abraçou dizendo, na realidade és um salvador,Â
Vai agora abraçar seu diploma e ele depressa num gesto de amor
Apanhou a imagem da parede, apertou em seu peito e com ar inferior,Â
Eu dispenso o seu elogio pra não me tornar maior pecador
Minha ciência já está superada, você está enganada, estou abraçando o legÃtimo doutor
Campeão Do PialoÂ
Agente quando é criança aprende aquilo que vê,Â
Meu pai era boiadeiro eu também queria ser
Com sete anos de idade, já comecei aprender,Â
Laçando alguns bezerrinhos na hora de recolher
Cheio de satisfação escutei meu pai dizer,Â
Esse menino a cavalo vai ser o campeão do pialo no dia que ele crescer
Quando foi um certo dia a minha mãe teve ciúmes,Â
Meu filho não lida mais seu pai e os peões que se arrume
Se você formar pra doutor um grande cargo assume,Â
Não fica um peão jogado pros canto e pelos batume
Vou te botar de castigo, se acaso você não aprume,Â
Se um dia eu te ver jogado, seu pai vai ser o culpado por não tirar o seu costume
Uma noite eu fugi de casa, varando sertão adentro,Â
Me ajustei com um boiadeiro por nome João Nascimento
Fomos buscar uma boiada pras bandas de Livramento,Â
O boiadeiro dizia que eu era de bom talento
Não falo por ser gavola e nem por convencimento,Â
Jogava o laço no escuro e notava o marruá seguro pelo rangido dos tentos
Depois que eu saà de casa, passou dez anos ou mais,Â
Eu fui buscar uma boiada lá no sertão de Goiás
Quando eu cheguei no rio grande a enchente tava demais,Â
Ali tinha uma boiada com dez peões e capataz
Quando o rio foi abaixando que a balsa encostou no cais,Â
A boiada pulou n´água e o peão nessa hora amarga jogou seu burrão atrás
O burro tava cansado não agüentou a correnteza,Â
O peão gritou por socorro, eu acudi com destreza
Fiz três rodilha no laço, joguei com toda certeza,Â
Lacei pro meio do corpo não sei se foi por proeza
Ao trazer ele pra fora foi grande a minha surpresa,Â
O peão gritou surpreendido, me abrace filho querido, você foi minha defesa
Juramento Quebrado
Adeus ó minha terra querida, nunca mais aà hei de voltar,Â
Cada vez quero estar mais distante, meu passado eu nem quero lembrar
Um alguém que tanto eu queria, me deu o desprezo pra mim ver penar,Â
Eu jurei de todo coração não ir mais pra lá nem pra passear
Sinto só deixar uma pessoa tão santa e tão boa naquele lugar,
Eu já tenho sabido notÃcias por pessoas que chegam de lá,Â
Minha velha me manda recado me pedindo para mim voltar,Â
Desde o dia da minha partida a pobre velhinha só vive a chorar
Seus cabelos já estão branquinhos, a pobre sofreu tanto pra me criar,Â
Minha mãe eu sou um filho infeliz, juramento que eu fiz, eu não posso quebrar
Eu já percorri terras estranhas, já sofri como um filho sem pais,Â
To sofrendo talvez por desgosto, sei que nós dois sofre iguais
Eu estou cometendo um pecado, judiar de uma mãe isto nunca se faz,Â
Mas não quero ser um criminoso por um passado que tão longe vai
Na cidade a minha mãe não vem e por causa de alguém eu lá não volto mais
Certo dia recebi um recado, francamente eu fiquei comovido,Â
Minha mãe tava muito doente, pra mim foi um golpe dolorido
Foi que quebrei o meu juramento e voltei lá pra casa muito aborrecido,Â
No caminho encontrei um enterro, pra um perguntei quem que tinha morrido
É sua mãe que vai neste caixão e deixou uma benção pro seu filho querido
Nadando Em DinheiroÂ
Castigado pelo horror da seca, pela falta de chuva no norte
Grande parte daqueles nortistas menos favorecidos da sorte
Procuraram os estados do sul confiantes nos seus braços fortes
Obrigado pela situação, grande parte foi a imigração que lhe dava o transporte
O estado do Paraná recebeu a grande maioria
Lá chegava com os "pau de araras", mesmo a pé chegou muitas famÃlia
Desprovido de qualquer recurso foram entrando pelas matarias
Empunhando a foice e o machado foi surgindo os enormes roçados e suas moradias
Transformaram as matas em lavouras e milhões de pé de cafés
ConstruÃram as modernas cidades, aranha céus e muitos chaminés
As aldeias foram povoadas, muitos Ãndios virou coronel
Despertaram das matas sombrias o enorme leão que dormia e puseram de pé
Com o sangue e o suor dos nortistas, foi regado o chão do Paraná
Semearam a semente e progresso conseguiram a fazer germinar
Foi crescendo assustadoramente, dia e noite cresceu sem parar
Paraná abastece a nação, ainda sobra muita produção pro paÃs exportar
Tomou parte na luta de glória os paulistas, também os mineiros
Paraná tem milhões de habitantes, lá tem gente do Brasil inteiro
Representa a nação inteirinha o pequeno estado brasileiro
Lá é terra dos capitalistas, entre eles está o nortista nadando em dinheiro
Lenço PerdidoÂ
Na macega desses campos ai, ai, quem achar um lenço é meu
Bordado nos quatro cantos ai, ai, que foi meu bem que me deu
Não foi ontem nem agora ai, ai, me deu em tempos passado
Aquela mão cor de rosa ai, ai, de ouro fez o bordado
Minha esperança procura ai, ai, o lenço do meu apego
Dia claro e noite escura ai, ai, quem ama não tem sossego
Se meu lenço era um arminho ai, ai, às vezes eu sismo e penso
Que a perdiz fez o seu ninho ai, ai, no arminho do meu lenço
Que vale um lenço perdido ai, ai, ainda que seja bordado
Pois o amor só tem sentido ai, ai, pra quem ama sendo amado
Se ele sumiu na poeira ai, ai, seus restos agora são
Um vazio na algibeira ai, ai, e um peso no coração
Fazenda Campo AlegreÂ
A fazenda Campo Alegre não fica lá no deserto
Eu vou de olhos fechados e o caminho eu acerto
Pra gente ver o que é bom se for longe fica perto
Esta bonita fazenda é um tesouro descoberto
Seu dono é um senhor descente que recebe toda gente com os braços sempre aberto
Vou contar a sua vida do começo da jornada
Era um moço sem juÃzo de vida descontrolada
Só pensava no baralho, só vivia nas jogada
Dinheiro que ele ganhava ele punha nas paradas
Queimava tudo no jogo o baralho era fogo ele vivia sem nada
O filho é sempre aluno e o pai é professor
O velho chamou o moço e passou nele um calor
Meu filho homem que joga perde a classe e o pudor
Não tem amor na famÃlia o homem que é jogador
O jogo é coisa medonha o homem perde a vergonha e também perde o valor
Foi um punhal com dois cortes no coração do rapaz
Ele abaixou a cabeça, fez o que um bom filho faz
Mostrou que tinha vergonha, baralho não jogou mais
Lutou na vida e venceu, hoje é ricaço em Goiás
Quem no jogo só perdia, em Goiás enriquecia, deu alegria aos seus pais
A fazenda Campo Alegre berço da felicidade
Seu dono é Paulo Lopes um paulistão de verdade
Conhecido em Santa Helena, estimado na cidade
Sua palavra é uma ordem no meio da sociedade
Já contei a sua vida, vou fazer a despedida não sei se deixo saudade
Rei Do CaféÂ
Para o senhor rei do gado aqui vai minha resposta
O que eu penso a seu respeito eu não digo pelas costas
O senhor saiu do bar sem ouvir minha proposta
Saiba que este seu criado não tem medo de aposta
Quem já escorregou na vida em qualquer galho se encostaÂ
O que disse o almofadinha por mim não foi endossado
Se eu quisesse lhe ofender não ia lhe mandar recado
Quem mexe com marimbondo deve esperar o resultado
Creio que o senhor se esquece meu amigo rei do gado
Que um rei para ser rei precisa ser muito educado
É coisa que eu acho feio um rico fazer cartaz
Não me acanho em lhe dizer que já fui peão em Goiás
Já pulei em burro chucro até de cara pra trás
Se eu tirar minha camisa no peito mostro sinais
De guampa de boi cuiabano, foi na zona dos pantanais
Quando eu vejo um cafezal e um poeirão de uma boiada
Orgulho de ser imigrante nessa terra abençoada
Também já tomei cachaça tirando boi de arribada
Se a balança do Brasil com café for ameaçada
Eu corto meus cafezais, transformo tudo em invernada
Deixe de apostar amigo, não queira dar um passo errado
Vamos lutar ombro a ombro por este solo abençoado
Apesar de eu ser estrangeiro nele eu quero ser enterrado
Onde brota o ouro verde, nosso café afamado
Que da glórias pro Brasil nas fronteira do outro lado
CatimbauÂ
Tive lendo num romance de um casal de namorado
De Rosinha e Catimbau, dois jovens apaixonados
Rosinha famÃlia rica, Catimbau era um coitado
Capataz de uma fazenda, mas trabalhador honrado
Amansava burro brabo, no laço era respeitado
Um caboclo destemido por tudo era admiradoÂ
Um dia encontrou Rosinha lá no alto do espigão
Por se ver os dois sozinhos quis aproveitar a ocasião
Catimbau pediu um beijo, Rosinha disse que não
Ela bem estava querendo, mas não deu demonstração
De tanto que ele insistiu ela deu a decisão
Vamos deixar para outro dia, para as festas de São João
Já passados cinco meses, chegou o esperado dia
Rosinha estava tão linda, com uma flor parecia
A festa estava animada, todos com grande alegria
Quando o pai de Rosa veio perguntando quem queria
Mostrar ciência no laço pra laçar o boi Ventania
Os vaqueiros amedrontados todos eles se escondia
Chamaram então Catimbau, mas ele não atendeu
Rosinha disse, meu bem vá fazer o pedido meu
Catimbau é corajoso, mas nessa hora tremeu
Depois de um sorriso amargo, pra Rosinha respondeu
Eu vou laçar esse touro pra te mostrar quem sou eu
Mas depois eu quero o beijo que você me prometeu
Catimbau mais que depressa no seu bragado montou
Chegou a espora no macho e a laçada ele aprontou
A laçada foi certeira que o povo se admirou
Catimbau foi infeliz, o bragado se atrapalhou
O laço fez uma volta no seu pescoço enrolou
Com o pialo que o boi deu, sua cabeça decepou
Trouxeram a cabeça dele, Rosinha nela pegou
Chorando desesperada desse jeito ela falou
Catimbau prometi um beijo, receba agora eu te dou
Na boca do seu amado tristemente ela beijou
Este é fim de uma estória, dando provas que se amou
De Rosinha e Catimbau que a morte separou
SabrinaÂ
Quando eu era boiadeiro tinha uma vida brilhante
Gostava de trabalhar só em negócios volantes
Comprava gado e vendia em quantidade bastante
Sacava o cobre no banco não precisava endossante
Me lembro de uma passagem que achei muito interessante
Fui buscar uma boiada lá nos campos de Xavantes
Levava quinhentos contos pra despesas dos marchantes
Dia da minha partida eu tive um atenuante
De marchar com a comitiva e a minha peonada adiante
Era subida e descida só campinas verdejantes
Logo eu vi um automóvel que vinha vindo distante
Entre a poeira vermelhada vi que o carro era importante
Gritei para minha peonada, não quero que o gado espante
Encoste o gado depressa e que repicasse o berrante
Era uma garota linda, vinha vindo no volante
Disse que chamava Sabrina, me respondeu num instante
Vi que era capitalista, sua fortuna é bastante
Calculei mais de mil contos só em pedras de brilhantes
Perguntou da onde eu era, sou da firma Bandeirante
Todos negócios que eu faço minha firma é quem garante
Eu sou o dono da firma não tenho representante
Pensando bem o destino, veja como e interessante
Ficamos ali se gostando, não se esquecemos um instante
Nunca mais vi essa moça, mas a saudade é bastante
Daquele rosto moreno, daquele corpo elegante
Um sorriso encantador, não esqueço teu semblante
O caso é que sou casado levo uma vida importante
Mas lembro desta passagem quando repica um berrante
Ladrão De GadoÂ
Quando João Major morreu no chifre de um cuiabano,Â
A viúva Dona Inácia ajoelhou no chão chorando
Nessa lida tão infame tenho um filho inclinando,Â
Mas nem Deus que é poderoso há de cortar o meu plano
O dinheiro compra tudo, ele há de ter estudo pra ser seu doutor fulano
Pra não contrariar sua mãe, com bem dor de coraçãoÂ
O rapaz tirou a espora e pendurou lá no galpão
Meu filho na sociedade terá boa educação,Â
Não te faltara dinheiro pra cumprir tua missão
Seja tarde ou seja cedo terá um anel no dedo, em vez de um laço na mão
Depois que o moço foi embora, seis anos tinham passado,Â
Os fazendeiros vizinhos viviam tudo alarmado
Um bando de desordeiro vinha ali pra roubar gado,Â
Atravessavam o rio pra vender no outro estado
Igual a palma da mão, esse bando de ladrão conhecia aqueles lados
Com mais de cem peões armado a polÃcia reuniuÂ
E fizeram uma tocaia na outra banda do rio
O cerco foi tão bem feito nenhum bandido fugiu,Â
Dona Inácia com a notÃcia de satisfação sorriu
Tomara que o delegado surre de laço dobrado esse bando de vadio
Nisso bate a sua porta todo afobado um peão,Â
O doutor diz pra senhora ir prestar declaração
A viúva nem por sonho desconfiou da situação,Â
Mas chegando na cadeia deu um grito de aflição
É que seu filho adorado lá estava encarcerado, da quadrilha era o chefão
Dava pena agente ver aquele tão triste quadro,Â
A viúva entre as grades abraçando o filho amado
Aconteça o que acontecer, estarei sempre a teu lado,Â
Tanto dinheiro eu gastei pra te fazer um homem honrado
Meu orgulho Deus quebrou, em vez de um filho doutor, formei um ladrão de gado
Um Pouco De Minha VidaÂ
Eu morei numa fazenda que mais feia não havia
Era uma furna de serra que de serração cobria
Só depois de nove horas que o sol aparecia
E pra onde agente olhava só montanhas que se via
Lá pras bandas do poente, como sufocava agente quando à tardinha morria
O lugar era assombrado, minha mãe sempre dizia
Que certas horas da noite um gemido se ouvia
Era um ai, ai, tão triste que no quintal se expandia
Minha mãe ao lembrar disso, ela conta e se arrepia
Não tinha vizinho perto, vejam que lugar deserto de nós só Deus que sabia
Não muito longe de casa um piquete existia
Onde meu pai conservava as nossas vacas de cria
Era preciso cuidado quando um bezerro nascia
Devido ter muito lobos por aquelas cercanias
Lembro-me bem como era o uivado dessas feras, na solidão se perdia
Eu ainda era criança, quase pra nada servia
Mas tirava doze e meia na enxada todo dia
O meu joguinho de malha era o que mais me entretia
Até que meus pais mudaram era assim que eu vivia
Hoje eu moro na cidade, mas recordo com saudade minha velha moradia
Músicas do álbum Adeus Minha Terra (GTLLP 1025) - (1981)
Nome | Compositor | Ritmo |
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Adeus Minha Terra | Liu / Léu | Moda De Viola |
LegÃtimo Doutor | Geraldinho / Zeca | Moda De Viola |
Campeão Do Pealo | Teddy Vieira / Sulino | Moda De Viola |
Juramento Quebrado | Carreirinho / Sulino | Moda De Viola |
Nadando Em Dinheiro | Joaquim Moreira / Liu | Moda De Viola |
Lenço Perdido | Dr Alves De Lima | Moda De Viola |
Fazenda Campo Alegre | Liu / Léu | Moda De Viola |
Rei Do Café | Teddy Vieira / Carreirinho | Moda De Viola |
Catimbau | Teddy Vieira / Carreirinha | Moda De Viola |
Sabrina | Carreirinho | Moda De Viola |
Ladrão De Gado | Teddy Vieira / Nelson Gomes | Moda De Viola |
Um Pouco De Minha Vida | Dino Franco | Moda De Viola |