Compositores Em Dueto (COELP 41570) - (1980) - Peão Carreiro e Praense
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Banho De Sereno
Arrume a mala meu bem
Despeça das coleguinhas
Hoje vim pra te levar
Pra perto da gente minha
Pra consolar teu amado
Deixe escrito uma cartinha
O rei vai ter que chorar
Com saudade da rainha
Acabar com meu dinheiro
Sempre foi tua vontade
Já paguei o que não devo
Pra te dar felicidade
Quantas noites fui embora
Inocente da verdade
E nos braços do teu rei
Me deixavas na saudade
Eu vou te levar comigo
Todos vão ficar sabendo
Que a rainha foi embora
E o reizinho está sofrendo
Sou um trouxa inteligente
Ninguém morre me devendo
O castelo vai por terra
E o rei fica no sereno
Sozinho Na Cama
Cai a noite silenciosa e triste
Pra mim não existe maior padecer
Do que a gente sozinho na cama
Pensando em quem ama e há tempo não vê
Ao lembrar que outro tem com amor
Pra sempre o calor de quem a gente adora;
Eu duvido que outro alguém suportar
Esta dor sem chorar como eu nesta hora
Vai outra noite e o sono não vem
Por consolo e remédio que tem e chorar sem fim
Vem novo dia e não vem o sono
Pois quem vive no triste abandono dia a noite padece assim
Lágrimas Perdidas
Doce amor de minha vida
Porque choras iludida
Por alguém que não te quer
Muito breve irá saber
Que esse alguém paga pra ver
Uma lágrima de mulher
Sei que está desesperada
Com a alma estraçalhada
Porque ele vai partir
Outras também já ficaram
Muito pranto derramaram
Pra fazer ele sorrir
Venhas comigo meu bem não quero te ver sofrendo
E muito breve será feliz comigo mulher
Quero tirar-te da solidão que está vivendo
Meu bem é melhor esquecer o homem que não te quer
Chuva De Lágrimas
Eu choro por causa dela meu Deus onde ela está
Eu vou sair pelo mundo o meu amor procurar
O meu mundo está vazio a voz da saudade chama
O nome daquela ingrata que talvez já não me ama
As lágrimas dos meus olhos caem igual chuva no chão
Já formou água corrente a fonte é meu coração
Eu choro por causa dela meu Deus onde ela está
Eu vou sair pelo mundo o meu amor procurar
Se eu pudesse iria agora aonde ela está morando
Pra matar esta saudade que aos poucos vai me matando
Minha linda estrela d'alva rainha da madrugada
Ajude-me encontrar a minha mulher amada
Eu choro por causa dela meu Deus onde ela está
Eu vou sair pelo mundo o meu amor procurar
Vida De Cachorro
Brigamos ontem o motivo eu não sei
Pelo que vejo vamos brigar outra vez
Casal briguento nunca pode ser feliz
Vejo em seus olhos coisas que você não diz
Porque não fala qual foi o mal que lhe fiz
Vivemos juntos como fosse dois estranhos
Faz muito tempo que um beijinho seu não ganho
Se não mudar pode crer que assim eu morro
Sou obrigado sair gritando socorro
É um inferno a nossa vida de cachorro
Volte Amor
Onde estas agora amor de minha vida
Longe dos seus beijos morro de saudade
Volte meu benzinho para dar guarida
Pra quem tanto sofre sem felicidade
Brigar por amor a gente sofre e chora
Mas não justifica uma separação
Sei que não pensaste quando foste embora
Enchendo de mágoa o meu coração
Seu cruel desprezo me mata de dor
Não quero morrer nesta solidão
Volte meu benzinho pelo nosso amor
Se possÃvel for não demore não
Nosso Dilema
Meu bem o nosso grande amor tal qual a linda flor chegou ao fim
Me beijas com tanto agrado, carinho forçado dedicas a mim
Não julgo que sejas culpada, pois talvez não saiba a realidade
Confesso aqui neste momento
Que o nosso amor há tanto tempo deixou de ser felicidade
Viver assim nesse dilema é só pra sofrer
Esta enganando a si mesmo quem é que não vê
Querida o nosso divorcio não deve ficar pra depois
Pra que continuar na ilusão se a separação e melhor pra nós dois
Presente Nupcial
Porteiro quero um quarto de casal
O mais luxuoso que tiver neste hotel
Quero que seja decorado e bem moderno
Para que alguém faça feliz lua de mel
A esse alguém quero fazer uma surpresa
Minha ex-noiva que amei com devoção
Toda de branco hoje há de entrar na igreja
E para outro entregou seu coração
Porteiro anote agora o telefone
Dentro de instante telefone ao casal
Não diga quem, mas que está pago neste hotel
Toda despesa de uma noite nupcial
O desespero leva a gente ao impossÃvel
Mas só assim poso esconder o meu fracasso
Diga meu nome para ela na saÃda
O que eu quero é marcar em sua vida
Mesmo que viva para sempre em outros braços
Derradeiro Abraço
O meu ombro se encontra molhadinho
Mas não foi nenhuma chuva que molhou
Foram os olhos do meu bem quando abraçamos
Naquele adeus que o destino ordenou
Naquele instante nossos olhos marejaram
Ela chorou em meu ombro debruçada
Não vou negar também chorei no ombro dela
Também molhei o ombro da mulher amada
Ela sabia quanto eu que aquele abraço
Devia ser o derradeiro entre nós dois
Porque a voz da consciência nos dizia
Separem hoje pra não ser pior depois
Diz o ditado conversando é que se entende
Nós conversamos e entendemos nossos erros
E apesar do grande amor que construÃmos
Aquele foi o nosso abraço derradeiro
Sempre Mulher
Mulher sempre mulher
Mais uma vez é a razão do meu sofrer
Mulher sempre mulher
Mais uma vez aqui me traz para beber
Mulher sempre mulher
Nem é preciso perguntar se é por mulher
Todos já sabem ao me ver embriagado
Outra vez fui enganado, por amar quem não me quer
Mais uma vez por um amor perdido
Desiludido volto novamente
Mesmo sabendo que aqui não passo
De um palhaço para essa gente
Garçom amigo venha por fineza
Servir a mesa deste fracassado
Mais uma vez eu vou beber sozinho
Sem amor e sem carinho triste amargurado
Mulher, sempre mulher, marcando a vida da gente
Deixando sempre a semente, da tristeza e da dor
No silêncio de minh’alma, estou chorando
Mas não perco a calma, porque eu sofro é só por amor
Beija-Flor Da Meia Noite
Beija flor da meia note, meu bem bateu em sua janela
Tudo é culpa da saudade, meu bem foi obrigado por ela
Beija flor da meia note, meu bem bateu em sua janela
Tudo é culpa da saudade, meu bem foi obrigado por ela
Minha linda flor da noite de um jardim proibido
Razão que saio esta hora pra te beijar escondido
Razão que saio esta hora pra te beijar escondido
Minha linda flor da noite de um jardim proibido
Beija flor da meia note, meu bem bateu em sua janela
Tudo é culpa da saudade, meu bem foi obrigado por ela
Beija flor da meia note, meu bem bateu em sua janela
Tudo é culpa da saudade, meu bem foi obrigado por ela
Pra beijar a flor da noite sou escravo do sereno
Perante nosso segredo este mundo é pequeno
Perante nosso segredo este mundo é pequeno
Pra beijar a flor da noite sou escravo do sereno
Beija flor da meia note, meu bem bateu em sua janela
Tudo é culpa da saudade, meu bem foi obrigado por ela
Beija flor da meia note, meu bem bateu em sua janela
Tudo é culpa da saudade, meu bem foi obrigado por ela
Segredo Do Pensamento
Nós estamos separados,
Mas não deve haver desgosto
Porque eu já tenho outra
E você também tem outro
Você diz que beija ele
Com o pensamento em mim
Se conforme o ex-amada,Â
Pois a vida é mesmo assim
Se conforme o ex-amada
Pois a vida é mesmo assim
Quem está comigo agora
Me promete amor imenso
Mas sei não o que ela pensa
E nem ela o que penso
Mas se for pensando em outro
Que ela beija a minha boca
Não faz mal pois eu também
Sempre a beijei pensando em outra
Não faz mal pois eu também
Sempre a beijei pensando em outra
E seu eu nos braços dela
Sempre penso em outro alguém
Deixa ela que me deixe
Pensando em outro também
Cada qual com seu segredo
Para nunca revelar
O pensamento é um mistério
No meu modo de pensar
O pensamento é um mistério
No meu modo de pensar
Músicas do álbum Compositores Em Dueto (COELP 41570) - (1980)
Nome | Compositor | Ritmo |
---|---|---|
Banho De Sereno | Peão Carreiro / Praense | Rasqueado |
Sozinho Na Cama | Peão Carreiro / Praense | Rancheira |
Lágrimas Perdidas | Peão Carreiro / Praense | Polca |
Chuva De Lágrimas | Peão Carreiro / Adail | Rojão |
Vida De Cachorro | Peão Carreiro / Prado Júnior | Corrido |
Volte Amor | Peão Carreiro | Guarânia |
Nosso Dilema | Peão Carreiro / Praense | Chamamé |
Presente Nupcial | Peão Carreiro / Praense | Bolero |
Derradeiro Abraço | Praense / Carlos Alberto | Polca |
Sempre Mulher | Peão Carreiro / Praense | Tango |
Beija-Flor Da Meia Noite | Praense / Prado Júnior | Rojão |
Segredo Do Pensamento | Praense / Teodoro | Polca |