Sete Palavras (SIDSOM RICD 053) - (2006) - Pedro Bento e Zé Da Estrada
Mala No Baile
Eu gosto de vanerão, xote e forro e arrasta-péÂ
Mas só entro no bailão quando estou com a cara cheia de méÂ
Gosto de mulher bonita mulher feiosa não me fascinaÂ
Eu entro no rala-rala de cuca cheia em ponto de balaÂ
Viro uma mala atrás das meninasÂ
A sanfona chora e eu mando vêÂ
Com a minha dama eu puxo assuntoÂ
Mas não escuto ela responderÂ
Dali vou pra outro baile chego dizendo não me irriteÂ
Vou entrar nessa porcaria e não tem porteiro que me interdite
Eu entro cercando frango já vou dançar a fim de conquistaÂ
Com a dama dançando eu saio ela me segura se não eu caioÂ
Eu me espalho em plena pistaÂ
Arrastando a bota de cabeça tontaÂ
Finjo que não ouço se alguém falaÂ
Esse cara e mala demais da contaÂ
De taboa da mulherada em cada baile recebo eu um feixeÂ
E no fim da madrugada o que cair na rede pra mim é peixeÂ
Se a bonita não me quer pego qualquer bruxa só por pirraçaÂ
A primeira que der bola no hotel comigo vai sem de moraÂ
Nem que na hora eu derrube a praçaÂ
Pra minha mulher lá em casa eu viro um patifeÂ
E ultimamente to meio loucoÂ
De levar soco no pé do chifre
Sete Palavras
Deus amou tanto este mundo o mundo não correspondeu
Então Deus mandou os profetas, mas ninguém obedeceu
Deus mandou seu próprio filho, mas ninguém não conheceu
Quando ele perambulou teve porta que fechou na hora que ele bateu
Pra salvar a humanidade o nosso senhor nasceu
Trinta e três anos de idade neste mundo ele viveu
Deus de infinita bondade do mundo compadeceu
Ele deu a própria vida pra juntar a ovelha querida que do rebanho se perdeu
Na hora da santa ceia beijou os pés dos discÃpulos seus
Em seguida ele falou vocês façam como eu
Vou pra casa de meu pai de onde a gente desceu
Um de vós vai me trair até Pedro vai fingir que nunca me conheceu
Levantou os olhos pro céu pegou o pão e benzeu
Esse pão é o meu corpo cada discÃpulo comeu
Esse vinho é o meu sangue cada discÃpulo bebeu
Judas atirou no chão aquele pedaço de pão saiu da mesa e correu
Trinta Moedas de prata foi o quanto recebeu
No horto da oliveiras levou soldado e prendeu
Jesus preso e amarrado calado permaneceu
Depois de tanto maltrato já gritaram a Pilatos crucifique o galileu
Na hora da sua morte a Terra empalideceu
Trovejou de sul a norte Judéia toda tremeu
O véu do templo rasgou Pilatos se arrependeu
Um sorria outro chorava Jesus disse essas palavras que na cruz ele morreu
Pai, perdoa-os eles não sabem o que estão fazendo
Pai, em tuas mãos entrego meu espÃrito
Tudo está consumado tudo está consumado
Dodói
Briguei com ela pra fazer ciúmesÂ
Pra ver o amor que tinha entre nós
A coitadinha ficou doenteÂ
E de repente ficou dodóiÂ
Ficou dodói, ficou dodóiÂ
Ficou dodói, ficou dodóiÂ
A coitadinha ficou doenteÂ
E de repente ficou dodóiÂ
Não brigo mais não faço mais assimÂ
O seu dodói também dói em mimÂ
Não brigo mais não faço mais assimÂ
O seu dodói também dói em mimÂ
Brigar pra que se está tudo bemÂ
Só pra sofrer chorar de paixãoÂ
Quando a cabeça não pensa e aprontaÂ
Quem paga a conta é o coração
Ficou dodói, ficou dodóiÂ
Ficou dodói, ficou dodóiÂ
A coitadinha ficou doenteÂ
E de repente ficou dodóiÂ
Não brigo mais não faço mais assimÂ
O seu dodói também dói em mimÂ
Não brigo mais não faço mais assimÂ
O seu dodói também dói em mimÂ
O Velho Dançou
O velho dançou sem toque musical
Arranjou menina nova se casou e se deu mal
O velho dançou, o velho dançou
Velho rico e vaidoso de tamanha estupidez
O dinheiro compra tudo veja só o que ela fez
Ele tem sessenta anos, a menina dezesseis
Quer carinho todo dia por não ter mercadoria ganha só uma vez por mês
O velho dançou, o velho dançou
O velho toma remédio cada vez fica pior
Ele toma catuaba e caldo de mocotó
Come ovo de codorna, bebe guaraná em pó
Esse velho é capaz de fazer o que Ãndio faz pega a cobra e dá um nó
O velho dançou sem toque musical
Arranjou menina nova se casou e se deu mal
O velho dançou, o velho dançou
De que vale ter riqueza, carro novo, casa cheia
Coquetel lá boate nos estrangeiro passeia
Quando é hora de amar oh, meu Deus que coisa feia
Seu relógio é uma heresia nunca marca meio dia, ele cai marca seis e meia
Prega Fogo
Eu sou peão de rodeio sou famoso sou bacana
Se o cavalo é pulador o peão que leva a fama
Se a mulher é bonita meu coração logo gama
Não adianta ser bonita tem que ser boa de cama
Tô dançando, tô girando tô gostando, estou no meio
Seja negra ou morena loira eu levo pareio
Eu não tenho preconceito to no meio desse povo
Seja nova ou coroa tá de jeito, eu prego fogo
Montei muito touro bravo fiquei rico, fiz a fama
Meu coração é safado gosta, mas não se apaixona
Quando fala em casamento eu não gosto desse enguiço
Pra casar sou muito novo, eu não quero é compromisso
Tô dançando, tô girando tô gostando, estou no meio
Seja negra ou morena loira eu levo pareio
Eu não tenho preconceito to no meio desse povo
Seja nova ou coroa tá de jeito, eu prego fogo
Viola Minha Viola
Minha viola, minha viola que chora triste nos braços meus
Minha viola, minha viola que triste sorte que Deus nos deu
Minha viola, minha viola que chora triste nos braços meus
Minha viola, minha viola que triste sorte que Deus nos deu
Vivo cantando sem consolo se lastimando desta minha dor
Só minha viola é que me consola vivendo ausente do meu amor
Se estou chorando eu penso nela, se estou sorrindo penso também
Não sei se ela pensa em mim só sei que pena de mim não tem
Minha viola, minha viola que chora triste nos braços meus
Minha viola, minha viola que triste sorte que Deus nos deu
Minha viola, minha viola que chora triste nos braços meus
Minha viola, minha viola que triste sorte que Deus nos deu
Viver sem ela é o meu destino esta cabocla nunca me quis
Só minha viola que me consola nos braços dela sou mais feliz
Já me disseram que estou magoado, mas minha mágoa logo se vai
A minha viola é o meu consolo leva pra longe meus tristes ais
Minha viola, minha viola que chora triste nos braços meus
Minha viola, minha viola que triste sorte que Deus nos deu
Minha viola, minha viola que chora triste nos braços meus
Minha viola, minha viola que triste sorte que Deus nos deu
Duas De Vinte
Pra descansar minha velha, acabei fiz o seguinte
Conversei muito com ela pra ver que não é assim
Foi uma conversa boa, foi um negócio de amigo
Mandei só limpar a casa cozinhar , lavar e passar, o resto deixa comigo
Reclama que esta cansada, e agora não dá mais
Chega a noite quer dormir e aà como é que faz
Eu entendo lado dela, isso é fácil e muito simples
Pra não ficar sem carinho acho que o melhor caminho é arrumar duas de vinte
Pra descansar minha velha, acabei fiz o seguinte
Conversei muito com ela pra ver que não é assim
Foi uma conversa boa, foi um negócio de amigo
Mandei só limpar a casa cozinhar , lavar e passar, o resto deixa comigo
Era só manha da velha, estava escondendo o jogo
Quando viu que era bobeira o negócio pegou fogo
Agora só pensa naquilo, a velha endoidou de vez
Estou ficando quase louco, passando um sufoco pra tomar conta das três
Pra descansar minha velha, acabei fiz o seguinte
Conversei muito com ela pra ver que não é assim
Foi uma conversa boa, foi um negócio de amigo
Mandei só limpar a casa cozinhar , lavar e passar, o resto deixa comigo
Incendiando O Pavio
Essa mulher acendeu o meu pavioÂ
Mas onde é que já se viu provocação desse jeitoÂ
Me encarando como se eu fosse uma iscaÂ
Dos olhos soltando chispa me queimando aqui no peitoÂ
Além de tudo é bonita e gostosonaÂ
Ela me bota na lona no momento que quiserÂ
Fogo nos olhos pra não dizer que é no raboÂ
To de pavio incendiado por causa dessa mulherÂ
Essa mulher acendeu o meu pavioÂ
Mas onde é que já se viu provocação desse jeitoÂ
Me encarando como se eu fosse uma iscaÂ
Dos olhos soltando chispa me queimando aqui no peitoÂ
Ela bem sabe que o homem vira trouxaÂ
Quando vê um par de coxa se atira na foliaÂ
E nesse hora entra em crise profundaÂ
E o respeito vai pra bunda e tá feita a porcaria
Essa mulher acendeu o meu pavioÂ
Mas onde é que já se viu provocação desse jeitoÂ
Me encarando como se eu fosse uma iscaÂ
Dos olhos soltando chispa me queimando aqui no peitoÂ
Barretos Portal Do ParaÃso
Toda cidade grita e vibra de emoção
Quando se ouve ao longe o grito de um peão
Toda cidade grita e vibra de emoção
Cinquenta anos gritando: segura peão
Meus olhos brilham quando chega o mês de agosto
É quando acaba um ano inteiro de saudade
Há um sorriso dominante em cada rosto
Quando esta festa toma conta da cidade
E toda gente se enfeita a luz do dia
Trás alegria até na aba do chapéu
De todo lado cada um trás um sorriso
Ao portal do paraÃso meu pedacinho de céu
Toda cidade grita e vibra de emoção
Quando se ouve ao longe o grito de um peão
Toda cidade grita e vibra de emoção
Cinquenta anos gritando: segura peão
O mundo inteiro vira os olhos só pra ver
Esta cidade linda do interior
Quando uma fera faz de tudo pra vencer
E o perigo é quem laça o laçador
De toda parte vem cowboy mostrar a arte
Laço de couro, um braço forte e um redomão
E todo mundo se admira da bravura
De peão nessa aventura nesse pedaço de chão
Toda cidade grita e vibra de emoção
Quando se ouve ao longe o grito de um peão
Toda cidade grita e vibra de emoção
Cinquenta anos gritando: segura peão
Pantera Do Asfalto
Com destino a Curitiba ao passar por Juquitiba dirigindo meu trucão
Quando num dado momento um alguém do acostamento surgiu me acenando a mão
Ao ver aquela menina ali no meio da neblina eu parei o caminhão
Dona de tanta beleza aquela linda princesa balançou meu coração
Feito um caminhão solto na banguela
Eu fiquei xonado e desgovernado de amor por ela
Todo bom caminhoneiro também é hospitaleiro e gosta muito de ajudar
Perguntei pra onde ia de onde vinha e o que fazia e ela me mandou calar
Isto aqui é um assalto sou a pantera do asfalto estou aqui pra te roubar
Eu estou falando serio vê se faz tudo que eu quero para não me machucar
Feito um caminhão solto na banguela
Eu fiquei xonado e desgovernado de amor por ela
E me disse com sorriso você tem o que eu preciso, mas tem que ser do meu jeito
Tire o caminhão da pista e por favor não resista vê se faz tudo direito
Já foi me beijando a boca e arrancando a minha roupa, sem pudor, sem preconceito
E depois de saciada feito uma gata mimada cochilou junto ao meu peito
Feito um caminhão solto na banguela
Eu fiquei xonado e desgovernado de amor por ela
E chegando em Registro como estava previsto paramos pra tomar um café
Enquanto fui ao banheiro com outro caminhoneiro a malvada deu no pé
E por causa dessa flor me tornei um sofredor só penso nessa mulher
Não roubou meu caminhão, mas levou meu coração e jogou num canto qualquer
Feito um caminhão solto na banguela
Eu fiquei xonado e desgovernado de amor por ela
E hoje por onde passo o mesmo apelo eu faço em busca de informação
Sempre tem um companheiro é mais um caminhoneiro com a mesma situação
De carona em carona quem por ela se apaixona acaba sempre na mão
Meu amigo do volante cuidado com essa assaltante vai roubar seu coração
Feito um caminhão solto na banguela
Eu fiquei xonado e desgovernado de amor por ela
Preto Velho Sebastião
Preto velho Sebastião escravo do Coronel Fermino
Lá na fazenda do Engenho d’água
Preto bom benzedor sabia de tudo ouçam sua história
Lá no fundo da varanda fica aquele fumaceiro
Quando o preto Sebastião saboreia o seu palheiro
A procedência do fumo ele sabe pelo cheiro
No seu banco ali sentado mergulhado no passado conta caso o dia inteiro
Preto velho Sebastião benzedor e respeitado
Cura quebranto e defruço, zique-ziza e mau olhado
Espinhela caÃda, cobreiro e bucho virado
Simpatia tem de sobra, cura picada de cobra doutor fica admirado
Sua idade ninguém sabe por que não foi registrado
Tá beirando centenário mais ou menos aproximado
Respeita todos costumes lá dos seus ante passadosÂ
A sua crença mão muda o seu galhinho de arruda tá na orelha pendurado
Ele sente a natureza e acerta com precisão
A hora que vai chover se vai ter raio ou trovão
Já desviou tempestade roda moinho e furacão
Oxalá guie seus passos um axé e um abraço preto velho Sebastião
VÃdeo Tape Da Lembrança
Ontem eu dei um pulo passado pisei por trilhos de gado no chão onde me criei
Fui ver de perto a beleza da cascata que se esconde atrás da mata onde muito me banhei
Vi de perto a linda garça branca com seu voo que se encanta margeando o ribeirão
Também ouvi uma orquestra em algazarra das pequeninas cigarras anunciando outro verão
No vÃdeo-tape da lembrança outra vez me vi criança tão peralta e sonhador
E na paineira em sua casca ressecada o nome da mulher amada que foi meu primeiro amor
A noite tudo ali é tão bonito brilha estrela no infinito feito taças de cristais
Até a lua e seu valente guerreiro ilumina o meu terreiro aumentando a minha paz
A madrugada com a sua brisa mansa me embalou igual criança, na varanda adormeci
Os passarinhos me fizeram acordar só pra ver o sol raiar no sertão onde eu nasci
No vÃdeo-tape da lembrança outra vez me vi criança tão peralta e sonhador
E na paineira em sua casca ressecada o nome da mulher amada que foi meu primeiro amor
Saudações À Minas
Oh! Minas Gerais oh! Minas Gerais
Sou amigo dos mineiros esse povo é bão demais
Sou amigo dos mineiros esse povo é bão demais
Terra de mulher bonita e de homens competentes
Juscelino Kubitschek foi um grande presidente
Viva o norte de Minas viva o vale do aço
Zona da Mata é gigante que sempre seguiu adiante
Na grandeza dos seus passos
Oh! Minas Gerais oh! Minas Gerais
Sou amigo dos mineiros esse povo é bão demais
Sou amigo dos mineiros esse povo é bão demais
Chão de Minas é florido pelos grandes cafezais
O Triângulo Mineiro enfeita Minas Gerais
A riqueza do pecuária o zebu de uberaba
Uberlândia dos amores tem o perfume das flores
A brisa de Ituiutaba
Oh! Minas Gerais oh! Minas Gerais
Sou amigo dos mineiros esse povo é bão demais
Sou amigo dos mineiros esse povo é bão demais
Falando em Minas Gerais meu coração estremece
Faz lembrar Chico Xavier a ele eu rezo uma prece
Parabéns Belo Horizonte sua beleza é demais
Sou feliz e não reclamo porque a mulher que amo
Reside em Minas Gerais
Oh! Minas Gerais oh! Minas Gerais
Sou amigo dos mineiros esse povo é bão demais
Sou amigo dos mineiros esse povo é bão demais
Como pode um peixe vivo viver fora da água fria
Como pode um peixe vivo viver fora da água fria
Como pode um peixe vivo viver fora da água fria
Como pode um peixe vivo viver fora da água fria
Desafio Da Cana Verde
Olê, olê, olê, olá desafio da cana-verde agora vamos cantar
Olê, olê, olê, olá desafio da cana-verde agora vamos cantar
Zé da Estrada ronca alto que é valente e bom de pé
Vejo ele todo dia apanhando da mulher
Olê, olê, olê, olá desafio da cana-verde agora vamos cantar
Cala a boca Pedro Bento sujeitinho fuxiqueiro
Todo mundo tá sabendo que você é cachaceiro
Olê, olê, olê, olá desafio da cana-verde agora vamos cantar
É verdade Zé da Estrada gosto de molhar o gogó
Quem não bebe não faz nada, leva a vida de um bocó
Olê, olê, olê, olá desafio da cana-verde agora vamos cantar
Pedro Bento eu sei que tu vive na porta da escola
Pedindo pra molecada um dinheirinho de esmola
Olê, olê, olê, olá desafio da cana-verde agora vamos cantar
É mentira Zé da Estrada por que ganho pra cantar
Eu não sou que nem você pra comer tem que roubar
Olê, olê, olê, olá desafio da cana-verde agora vamos cantar
Pedro Bento eu vi você na rua quase sem roupa
Vi um cachorro sarnento a lamber a tua boca
Olê, olê, olê, olá desafio da cana-verde agora vamos cantar
Zé da Estrada o povo diz que eu sou violeiro charmoso
Eu não sou que nem você que é metido e mentiroso
Olê, olê, olê, olá desafio da cana-verde agora vamos cantar
Vamos fazer um acordo, o povo já deu risada
O abraço do Pedro Bento e o abraço do Zé da Estrada
Olê, olê, olê, olá desafio da cana-verde agora vamos cantar
Os Grandes Nomes Da História
Ta nos livros, tá na historia, tá nos versos e na poesia
O nome dos grandes homens, do tempo da monarquia
O história do Brasil que na escola a gente lia
Martim Afonso de Souza, em São Vicente dizia
Grandes foram os bandeirantes, Borba Gato e Fernão Dias
O velho Domingos Jorge, Paschoal Moreira e José Dias
O Raposo e Anhanguera com os Ãndios combatia
Em busca de ouro e prata naquela selva bravia
Grande foi o Men de Sá, Zé Bonifácio dizia
Que Anchieta fundou São Paulo com os Ãndios convivia
Coitado do Tiradentes só morreu por que queria
Libertar os brasileiros do julgo e da tirania
Outro grande foi Dom Pedro que na opulência vivia
Proclamou a independência que os brasileiros pediamÂ
Velho Barão do Rio Branco libertou sua escravaria
Grande das forças armadas foi o Duque de Caxias
PatrocÃnio e Castro Alves abolição defendia
Pra acabar com a escravidão princesa Isabel surgia
Já falei de todos os nomes, mas só um serve de guia
É Jesus de Nazaré filho de virgem Maria
Minha Vida Minha Moda
Sentado no meu banquinho acendo um cigarro e pito
Passo a mão nos meus cabelos e olho pro infinito
Meu pensamento vagueia no tempo que eu fui solteiro
Viajava pro mundo inteiro garboso e muito bonito
Às vezes me vejo em sonho cantando muito feliz
Vejo a plateia aplaudindo gritando e pedindo bis
Acordo e fico pensando que já fui muito famoso
Fui violeiro caprichoso que muito sucesso fiz
Eu olho pro meu netinho e sinto o peso da idade
Quantas meninas bonitas eu fiz chorar de saudade
Cantando com minha viola a mais bonita canção
Choro de recordação meu tempo de mocidade
Minha fiel companheira me vê tristonho a chorar
Ela tenta com carinho querendo me consolar
Ela sabe que já fui famoso e bom violeiro
Já se faz tanto janeiro é à volta que o mundo dá
Eu olho no espelho e vejo um rosto velho cansado
Fecho os olhos com tristeza recordando o meu passado
A velhice é o fim da vida, mas tive tanta vitória
Deixo meu nome na história e muito disco gravados
Porto Da Monções
Porto Feliz das bandeiras de história e tradição
Dos heróis, dos bandeirantes do remoÃdo varejão
Da bugrada e dos escravos dos enormes paredão
Porto Feliz das bandeiras das canoas e batelão
Canoeiros, canoeiros bandeirantes do sertão
Porto Feliz das bandeiras de história e tradição
Nas margens do rio Tietê logo após o paredão
Nossa Senhora da Penha protegia a povoação
Na sua igreja modesta todo o povo em oração
Abençoa os que partiam lá pros confins do sertão
Canoeiros, canoeiros bandeirantes do sertão
Porto Feliz das bandeiras de história e tradição
Eram muitos que seguiam naquela dura jornada
Do Porto até Cuiabá às vezes em busca do nada
Morriam de fome e frio muitas vezes de emboscada
Pelos Ãndios Guaianazes muitas vidas eram tiradas
Canoeiros, canoeiros bandeirantes do sertão
Porto Feliz das bandeiras de história e tradição
Bandeirantes que lutavam desbravando o nosso chão
Nos lugares que paravam formaram povoação
Ensinando e educando civilizando o sertão
Foi pioneiro os bandeirantes nessa colonização
Canoeiros, canoeiros bandeirantes do sertão
Porto Feliz das bandeiras de história e tradição
Músicas do álbum Sete Palavras (SIDSOM RICD 053) - (2006)
Nome | Compositor | Ritmo |
---|---|---|
Mala No Baile | Praense / Dinei | Rojão |
Sete Palavras | Luizinho Rosa | Cururu Piracicabano |
Dodói | Pedrinho / Genir De Camargo | Rojão |
O Velho Dançou | José Teixeira / Silvestre | Rojão |
Prega Fogo | Pedrinho / Genir De Camargo | Arrasta-pé |
Viola Minha Viola | Pedro Bento / Hudson Leme | Rojão |
Duas De Vinte | Pedrinho / Genir De Camargo | Arrasta-pé |
Incendiando O Pavio | Bruno Neher | Rojão |
Barretos Portal Do ParaÃso | Paulo Azarias / Marinah | Rojão |
Pantera Do Asfalto | José Teixeira / J. M. Rita | Moda De Viola e Rojão |
Preto Velho Sebastião | Pedro Bento / Ademar Braga | Toada Balanço |
VÃdeo Tape Da Lembrança | Pedro Bento / Joel Da Silva | Toada |
Saudações À Minas | Donizete Santos | Rojão |
Desafio Da Cana Verde | Pedro Bento | Arrasta-pé |
Os Grandes Nomes Da História | Pedro Bento / Roque José De Almeida | Cururu Piracicabano |
Minha Vida Minha Moda | Pedro Bento | Cateretê |
Porto Da Monções | Pedro Bento | Cururu |