Zé Carreiro E Carreirinho - 78 RPM 1955 (CONTINENTAL 17146) - (1955) - Zé Carreiro e Carreirinho
Despedida De Solteiro
Meus amigos e colegas das noites enluaradas
Dos violões em serenata no romper da madrugada
Hoje dou a despedida pra vocês companheirada
Deixo minha mocidade aqui nesta encruzilhada
Vocês vão por um caminho eu sigo por outra estrada
Vou deixar a serenata no passado sepultada
No clarão da lua cheia na poeira das estradas
Quando estiver bem velhinho que eu lembrar as horas passadas
Desta vida de solteiro que será sempre lembrada
Muitas lágrimas de dor vai ser por mim derramada
Pra enfrentar a nova vida levo junto a minha amada
A flor que na mocidade do jardim foi apanhada
Vamos seguindo juntinhos e quando a vida cançada
Nos destruir como a rosa pelo vento desfolhada
Juntinhos também seguimos pra derradeira morada
Último Adeus
Vem a aurora raiando distante vou-me embora daqui soluçando
Seu amor para outro pertence não convém mais ficar esperando
Se seus lábios ingratos pudessem despedindo uniram-se aos meus
Esta valsa sentida que eu canto ouvirias baixinho meu último adeus
Adeus talvez não te vejo mais se ouvir dentro da noite os meus ais
Não procure saber por que choro e depois se souber que eu morri
Não lastime que a morte é um alÃvio e a vida é tão triste ausente de ti
E de branco com outro ao seu lado quando a escada da igreja descia
Era a noiva mais linda da tarde e eu era o que mais padecia
O seu véu e a grinalda de flores aumentavam os encantos seus
Vendo o povo lhe dar parabéns compreendi que era aquele o meu último adeus
Adeus talvez não te vejo mais se ouvir dentro da noite os meus ais
Não procure saber por que choro e depois se souber que eu morri
Não lastime que a morte é um alÃvio e a vida é tão triste ausente de ti
Músicas do álbum Zé Carreiro E Carreirinho - 78 RPM 1955 (CONTINENTAL 17146) - (1955)
| Nome | Compositor | Ritmo |
|---|---|---|
| Despedida De Solteiro | Zé Carreiro / José Fortuna | Cateretê |
| Último Adeus | José Fortuna / Fernandes | Rancheira |